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"Qual o verdadeiro sentido da vida?
Se não posso amar a quem eu quero.”
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José Vicente (1945/2007)
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"Qual o verdadeiro sentido da vida?
Se não posso amar a quem eu quero.”
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José Vicente (1945/2007)
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José Vicente de Paula foi um escritor, dramaturgo e teatrólogo brasileiro natural de Alpinópolis, São Paulo, Dramaturgo síntese dos anos 70, retrata a rebeldia e poesias intrínsecas à geração da contracultura. Entra para o Seminário de Guaxupé em 1957, aos 12 anos. Em 1964, abandona o curso de seminarista e vem para São Paulo. Cursa dois anos de direito na Faculdade Laudo de Camargo, em Ribeirão Preto, e forma-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo, USP. Em 1967, escreve a primeira peça, Santidade, sobre um ex-seminarista, que, vivendo em São Paulo às custas do amante, recebe a visita do irmão que está para ordenar-se padre, colocando em xeque sua vocação religiosa. A montagem que teria direção de Fauzi Arap e produção da atriz Tônia Carrero, é censurada pelo marechal Costa e Silva em 1968, declarando em rede televisiva que aquele era "o exemplo de espetáculo que jamais seria encenado no país." A estreia de José Vicente no teatro acontece em 1969, com a montagem de O Assalto pelo Teatro Ipanema, com direção de Fauzi Arap e atuação de Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque. A peça obtém sucesso imediato, projetando o nome de José Vicente na dramaturgia brasileira, ao lado de Leilah Assumpção, Isabel Câmara, Consuelo de Castro e Antônio Bivar. Esses autores, com linhagens diversificadas, devassam a intimidade de suas personagens, levando o conflito às últimas consequências. Temas como religião, homossexualidade e drogas são tratados com enfoque existencial e subjetivo, com diálogos que beiram o absurdo. O texto enfoca o problema da prostituição masculina em que o bancário Victor assedia moralmente o faxineiro Hugo após o expediente. José Vicente é agraciado como melhor autor de 1968, com os prêmios Molière, Golfinho de Ouro e Associação Paulista de Críticos Teatrais, APCT. Os Convalescentes, segunda peça do autor, encenada em 1970 por Gilda Grillo, propõe uma caótica discussão sobre o destino do intelectual latino-americano. Hoje É Dia de Rock, mais uma direção de Ivan de Albuquerque produzida, em 1971, pelo Teatro Ipanema, torna-se o maior sucesso do grupo, em cartaz por dois anos com lotação esgotada. Essa peça, verdadeira celebração coletiva que, no dizer de Mariângela Alves de Lima, propunha indiretamente "a utopia de um reino livre, o reino interior de cada ser humano onde é possível exercer-se". José Vicente faz uma espécie de autobiografia lírica. No estilo do realismo fantástico de Gabriel García Márquez, fala de uma terra paradisíaca e da desagregação da comunidade que lá vivia, trazendo ecos de sua própria infância. O texto lhe propicia o segundo Moliére. Com grande empatia pela dramaturgia de José Vicente, o Teatro Ipanema ainda encenará Ensaio Selvagem, dirigido por Rubens Corrêa, em 1974, e A Chave das Minas, novamente com direção de Ivan de Albuquerque, em 1977. Em 1997, Fauzi Arap retoma o antigo projeto ao encenar Santidade, que, além da boa repercussão da crítica, tem o mérito de trazer de volta a poética desse dramaturgo que há muito não volta à cena. José Vicente volta a ser prestigiado com os principais prêmios do ano. Convertido ao cristianismo, José Vicente declara-se um "cristão recolhido do teatro e da vida social". Publica sua autobiografia, Os Reis da Terra, em 1982. A originalidade e diversidade são mencionadas pelo crítico Yan Michalski no programa de Hoje É Dia de Rock: "José Vicente é um artista livre. Ele escreve sem se preocupar com técnica, crítica, público ou até mesmo com uma coerência, formal ou temática.(…) Acontece que José Vicente é um ser mutante, e se assume como tal. Por isso, em cada peça ele nos entrega apenas uma faceta de sua complexa estrutura humana - aquela faceta que no momento de escrever calhou ter aflorado à superfície da sua sensibilidade". José Vicente faleceu no dia 22 de setembro de 2007, vítima de um ataque cardíaco fulminante, quando dormia
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A TROVA DO DIA - CDLXVI
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A TROVA DO DIA - CDLXVI
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"OLHOS INSONES"
No retiro da calma madrugada,
Insone e buscando inspiração,
Sempre trago a minha amada,
Nas poesias e no meu coração.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
22/07/20 11:03 - Joselita Alves Lins
Melhor lugar pra se estar:
Num peito cheio de amor,
Com o tino de inspirar
Os versos d'um trovador.
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22/07/20 20:20 - Antônio Souza
Meus olhos são poços de lembranças
Nas noites frias me surtam a calma
É dolorido mas mantenho esperanças
Encontrar o outro lado d'minha alma.
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22/07/20 21:36 - Uma Mulher Um Poema
As horas passam e continuo te esperando,
Estou sentindo imensamente sua falta!
Preciso te ver e escutar suas palavras
Nas expressões amorosas, brandas,ousadas.
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22/07/20 22:15 - Maria Augusta da Silva Caliari
Amar é demonstrar emoção
É colocar a mão em prática
É o poder do amor na ação
Não ficar de le le na gramática!
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
22/07/20 11:03 - Joselita Alves Lins
Melhor lugar pra se estar:
Num peito cheio de amor,
Com o tino de inspirar
Os versos d'um trovador.
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22/07/20 20:20 - Antônio Souza
Meus olhos são poços de lembranças
Nas noites frias me surtam a calma
É dolorido mas mantenho esperanças
Encontrar o outro lado d'minha alma.
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22/07/20 21:36 - Uma Mulher Um Poema
As horas passam e continuo te esperando,
Estou sentindo imensamente sua falta!
Preciso te ver e escutar suas palavras
Nas expressões amorosas, brandas,ousadas.
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22/07/20 22:15 - Maria Augusta da Silva Caliari
Amar é demonstrar emoção
É colocar a mão em prática
É o poder do amor na ação
Não ficar de le le na gramática!
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