Serenata
Serão várias as vezes que repito
Ao teu ouvido um sunsurrar tão leve
Que teu espírito talvez se atreve
Ficar com um semblante mais bonito.
Eu não sou gênio, amor, mas acredito
No amor, que amar não seja um ato breve
É uma profissão de fé que se deve
Seguir, até o derradeiro grito.
Porém tudo o que nos une e enlaça
Não admite que seja tudo graça
Num mundo tão distante deste chão...
Porém, logo o arrependimento vem
E vou a ti, tu vens a mim também
Ambos a bradar numa voz: perdão!