QUEIXUMES!

“De Deus Pai nunca esqueço,

nem tampouco dos amigos.

À noite eu oro e agradeço,

e feliz, então bendigo.” (Maria de Fatima Delfina\RJ)

Q U E I X U M E S !

Um brilho atrás do edifício,

quase seis horas e meia,

hoje é muito mais difícil

ver surgir a lua cheia.

A natureza então chora...

Nas latas prendem sardinhas...

E o poeta assim implora:

- Por favor, solte as bichinhas!

Nasci nu sem documento.

Com roupas me enterrarei...

Inútil procedimento,

porque nu eu voltarei!

Eu nasci pra reclamar.

Pois tudo que é demais, mata...

Por isso vou perguntar:

- Tenho sangue de barata?

As eras vão-se mui loucas.

Pelos versos que eu já fiz,

por tantas cabeças ocas,

não dá para ser feliz!

01/03/2014 - DILSON - NATAL/RN.

(Trovas para o meu próximo livro:

“ARTEtroversando” só trovas, somente.)