VACINA


A vida vou adiando
nesta interminável quarentena
e o tempo que vai passando
ao isolamento me condena.

Um bando de amadores
determina minha sina
sem dó e sem pudores
vai sonegando a vacina.

Nem pergunta o que acho
sobre essa tal Cloroquina
vai me empurrando goela abaixo
quando o que eu quero é vacina.

Me oferece Ivermectina
mas rejeito lombrigueiro
só quero logo a vacina
que é medicamento certeiro.

Já dura demais a quarentena.
Em casa trancafiada
tenha dó, tenha pena
estou ficando angustiada!.

Só a salvadora vacina
pra me tirar do confinamento
é o que a ciência me ensina
neste terrível momento.

Vacina é o que mais quero.
Pare de negar a evidência!
Chega de lero-lero!
Mande vacina com urgência!



Vacina? Sim!


Registro a interação inspirada do poeta Jota Garcia

Daqui também faço coro
Ao teu pedido insistente
É até um desaforo
Que falte vacina pra gente.



 
Aloysia
Enviado por Aloysia em 16/02/2021
Reeditado em 25/02/2021
Código do texto: T7186017
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