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"Eu somente sou útil, de alguma forma, através da música."
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Heitor Villa Lobos - VAGALUME
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Heitor Villa-Lobos (1887/1959) 
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Heitor Villa-Lobos foi um compositor, maestro, violoncelista, pianista e violonista brasileiro natural do Rio de Janeiro (RJ). Descrito como "a figura criativa mais significativa do Século XX na música clássica brasileira",  tornou-se o compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos. Compositor prolífico, escreveu numerosas obras orquestrais, de câmara, instrumentais e vocais, totalizando mais de 2000 obras até sua morte, em 1959. Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contêm nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas. Suas composições foram influenciadas tanto pela música folclórica brasileira quanto por elementos estilísticos da tradição clássica européia, como exemplificado por suas Bachianas Brasileiras. Suas Etudes para violão (1929) foram dedicados a Andrés Segovia, enquanto seus 5 Prelúdios (1940) foram dedicados a sua esposa Arminda Neves d'Almeida, também conhecida como "Mindinha". Ambas são obras importantes no repertório violonístico. Por tudo isso, sua data de nascimento é celebrada, no Brasil, como "Dia Nacional da Música Clássica". Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.Aos 13 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro. Em 1922 Villa-Lobos participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarcou para a Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viajou novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem, retornou em 1930, quando realizou turnê por sessenta e seis cidades. Realizou também, nesse mesmo ano, a "Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília terminou na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casou-se com Arminda Neves d'Almeida, a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarregou da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e Estados Unidos, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Em 1930, Villa-Lobos, que atuava no Brasil como maestro, planejava o seu retorno a Paris. Uma das consequências da revolução nesse ano resultou que dinheiro não poderia ser retirado do país, tornando Villa-Lobos incapaz de pagar qualquer tipo de aluguel no exterior. Sendo assim, forçado a ficar no Brasil, ele organizou vários concertos nos arredores de São Paulo e compôs músicas educativas e patrióticas. Em 1932 ele se tornou diretor da Superintendência de Educação Musical e Artística (SEMA), e, entre as suas atividades, produzia arranjos, como a Missa Solemnis de Ludwig van Beethoven e também de várias composições brasileiras. A sua posição no SEMA o levou a compor diversas peças consideradas patrióticas e propagandistas. A sua série de Bachianas Brasileiras são consideradas uma exceção notável. Em 1936, aos 49 anos de idade, Villa-Lobos deixou a sua esposa e teve um relacionamento amoroso com Arminda Neves d'Almeida, que o acompanhou até os seus últimos dias. Arminda, em certo momento, mudou o seu sobrenome para Villa-Lobos, apesar de Villa-Lobos nunca ter se divorciado oficialmente da sua primeira esposa. Após a morte de Villa-Lobos, Arminda se tornou diretora do Museu de Villa-Lobos em 1960, até a sua morte em 1985. Arminda era musicista e também exerceu grande influência no trabalho de Villa-Lobos. Villa-Lobos também dedicou uma boa parte das suas composições à Arminda, incluindo o Ciclo Brasileiro diversos choros. As publicações de Villa-Lobos na era Vargas incluíam propaganda pela nacionalidade brasileira (brasilidade) e teoria musical. O seu Guia Prático publicou 11  volumes, Solfejos (2 volumes, 1942 e 1946) contendo exercícios de canto, e Canto Orfeônico (1940 e 1950) contendo músicas patrióticas para escolas e eventos civis. A sua música para o filme "O Descobrimento do Brasil" de 1936, que inclui versões de composições antigas, foi também adaptada para suíte orquestral. Villa-Lobos publicou A Música Nacionalista no Governo Getúlio Vargas, 1941, no qual ele considerava a nação como uma entidade sagrada, e os seus símbolos (entre eles, a bandeira com o lema nacional e o próprio hino nacional) como invioláveis. Villa-Lobos foi também o diretor de um comitê que tinha como tarefa estabelecer uma versão definitiva para o hino nacional brasileiro. Depois de 1937, durante o "Estado Novo", período em qual Vargas tomou poder por decreto, Villa-Lobos continuou com a produção de obras patrióticas visando a grande massa brasileira. O "Dia da Independência", celebrado no dia 7 de setembro de 1939 contou com um coral de 30 000 crianças cantando o hino nacional e outras peças trabalhadas por Villa-Lobos. Para a mesma celebração em 1943, Villa-Lobos compôs o ballet Dança da terra, o qual as autoridades brasileiras julgaram como inapropriado até a sua revisão. A celebração de 1943 também contou com o hino de Villa-Lobos Invocação em defesa da pátria, logo após o Brasil ter declarado guerra contra a Alemanha nazista. Na criação do curso do Canto Orfeônico, Villa-Lobos utilizava um vocabulário oriundo de outras áreas do conhecimento. Entre estas nomenclaturas encontramos os conceitos de Califasia, Califonia e Calirritmia. Estas terminologias simbolizavam as qualidades a serem adquiridas através da prática do Canto Orfeônico. Os cursos oferecidos tinham como incumbência a preparação do aluno na prática de uma pronúncia legível e perfeita do texto a ser cantado (Califasia), de cantar uma melodia com perfeita afinação (Califonia) e no ajuste de cada palavra do texto com o ritmo da música (Calirritmia). A reputação de Villa-Lobos como demagogo prejudicou a sua imagem diante de certas escolas de música, entre elas dos discípulos de novas tendências europeias como, por exemplo, o serialismo, que estava completamente fora dos limites nacionais até a década de 1960. Essa crise foi, parcialmente, atribuída ao fato de que certos compositores brasileiros julgavam necessário reconciliar a libertação da música brasileira proposta por Villa-Lobos com os modelos europeus da década de 1920, do qual eles consideravam ser um estilo de música mais universal. Villa-Lobos encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos, na cidade do Rio de Janeiro. Villa-Lobos nunca teve filhos. O músico Dado Villa-Lobos é sobrinho-neto de Heitor.
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A TROVA DO DIA - CDXCIV
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 "CANTADAS"
10 coisas que os homens gostariam de dizer as mulheres - Ser Ousada 
Do jeito que você me fala,
Do jeito que você me ama,
  Tenho a voz que não se cala, 
 Pra levá-la pra minha cama.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

19/08/20 13:31 - Antônio Souza
Me pedindo desse jeitinho
Não tenho como dizer não
Além de dar muito carinho
Também terás o meu coração.  
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19/08/20 18:31 - Uma Mulher Um Poema
Ao ouvi-lo, eu viajo
Em prazeres inconfessáveis,
Num querer intenso e profano,
Sou atraída por sua cantada. 
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19/08/20 22:15 - Joselita Alves Lins
Eu falo dengosa assim
Porque sei que te agrado
E por gostares de mim.
O nosso amor é sagrado! 
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20/08/20 00:47 - Francisco Luiz Mendes
Juro! Resistir tentei
Para com sua cantada,
Aliás, fiquei agitada,
Diante o que escutei.
A sua fala mansinha:
Me deixou muito doidona,
E mais ainda babona,
Até fiquei vermelhinha.
Insaciável trigona,
A ti entrego-me todinha.. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 19/08/2020
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T7039783
Classificação de conteúdo: seguro