LEMBRANÇAS DE GURI

Não vi, da janela em que habito

Os campos e as canhadas,

Nem os sonhos de gineteada

Dos tempos que era Guri

Olhei ao longe e não vi

Meus sonhos de liberdade

Hoje sofro de saudades

Da querência onde nasci!!!

Procurei a gurizada

Correndo no arvoredo

Procurei os meus brinquedos

Companheiros de jornada

Mas me faltava a peonada

pras batalhas imaginarias

Onde meu potro malacara

Era feito de taquara.

Mas que saudade daquele tempo

Onde o horizonte era um sonho

E hoje me encontro tristonho

Bem longe de onde eu nasci

Mas novamente me vejo ali,

Em um entrevero medonho

Onde o Guri dos meus sonhos

Ainda teima em ser Guri!!!

João Ivo
Enviado por João Ivo em 30/10/2020
Reeditado em 06/11/2020
Código do texto: T7100072
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