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"Até os maus livros são livros e portanto sagrados."
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Günter Grass (1927/2015)
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"Até os maus livros são livros e portanto sagrados."
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Günter Grass (1927/2015)
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Günter Wilhelm Grass foi um autor, romancista, dramaturgo, poeta, intelectual e artista plástico alemão natural da Cidade Livre de Danzigue, hoje Gdańsk, Polónia). Sua obra alternou a atividade literária com a escultura, enquanto participava de forma ativa da vida pública de seu país. Recebeu o Nobel de Literatura de 1999. Também é reconhecido como um dos principais representantes do teatro do absurdo da Alemanha. Seu nome é por vezes grafado Günter Graß. Filho de pais católicos polaco-alemães, aos dezessete anos foi convocado a servir nas forças armadas da Alemanha nazista na Waffen-SS. Ferido na guerra em 1945, foi preso em Marienbad, então Checoslováquia, e libertado no ano seguinte. Trabalhou em minas e fazendas e como aprendiz de pedreiro. Estudou desenho e escultura na Academia de Arte de Düsseldorf no final da década, frequentando a Academia de Artes de Berlim de 1953 a 1955. Já escrevia poemas, lidos para um grupo de escritores influentes, o Grupo 47, mas só depois de mudar para Paris, em 1956, passou a se dedicar à literatura e publicou seu primeiro êxito como escritor, o romance de crítica social "Die Blechtrommel" (O tambor, 1956). Seguiram-se "Katz und Maus" (1961) e "Hundejahre" (1963). Também escreveu poesias e peças de teatro, como em "Noch zehn Minuten bis Buffalo" (1957) e "Die Plebejer proben den Aufstand" (1965). De ideais políticos de esquerda, participou de forma ativa da vida pública de seu país e provocou polêmica em torno de sua produção, renovou a literatura alemã do pós-guerra por meio de textos de ironia e do grotesco, especialmente satirizando a complacente atmosfera do milagre econômico da reconstrução pós-nazista. Entre essas obras de produção mais recente está "Unkenrufe" (1992), traduzido no Brasil como Maus Presságios. Com uma obra que contesta, desde o início, as ideias nazistas que o atraíram na juventude, hoje é considerado o porta-voz literário da geração alemã que cresceu durante o nazismo, e descreve a si mesmo como um Spätaufklärer, um devoto da iluminação em uma era cansada da razão. Ainda destacam-se as novelas "Der Butt" (O linguado) (1977), "Das Treffen in Telgte" (1979) e "Die Rättin" (A ratazana) (1986). Grass casou-se com a dançarina Anna Margareta Schwarz em 1956, da qual se divorciou em 1978. Casou-se novamente em 1979, em Calcutá, com a organista Ute Grunert. Morreu na manhã de 13 de abril de 2015 em Lübeck, em decorrência de infecção pulmonar. Recentemente o mundo se chocou com a declaração de Grass, no seu novo livro "Descascando a cebola", de caráter autobiográfico, de sua participação como membro das Waffen-SS (braço militar das SS). Esta revelação fez muitos escritores e jornalistas posicionarem-se a respeito. Alguns desses posicionamentos foram publicados no jornal "O Estado de S. Paulo", no dia 27 de agosto de 2006. Os argumentos dividiram-se basicamente em dois, de um lado estavam os que declaravam que isso não invalidava o valor de seus romances, e que é preciso separar o escritor de sua obra, além de considerarem a pouquíssima idade de Grass quando atuou na Waffen-SS. Do outro, questionaram a demora de Grass em revelar esta participação.
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A TROVA DO DIA - DXXIV
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A TROVA DO DIA - DXXIV
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"SOMBRAS"
Mesmo que me abandones,
Minha sombra lhe seguirá,
E minhas noites insones,
Sempre irão lhe encontrar.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
18/09/20 20:56 - Joselita Alves Lins
Tu estás em minha mente,
Do raiar ao por do sol,
E assim será pra sempre,
Lindo que nem arrebol.
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19/09/20 09:46 - Antônio Souza
Gravei em ti um rastreador
Coisas devotas d'uma paixão
Onde estiveres terás meu amor
E cá comigo guardo teu coração.
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24/09/20 23:38 - Francisco Luiz Mendes
Um dia se acontecer
E de você me deixar,
Nada vai adiantar,
Porém vai sempre me ver.
Aliás, queiras ou não:
Do teu lado eu estarei,
Uma penumbra serei,
Feito carrapato em cão.
Aonde fores eu irei,
Afora nesse mundão.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
18/09/20 20:56 - Joselita Alves Lins
Tu estás em minha mente,
Do raiar ao por do sol,
E assim será pra sempre,
Lindo que nem arrebol.
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19/09/20 09:46 - Antônio Souza
Gravei em ti um rastreador
Coisas devotas d'uma paixão
Onde estiveres terás meu amor
E cá comigo guardo teu coração.
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24/09/20 23:38 - Francisco Luiz Mendes
Um dia se acontecer
E de você me deixar,
Nada vai adiantar,
Porém vai sempre me ver.
Aliás, queiras ou não:
Do teu lado eu estarei,
Uma penumbra serei,
Feito carrapato em cão.
Aonde fores eu irei,
Afora nesse mundão.
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