LEMBRANÇAS DE GURI
Não vi, da janela em que habito
Os campos e as canhadas,
Nem os sonhos de gineteada
Dos tempos que era Guri
Olhei ao longe e não vi
Meus sonhos de liberdade
Hoje sofro de saudades
Da querência onde nasci!!!
Procurei a gurizada
Correndo no arvoredo
Procurei os meus brinquedos
Companheiros de jornada
Mas me faltava a peonada
pras batalhas imaginarias
Onde meu potro malacara
Era feito de taquara.
Mas que saudade daquele tempo
Onde o horizonte era um sonho
E hoje me encontro tristonho
Bem longe de onde eu nasci
Mas novamente me vejo ali,
Em um entrevero medonho
Onde o Guri dos meus sonhos
Ainda teima em ser Guri!!!