MIL PERDÕES MARIANA,
 
Tenho certeza que foi vítima,
De uma peste nacional;
Infelizmente não a última,
De um machismo amoral.
 
Envergonhado de ser humano,
Não consigo me calar;
Com o ato desumano,
Que acabou de nos ultrajar.
 
Já houve estupro culposo,
E foi na casa do rábula;
Após nove meses lodoso,
Nasceu então este crápula.
 
Seu nome me nego a escrever,
Pois tenho vergonha na cara;
Mas devia mesmo apodrecer,
Na cadeia com o cara da tara.
 
Não sei quem é mais culpado,
De crime tão abjeto;
Na realidade hediondo,
Qual dos membros do “quarteto”.
 
O maior é o autor,
Depois vem o advogado;
Logo após o promotor,
Ou o juiz também tarado.
 
Mariana que você receba,
As bênçãos de JEOVÁ;
E que sem ódio perceba,
Que Ele também desaprova.
 
O supremo tão “vigilante”,
Nos passos do Bolsonaro;
Que observe um instante,
O que ocorre no judiciário.
 
 
Provérbios 28,1 Os maus fogem mesmo quando ninguém os persegue. Mas os justos são tão confiáveis como um leão.