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"O humor, o absurdo, as situações...
Eu gosto disso, e gostaria de ser lembrado por isso."
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Antônio Bivar (1939/2020)
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"O humor, o absurdo, as situações...
Eu gosto disso, e gostaria de ser lembrado por isso."
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Antônio Bivar (1939/2020)
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Antônio Bivar Battistetti Lima foi um escritor, dramaturgo, biógrafo, jornalista, contista, romancista, tradutor, ator, roteirista, cronista, diretor e produtor musical brasileiro natural de São Paulo (SP). Passou a infância na capital paulista e em fazendas do interior do estado. Mudou-se com os pais e os irmãos para Ribeirão Preto. Disposto a estudar teatro, vai para o Rio de Janeiro como aluno da Fundação Brasileira de Teatro e do Conservatório Nacional de Teatro, onde se forma. Cordélia Brasil (1968) é sua primeira peça profissional. Dirigida por Emílio di Biasi (1939), estreia no Rio de Janeiro e prossegue com temporada no Teatro de Arena, em São Paulo. Sucesso de público e crítica, rende a Bivar o Prêmio Governador do Estado, São Paulo. A seguir, Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã (1968) garante-lhe o Prêmio Molière de melhor autor do ano. Colabora com jornais como Flor do Mal e Presença. Escreve O Cão Siamês de Alzira Porra-Louca (1969), encenada em São Paulo. Como outros artistas brasileiros exilados, viaja em 1970 para a Inglaterra. A experiência é retratada no livro Verdes Vales do Fim do Mundo (1984). Fora do Brasil, redige a peça Longe Daqui Aqui Mesmo (1970) e, a pedido do diretor Antônio Abujamra (1932-2015), nova versão para O Cão Siamês..., rebatizada como Alzira Power. Estrelada pela atriz Yolanda Cardoso (1923-2007), a peça conquista o Prêmio Governador do Estado, Rio de Janeiro, apesar de outras obras interditadas pela censura.
Faz nova viagem à Europa. De volta ao Brasil, trabalha como diretor musical em shows de Maria Bethânia (1946) e Rita Lee (1947). Em parceria com Alcyr Costa, escreve Gente Fina é Outra Coisa (1976), encenada no Teatro de Arena. Redige Quarteto (1977) para celebrar os 50 anos de carreira do ator e encenador polonês radicado no Brasil, Ziembinski (1908-1978). É um dos organizadores do festival O Começo do Fim do Mundo, marco do movimento punk nos anos 1980. Lança Longe Daqui Aqui Mesmo (1995), segundo volume de memórias sobre os anos da contracultura no Brasil. Em 2006, lança Bivar na Corte de Bloomsbury, resultado de seu estudo da obra da escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941). A obra de Antonio Bivar reúne dramaturgia, romance, conto, ensaio literário e autobiografia. A variedade de gêneros é proporcional à riqueza de sua trajetória. Como escritor, faz parte do grupo de dramaturgos que, no final dos anos 1960, aponta novos rumos para o teatro brasileiro. Como produtor cultural, participa de iniciativas históricas, como o festival O Começo do Fim do Mundo nos anos 1980. Essas atuações abrangem o interesse pela escritora inglesa Virginia Woolf. Passa anos estudando sua vida e obra, junto ao grupo de Bloomsbury, na Inglaterra. Residiu em Londres, onde conviveu com outros nomes da cena cultural brasileira então exilados pela ditadura militar, como Jorge Mautner, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Leilah Assumpção. No campo da dramaturgia escreveu outras obras premiadas como Alzira Power e Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã. Antonio Bivar faz parte da chamada “geração de 1969”, nome dado pelo crítico Anatol Rosenfeld (1912-1973) ao grupo de jovens dramaturgos que desponta naquele ano, trazendo referências incomuns. A “nova dramaturgia” – como veio a ser chamada – caracteriza-se pela recusa ao realismo canônico, incursionando pelo terreno do absurdo. Leilah Assumpção (1943), Isabel Câmara (1940-2006), Consuelo de Castro (1946-2016), José Vicente (1945-2007) e Antonio Bivar compõem “a safra dos novíssimos”. Antônio Bivar morreu em 5 de julho de 2020, em São Paulo, após contrair COVID-19.
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A TROVA DO DIA - CDLIV
Faz nova viagem à Europa. De volta ao Brasil, trabalha como diretor musical em shows de Maria Bethânia (1946) e Rita Lee (1947). Em parceria com Alcyr Costa, escreve Gente Fina é Outra Coisa (1976), encenada no Teatro de Arena. Redige Quarteto (1977) para celebrar os 50 anos de carreira do ator e encenador polonês radicado no Brasil, Ziembinski (1908-1978). É um dos organizadores do festival O Começo do Fim do Mundo, marco do movimento punk nos anos 1980. Lança Longe Daqui Aqui Mesmo (1995), segundo volume de memórias sobre os anos da contracultura no Brasil. Em 2006, lança Bivar na Corte de Bloomsbury, resultado de seu estudo da obra da escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941). A obra de Antonio Bivar reúne dramaturgia, romance, conto, ensaio literário e autobiografia. A variedade de gêneros é proporcional à riqueza de sua trajetória. Como escritor, faz parte do grupo de dramaturgos que, no final dos anos 1960, aponta novos rumos para o teatro brasileiro. Como produtor cultural, participa de iniciativas históricas, como o festival O Começo do Fim do Mundo nos anos 1980. Essas atuações abrangem o interesse pela escritora inglesa Virginia Woolf. Passa anos estudando sua vida e obra, junto ao grupo de Bloomsbury, na Inglaterra. Residiu em Londres, onde conviveu com outros nomes da cena cultural brasileira então exilados pela ditadura militar, como Jorge Mautner, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Leilah Assumpção. No campo da dramaturgia escreveu outras obras premiadas como Alzira Power e Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã. Antonio Bivar faz parte da chamada “geração de 1969”, nome dado pelo crítico Anatol Rosenfeld (1912-1973) ao grupo de jovens dramaturgos que desponta naquele ano, trazendo referências incomuns. A “nova dramaturgia” – como veio a ser chamada – caracteriza-se pela recusa ao realismo canônico, incursionando pelo terreno do absurdo. Leilah Assumpção (1943), Isabel Câmara (1940-2006), Consuelo de Castro (1946-2016), José Vicente (1945-2007) e Antonio Bivar compõem “a safra dos novíssimos”. Antônio Bivar morreu em 5 de julho de 2020, em São Paulo, após contrair COVID-19.
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A TROVA DO DIA - CDLIV
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"FRIO CRUEL"
Mais um tempo de inverno,
Como nunca igual se verá,
Pandemia pior que inferno,
Que dando mole não está.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
10/07/20 11:47 - LuisaZacarias
Gente fina é outra coisa.
Humor gosto de ouvir
Esperando que se lave a loisa
Entrei pra me divertir!
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10/07/20 16:24 - Maria Augusta da Silva Caliari
Voltaste meu amor enfim voltaste!/
Como faz frio em nosso cantinho
A flor de ontem pendeu na haste
Perdendo a força sem teu carinho!
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10/07/20 18:50 - Antônio Souza
No frio tudo se encolhe
Às vezes é difícil achar
Por mais que ela rebole
Bráulio não vai trabalhar.
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10/07/20 22:16 - Joselita Alves Lins
Frio é bom pra aconchegar
Vença o isolamento
Sem do vírus descuidar
E curta seu casamento.
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11/07/20 16:52 - Uma Mulher Um Poema
Eu me aqueço em seus braços,
Nesse inverno que me arrepia.
Sob os lençóis macios e alvos,
O seu beijo me faz esquecer a pandemia.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
10/07/20 11:47 - LuisaZacarias
Gente fina é outra coisa.
Humor gosto de ouvir
Esperando que se lave a loisa
Entrei pra me divertir!
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10/07/20 16:24 - Maria Augusta da Silva Caliari
Voltaste meu amor enfim voltaste!/
Como faz frio em nosso cantinho
A flor de ontem pendeu na haste
Perdendo a força sem teu carinho!
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10/07/20 18:50 - Antônio Souza
No frio tudo se encolhe
Às vezes é difícil achar
Por mais que ela rebole
Bráulio não vai trabalhar.
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10/07/20 22:16 - Joselita Alves Lins
Frio é bom pra aconchegar
Vença o isolamento
Sem do vírus descuidar
E curta seu casamento.
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11/07/20 16:52 - Uma Mulher Um Poema
Eu me aqueço em seus braços,
Nesse inverno que me arrepia.
Sob os lençóis macios e alvos,
O seu beijo me faz esquecer a pandemia.
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