VÔO

Asas do tempo que me levam

Pelo céu do destino incerto.

E me faz voar, sempre voar,

E querer chegar a algum lugar.

Me perco por nuvens pardas

Adversidades e o minuano.

Adiante, o azul tão infinito,

Alenta meu coração aflito.

Asas do tempo, seguem batendo

Sou de voos bem inconsequentes.

Do nada predadores repentinos,

vem, e são vários, os destinos.

Desesperanças, incertezas à frente.

Ventos de rufadas tão duvidosas.

Quisera prever o que vem adiante,

E evitar assim um destino errante.

Mas sigo. Vou em voos pelos céus,

e Minhas causas perdidas, ora vãs.

Evito o abismo na imensidão anil.

Rumo a incertezas mas, voo a mil.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 29/10/2020
Código do texto: T7099023
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