NO SUPREMO, TEM JUSTIÇA?
 
Celso de Melo aposenta.
Não é mais juiz do supremo;
Cínico discurso apresenta,
Foi muito amigo do demo.
 
Não sei quem é mais bandido,
Indicado ou indicador;
Um a menos a ser banido,
Com princípios de ditador.
 
Conivente com absurdos,
“Perpetuados em nome da lei”;
Naquele plenário de surdos,
Que vivem uma vida de rei.
 
Espero que o substituto,
Demore a se corromper;
Pois criaram um “estatuto”,
“Ai de quem nos constranger”.
 
É um bando de “intocáveis”,
Que nos custam uma fortuna;
Como os antigos coronéis,
Têm sua própria tribuna.
 
Será que consegue dormir,
Com o peso da consciência;
Fez sua toga denegrir,
Vai precisar de clemência.