VÔO
Asas do tempo que me levam
Pelo céu do destino incerto.
E me faz voar, sempre voar,
E querer chegar a algum lugar.
Me perco por nuvens pardas
Adversidades e o minuano.
Adiante, o azul tão infinito,
Alenta meu coração aflito.
Asas do tempo, seguem batendo
Sou de voos bem inconsequentes.
Do nada predadores repentinos,
vem, e são vários, os destinos.
Desesperanças, incertezas à frente.
Ventos de rufadas tão duvidosas.
Quisera prever o que vem adiante,
E evitar assim um destino errante.
Mas sigo. Vou em voos pelos céus,
e Minhas causas perdidas, ora vãs.
Evito o abismo na imensidão anil.
Rumo a incertezas mas, voo a mil.