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"Queremos a instrução pura para conhecermos nossos direitos, e deles usarmos em ocasiões oportunas." 
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Francisca Senhorinha da Motta Diniz – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Francisca Senhorinha (1850/1910) 
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Francisca Senhorinha da Motta Diniz foi uma escritora, educadora e jornalista brasileira natural de São João del-Rei, Minas Gerais, que defendia a educação da mulher, o conhecimento de seus direitos e participação na sociedade. Francisca fundou o primeiro periódico brasileiro voltado para a emancipação feminina, O Sexo Feminino direcionado para a educação, a instrução e a emancipação feminina. O Sexo Feminino iniciou suas atividades ainda no interior de Minas Gerais, e até 1873, a publicação chegou a tiragem de 800 exemplares e com leitores por várias cidades. Porém, Francisca se muda para o Rio de Janeiro e traz consigo o jornal reeditado que durou de 1875 a 1890 na cidade carioca. O Sexo Feminino foi a primeira publicação que tratou sobre a questão dos direitos das mulheres abertamente, além de semanalmente trazer assuntos como literatura, cultura, artigos de temas considerados tabus, novidades sobre o movimento feminista mundial e outros. Francisca se tornou uma inspiração com seu jornal, sendo pioneira, foi a inspiração para vários outros veículos que vieram depois. Era filha de Gertrudes Alves de Melo Ramos e Eduardo Gonçalves da Mota Ramos e foi  casada com o advogado José Joaquim da Silva com quem teve duas filhas, Albertina Diniz e Elisa Diniz Machado Coelho. Cursou o magistério para instrução de nível primário chegando a lecionar em Minas Gerais e depois em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde por fim fixou residência. Já viúva, fundou e dirigiu a Escola Doméstica do Colégio Santa Izabell, na rua do Lavradio, juntamente com as filhas que se tornaram escritoras. Seu primeiro trabalho no jornalismo iniciou-se colaborando com o semanário Estação, um jornal de modas, porém sua contribuição mais importante foi o semanário O Sexo Feminino que começou a produzir em Campanha da Princesa, em 1873 e durou dois anos tendo sido reeditada no Rio de Janeiro de 1875 a 1890. O Sexo Feminino continha informações sobre literatura e amenidades, além de temas polêmicos como críticas contra a prática do dote, abolição da escravatura e da pena de morte, o sufrágio feminino e o movimento feminista em outros países. Após a Proclamação da República, o nome do semanário passou a ser O Quinze de Novembro do Sexo Feminino, cujo programa propunha a emancipação feminina através da educação física, moral e intelectual. Francisca destacava a importância da educação básica para a mulher, tanto para benefício próprio quanto para a melhoria do mundo. Durante o ano de 1880, redigiu o semanário A Primavera, que circulou no Rio de Janeiro e A Voz da Verdade. Com a ajuda da filha Albertina, escreveu o romance A judia Rachel, editado no Rio de Janeiro em 1886. Francisca dava importância extrema para a educação básica de mulher, tanto para benefício próprio quanto para a melhoria do mundo. Com isso não apenas focou na sua carreira jornalistica. Francisca Senhorinha abriu no centro da capital do Rio de Janeiro um colégio dedicado a ensinar meninas da classe média, que com a ajuda de suas filhas conseguia administrar conciliando com a escrita. Após o sucesso de um dos mais importantes jornais feministas brasileiros, na década de 1880, começa a escrever nos semanários A Primavera e A Voz da Verdade, no Rio de Janeiro. Com um projeto audacioso para sua época, Francisca Senhoria quebrou barreiras, lutou com letras e um papel pelo direito das mulheres as suas vidas. Colocou o dedo na ferida de uma sociedade ainda em desenvolvimento e deixou um legado imenso, que cada um de nós tem o dever de questionar tudo que achamos que está errado e nunca devemos deixar de lutar e buscar pelo conhecimento. 
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A TROVA DO DIA 24/08/2020 - CDXCIX

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  "RICOCHETE"
 3 Formas de Ser Indiferente - wikiHow
Faça de triste indiferença,
Um jeito próprio de reagir,
  Imponha a sua presença,  
  Com um sorriso a se abrir.  
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
 
27/08/20 19:54 - Antônio Souza
Se as alegrias estão fugindo
Não acalentes em ti tristezas
Busque a sabedoria sorrindo
E jogue fora todas incertezas. 
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27/08/20 21:18 - Uma Mulher Um Poema
Há dias negros e tristes,
Onde nada nos acalenta,
Tentamos mudar as diretrizes,
Na luta contra a indiferença. 
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27/08/20 21:45 - Joselita Alves Lins
Ainda vais me notar,
Quando em mim tu perceberes,
Ao observar meu olhar,
E dentro dele estiveres. 
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29/08/20 14:21 - Luzia Avellar
Indiferente fiz-me por receio
De tão tímida que eu sou
Nem um sorriso aos lábios veio
Minha presença ninguém notou...
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07/09/20 22:18 - Maria Augusta da Silva Caliari
Tanta indiferença no que pensa
Não sabendo sequer quando é amor
Que se sente sem ter dor
Mas, que influi na indiferença! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 27/08/2020
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T7047711
Classificação de conteúdo: seguro