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"Perdoar nunca foi belo quando se julgam tiranos."
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Luís Murat (1861/1929)
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"Perdoar nunca foi belo quando se julgam tiranos."
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Luís Murat (1861/1929)
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Luís Norton Barreto Murat foi um jornalista, poeta, filósofo e político brasileiro natural de Itaguaí, Rio de Janeiro. Foi o fundador da Cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras e recebeu o acadêmico Humberto de Campos. Foi batizado em 4 de maio de 1862 na igreja do distrito de São José da Cacaria, em Piraí. Filho do Dr. Thomas Norton Murat e Antonina Barreto Murat. Seus padrinhos foram Luís Murat e Maria Norton Murat. Este assento se encontra nas folhas 70 e 71 do livro 1 de batismo da Matriz de São José da Cacaria. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo em 17 de março de 1886. Sua estreia literária deu-se em São Paulo, em 1879, no Ensaio Literário, órgão do clube literário Curso Anexo, redigido por ele e outros colegas. Mudou-se para o Rio de Janeiro e abraçou o jornalismo, e seus artigos captavam as atenções gerais. Publicou seu primeiro livro de poesias, Quatro poemas, em 1885. Fundou o jornal Vida Moderna (10 julho de 1886 a 25 junho de 1887) com Artur Azevedo, em que colaboravam também Araripe Júnior, Xisto Bahia, Coelho Neto, Alcindo Guanabara, Guimarães Passos e Raul Pompeia, dentre outros. Depois contribuiu para a Cidade do Rio, de José do Patrocínio, e em A Rua, com Olavo Bilac e Raul Pompéia, além outros jornais cariocas. Usava eventualmente pseudônimo Franklin. Jornalista combativo, teve participação significativa nas campanhas em prol da Abolição e pelo advento da República. Em janeiro de 1890, publicou o poema dramático A última noite de Tiradentes, em folhetim, na Gazeta de Notícias. No mesmo ano, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, aos 29 anos de idade, e atravessou várias legislaturas. Foi também secretário geral do governo fluminense e escrivão vitalício da provedoria da cidade, que era então Capital Federal. Demonstrou oposição a Floriano Peixoto, recebendo ordem de prisão, mas os privilégios parlamentares o pouparam. Começou a escrever, então, para o jornal O Combate, atacando veementemente o presidente. Na Revolta da Armada, em setembro de 1893, participava da redação do jornal Cidade do Rio, que publicou o manifesto do Almirante Custódio José de Melo. Esteve ao lado dos revoltosos na esquadra e foi preso. No Paraná, foi julgado e unanimemente absolvido. Poeta romântico, liga-se por cronologia à geração parnasiana, sendo suas manifestações como poeta difusas e pouco claras. Sofreu influências dos românticos Victor Hugo e Théophile Gautier, evidenciados na tendência para as imagens fulgurantes e para a exaltação verbal, e dos poetas nórdicos, ao expressar certas notas profundas, obscuridades e uma atmosfera de espiritualismo. Como poeta, era culto e investigador, e "fez a poesia sem parecer preocupado em filiar-se a uma escola". Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário Branco e Negro (1896-1898). Dentre seus descendentes, são atualmente conhecidos: a cineasta Lúcia Murat, sua sobrinha bisneta; seu sobrinho neto, o escritor, político e jurista Raphael Murat; e seus bisnetos, o escritor e dramaturgo Rodrigo Murat e o escritor e professor Fernando Murat.
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TROVA DO DIA - DXXVI
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"FOGO BRANDO"
Lareira ardendo de calor,
Tem frio e taças de vinho,
Enlaçando um doce amor,
Com desejos no caminho.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações meus agradecimentos):
20/09/20 00:42 - Isabelle Mara
Porém, neste clima abrasador,
que faz aqui no mmento,
fica dificil enlaçar o amor,
a não ser com o pensamento...
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20/09/20 14:06 - Antônio Souza
Tudo pronto cenário formado
Clima propicio pra fazer amor
Espero ansioso com todo cuidado
Tenho nas mãos a mais bela flor.
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20/09/20 16:24 - Luiza De Marillac Michel
Laços de Amor
Não vão se desfazer
Com esse intenso calor
Nessa trilha perfazer...
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20/09/20 21:10 - Joselita Alves Lins
Nesse frio desenfreado,
Uma lareira e um bom vinho,
É cenário adequado
Para troca de carinho.
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22/09/20 21:31 - Uma Mulher Um Poema
Nossos corpos emaranhados,
Queimando de desejo.
Entre carinhos e abraços,
O amor nos toma por inteiro.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações meus agradecimentos):
20/09/20 00:42 - Isabelle Mara
Porém, neste clima abrasador,
que faz aqui no mmento,
fica dificil enlaçar o amor,
a não ser com o pensamento...
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20/09/20 14:06 - Antônio Souza
Tudo pronto cenário formado
Clima propicio pra fazer amor
Espero ansioso com todo cuidado
Tenho nas mãos a mais bela flor.
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20/09/20 16:24 - Luiza De Marillac Michel
Laços de Amor
Não vão se desfazer
Com esse intenso calor
Nessa trilha perfazer...
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20/09/20 21:10 - Joselita Alves Lins
Nesse frio desenfreado,
Uma lareira e um bom vinho,
É cenário adequado
Para troca de carinho.
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22/09/20 21:31 - Uma Mulher Um Poema
Nossos corpos emaranhados,
Queimando de desejo.
Entre carinhos e abraços,
O amor nos toma por inteiro.
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