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"Não se pode obrigar o sexo a fazer o trabalho do amor,
nem o amor a fazer o trabalho do sexo."
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Mary McCarthy
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Mary McCarthy (1912/1989)
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Mary Therese McCarthy foi uma escritora, crítica literária e ativista política norte-americana natural de Seattle, Washington, EUA. 
Filha de Roy Winfield McCarthy e sua esposa, Therese Preston, McCarthy ficou órfã aos seis anos, quando seus dois pais morreram na epidemia da Gripe espanhola de 1918. Ela e seus irmãos, Kevin, Preston e Sheridan, foram criados em circunstâncias muito infelizes por seus pais católicos em Minneapolis, Minnesota, sob cuidados de um tio e tia que ela lembra por serem agressivos e abusivos. Quando a situação se tornou intolerável, ela foi levada por seus avós maternos para Seattle. Sua avó materna, Augusta Morganstern, era judia, e seu avô materno, Harold Preston, um proeminente advogado e co-fundador da firma Preston Gates & Ellis, era presbiteriano. McCarthy dava crédito a seu avô, que ajudou a escrever um dos primeiros Atos de Compensação dos Trabalhadores, por ajudar em sua formação liberal. McCarthy explora os complexos acontecimentos do início de sua vida em Minneapolis e sua entrada no mundo adulto em Memórias de uma Menina Católica. Sob tutela dos Prestons, McCarthy estudou na Escola do Sagrado Coração de Forest Ridge e, posteriormente, se graduou no Vassar College em Poughkeepsie, em 1933. Ela se casou quatro vezes. Em 1933, casou-se com Harald Johnsrud um ator que, posteriormente, se tornaria roteirista. Seu esposo mais famoso foi o autor e crítico Edmund Wilson, com quem ela casou-se em 1938, após deixar seu amante Philip Rahv, com quem teve um filho, Reuel Wilson. Em 1941, ela casou com Bowden Broadwater, que trabalhava na New Yorker Magazine. Em 1961, McCarthy casou com o diplomata de carreira James R. West. Embora tenha se afastado de alguns colegas da Partisan Review quando eles tenderam a defender uma política mais conservadora após a Segunda Guerra Mundial, ela manteve a amizade com Dwight Macdonald, Nicola Chiaromonte, Philip Rahv, F. W. Dupee e Elizabeth Hardwick. Talvez a mais considerada de todas fosse a amizade próxima que mantinha com Hannah Arendt, com quem trocou um considerável volume de correspondências tidos como rigorosamente intelectual. Após a morte de Arendt, McCarthy se tornou a inventariante de suas obras de 1976 até sua própria morte em 1989. McCarthy deu aulas no Bard College de 1946 a 1947, e novamente entre 1986 e 1989. Ela também lecionou um semestre no Sarah Lawrence College em 1948. Sua novela de estreia, Dize-me Com Quem Andas foi aclamado pela crítica como succès de scandale, expondo o meio social dos intelectuais de Nova Iorque no final da década de 1930 com franqueza sem reservas. Após construir uma reputação como satírica e como crítica, McCarthy desfrutou sucesso popular em 1963 quando sua novela O Grupo permaneceu na New York Times Best Seller list por quase dois anos. Seu trabalho destaca-se por sua prosa precisa e por sua complexa mistura de autobiografia com ficção. McCarthy foi vencedora do Horizon Prize, em 1949, e recebeu duas bolsas Guggenheim, em 1949 e 1959, além de ter pertencido a Academia Americana de Artes e Letras. McCarthy possui graus honorários do Bard College, Bowdoin College, Colby College, Smith College, Syracuse University, da University of Maine at Orono, da University of Aberdeen e da University of Hull.
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A TROVA  DO DIA - CDXXIX 

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"EXPECTATIVA"

Azul, sala, tones., janelas, obscurecido, luzes, filtrado, cor.
Pela janela do meu quarto,
Curto as cores da natureza,
Pelo sorriso do seu retrato,
Sinto sua volta com certeza.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

15/06/20 22:42 - Joselita Alves Lins
Quanta beleza se vê,
Em da janela espiar,
Mas procuro um bem querer,
Pra comigo apreciar. 
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16/06/20 13:40 - Antônio Souza
Meu coração tem uma janela
D'onde vejo meu amor chegar
Na espera não me afasto dela
Até a hora da gente se amar.   
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 15/06/2020
Reeditado em 16/06/2020
Código do texto: T6978362
Classificação de conteúdo: seguro