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"Uma definição é muitas vezes sorte. É pegar borboleta no ar,
é capturar. É ter um lado poético e um lado prosaico, duro.
E a satisfação quando se vê aquilo cristalizado."
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Aurélio Buarque de Holanda (1910/1989)
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"Uma definição é muitas vezes sorte. É pegar borboleta no ar,
é capturar. É ter um lado poético e um lado prosaico, duro.
E a satisfação quando se vê aquilo cristalizado."
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Aurélio Buarque de Holanda (1910/1989)
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Aurélio Buarque de Holanda Ferreira foi um lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor, ensaísta e crítico literário brasileiro natural de Passo de Camaragibe, Alagoas. Foi o autor do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa e membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1923 mudou-se para Maceió, Alagoas, onde, aos 14 anos de idade, começou a dar aulas particulares de português. Aos 15, ingressou efetivamente no magistério: foi convidado pelo Ginásio Primeiro de Março a lecionar em seu curso primário. Já naquela época passou a se interessar por língua e literatura portuguesas. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1936. Nesse mesmo ano, tornou-se professor de Língua Portuguesa e Francesa e de Literatura no Colégio Estadual de Alagoas. Passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 1938, e continuou no magistério, como professor de Português e Literatura Brasileira, no Colégio Anglo-Americano em 1939 e 1940; professor de Português no Colégio Pedro II, de 1940 a 1969; e professor de ensino médio do Estado do Rio de Janeiro de 1949 a 1980. Aurélio Buarque de Holanda também publicou artigos, contos e crônicas na imprensa carioca. De 1939 a 1943 atuou como secretário da Revista do Brasil. Em 1941 deu início a seu trabalho de lexicógrafo, colaborando com o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa. Em 1942 lançou o livro de contos Dois Mundos, que foi premiado dois anos depois pela Academia Brasileira de Letras. No ano seguinte, trabalhou no Dicionário Enciclopédico do Instituto Nacional do Livro. Em 1945 publicou o ensaio Linguagem e Estilo de Eça de Queirós. Nesse ano, participou do I Congresso Brasileiro de Escritores, em São Paulo, e lançou, juntamente com Paulo Rónai, o primeiro dos cinco volumes da coleção Mar de Histórias, uma antologia de contos da literatura universal. Ainda em 1945, casou-se com Marina Baird, com quem teve dois filhos, Aurélio e Marisa Luísa, e cinco netos. Entre 1947 e 1960 produziu textos para a seção O Conto da Semana, do suplemento literário do Diário de Notícias. A partir de 1950 começou a escrever para a revista Seleções do Reader's Digest, na seção Enriqueça o Seu Vocabulário. Oito anos depois, reuniu todos os artigos que produziu para essa seção, publicando-os em um livro com o mesmo título. De 1954 a 1955 lecionou Estudos Brasileiros na Universidade Autônoma do México, contratado pelo Ministério das Relações Exteriores. A preocupação com a língua portuguesa e o amor pelas palavras levou-o a estudar e pesquisar o idioma durante muitos anos com o objetivo de lançar seu próprio dicionário. Finalmente, em 1975, foi publicado o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, conhecido como Dicionário Aurélio ou somente "Aurelião" ou "Aurélio". Modesto, ele vetou a inclusão, na sua obra, do verbete "Aurélio" como sinônimo de dicionário. Em 1977 publicou o Minidicionário da Língua Portuguesa, que também é chamado de "Miniaurélio". Em 1989 lançou o Dicionário Aurélio Infantil da Língua Portuguesa, com ilustrações de Ziraldo. O autor também traduziu várias obras, como Poemas de Amor, de Amaru; Pequenos Poemas em Prosa, de Charles Baudelaire; e os contos para a coleção Mar de Histórias. Aurélio Buarque de Holanda foi membro da Associação Brasileira de Escritores na seção do Rio de Janeiro (de 1944 a 1949), da Academia Brasileira de Filologia, do Pen Clube do Brasil (centro brasileiro da Associação Internacional dos Escritores), da Comissão Nacional do Folclore, da Academia Alagoana de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e da Hispanic Society of America. Aurélio Buarque de Holanda tinha ascendentes neerlandeses dos dois lados da família. Do lado, Buarque de Holanda, descende de Arnaud Florentz Boeyens Van Holland e da ascendência da família Wanderley, sobrenome que não herdou, descende de Caspar Von Niehoff Van der Ley. Ao contrário do que muito se pensa, Aurélio não é pai nem tio de Chico Buarque, mas sim primo, pois sua mãe, Maria Buarque, era filha da irmã de Cristovão Buarque de Holanda, pai de Sérgio Buarque de Holanda, que era pai de Chico Buarque de Holanda. Pronunciou numerosas conferências, sobre assuntos literários e linguísticos, no México, Estados Unidos, Cuba, Guatemala e Venezuela. Em 30 de novembro de 2015, Aurélio foi homenageado nas comemorações do bicentenário de Maceió, com uma estátua feita em bronze situada na orla de Ponta Verde. Foi eleito como imortal da Academia Brasileira de Letras em 4 de maio de 1961, ocupando a cadeira 30, na sucessão de Antônio Austregésilo Rodrigues de Lima, recebido em 18 de dezembro de 1961 pelo acadêmico Rodrigo Otávio Filho.
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A TROVA DO DIA - CDL
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"MAR DOCE"
O mar que nos aconchegou,
Mostrou outro gosto pro sal,
Trouxe o doce do seu amor,
Um amor quente e especial.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
06/07/20 21:03 - Antônio Souza
Nas águas do mar mergulhei
Na Praia vivi bom momento
No rebolado da morena gamei
Tudo não saiu do pensamento.
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07/07/20 19:37 - Joselita Alves Lins
Até o mar fica revolto,
E tem sua razão de ser.
Quando ele está furioso,
Marinheiro quer te ver.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
06/07/20 21:03 - Antônio Souza
Nas águas do mar mergulhei
Na Praia vivi bom momento
No rebolado da morena gamei
Tudo não saiu do pensamento.
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07/07/20 19:37 - Joselita Alves Lins
Até o mar fica revolto,
E tem sua razão de ser.
Quando ele está furioso,
Marinheiro quer te ver.
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