Serenata

Serão várias as vezes que repito

Ao teu ouvido um sunsurrar tão leve

Que teu espírito talvez se atreve

Ficar com um semblante mais bonito.

Eu não sou gênio, amor, mas acredito

No amor, que amar não seja um ato breve

É uma profissão de fé que se deve

Seguir, até o derradeiro grito.

Porém tudo o que nos une e enlaça

Não admite que seja tudo graça

Num mundo tão distante deste chão...

Porém, logo o arrependimento vem

E vou a ti, tu vens a mim também

Ambos a bradar numa voz: perdão!

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 07/06/2021
Código do texto: T7273211
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