Saudade impertinente.

Hoje eu acordei calado

Com o coração apertado

E com vontade de chorar

Sem nenhuma inspiração

Desprovido de emoção

Só com a intenção de parar.

Lá por volta do meio dia

No meu peito ainda doia

Aquele vazio danado

Mas eu queria olhar pra frente

A saudade impertinente

Só me levava ao passado.

Caiu uma tarde chuvosa

E como o espinho de uma rosa

Que machucando me deixava inquieto

Mas na alma flutuava

Algo que me impulsionava

Diz,voltar no tempo não é correto.

E quando chegou a noite

Como o estalo de um açoite

Querendo me fazer confessar

Gritar que te amo muito

E que o meu maior intuito

É pra todo o sempre te amar.

Mas o que isso adiantaria

Pois só na frase da poesia

Que talvez ela nem vai ler

É que isso fica registrado

Os traços deste poeta apaixonado

Só com a intenção de te ver.

E foi então que eu decidi

Hoje mais cedo eu vou dormir

É ,é isso que vou fazer

Quem sabe dormindo eu sonho

E o teu semblante risonho

Pra me acalmar eu posso ver.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 08/11/2007
Código do texto: T729348
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