Tovras Engasgadas
Não cantarei mais a desgraça, só o amor
Não quero saber de política ou religião
Vou curtir minha morena e sentir seu calor
Até que me caía os dentes e me falte o pão
Vou andar descalço, cheirando a flor
Beijar meu primeiro filho, brincando no chão
Mostrando a ele, o que realmente tem valor
Quem sabe irei voltar, até para o sertão
Morar novamente na casa de barro do interior
Só não vou carregar santo e seguir procissão
Mas vou banhar de açude, e no mato fazer cocô
Por fim vou esquecer estudos e profissão