Coleções de trovas 18

Ter trovas

Nascemos de cada outrora,
De nascer de um bom monte,
De irradiar-se cada novo conte,
O querer ser amado demora.

Ter trovas de amor

O coração de um supérfluo,
E de incendeia cada aveia,
E como amar cada teia,
Esperando casa e recuo.

Ter trovas de dor

Os ermos e cada e se ventura,
Cada semente de cruz,
Amando ela nossa luz,
O querer ser se candura.

Ter trovas de ardor

O horizonte de cada voz,
E de imitar cada ontem,
De fazer sempre cem,
E de derivares dos.

Ter trovas boas

O remido corpo de ovação,
Cálida orada em coração,
A sesmaria um providente,
Ser simples assim vente.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/05/2021
Código do texto: T7261610
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