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"Só acredito naquilo que posso tocar.
Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet."
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Luis Fernando Verissimo conta sua trajetória pessoal e ...
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Luis Fernando Veríssimo (1936/..)
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É um escritor, humorista, cartunista, tradutor, roteirista de televisão, autor de teatro e romancista brasileiro natural de Porto Alegre (RS). Já foi publicitário e revisor de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Verissimo. Luis Fernando Verissimo,viveu parte de sua infância e sua adolescência nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por seu pai que era professor da Universidade da Califórnia em Berkeley (1943-1945) e diretor cultural da União Pan-americana em Washington, D.C. (1953-1956). Como consequência disso, cursou parte do primário em San Francisco e Los Angeles, e concluiu o secundário na Roosevelt High School, de Washington. Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino" (patente é como é conhecida a privada no Rio Grande do Sul). No período em que viveu em Washington, Verissimo desenvolveu sua paixão pelo jazz, tendo começado a estudar saxofone e, em frequentes viagens a Nova Iorque, assistido a espetáculos dos maiores músicos da época, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie. De volta a Porto Alegre em 1956, começou a trabalhar no departamento de arte da Editora Globo. A partir de 1960, fez parte do grupo musical Renato e seu Sexteto, que se apresentava profissionalmente em bailes na capital gaúcha, e que era conhecido como "o maior sexteto do mundo", porque tinha 9 integrantes. Entre 1962 e 1966, viveu no Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor e redator publicitário, e onde conheceu e casou-se (1963) com a carioca Lúcia Helena Massa, sua companheira até hoje e mãe de seus três filhos (Fernanda, 1964; Mariana, 1967; e Pedro, 1970). Em 1967, de novo em sua cidade natal, começou a trabalhar no jornal Zero Hora, a princípio como revisor de textos (copy desk). Em 1969, depois de cobrir as férias do colunista Sérgio Jockymann e poder mostrar a qualidade e agilidade de seu texto, passou a assinar sua própria coluna diária no jornal. Suas primeiras colunas foram sobre futebol, abordando a fundação do Estádio Beira-Rio e os jogos do Internacional, seu clube do coração. No mesmo ano, tornou-se redator da agência de publicidade MPM Propaganda. Em 1970 transferiu-se para o jornal Folha da Manhã, onde manteve sua coluna diária até 1975, escrevendo sobre esporte, cinema, literatura, música, gastronomia, política e comportamento, sempre com ironia e ideias pessoais, além de pequenos contos de humor que ilustram seus pontos de vista. Em 1971 criou, com um grupo de amigos da imprensa e da publicidade porto-alegrense, o semanário alternativo O Pato Macho, com textos de humor, cartuns, crônicas e entrevistas, e que vai circular durante todo o ano na cidade. Em 1973 lançou, pela Editora José Olympio, seu primeiro livro, O Popular, com o subtítulo "crônicas, ou coisa parecida", uma coletânea de textos já veiculados na imprensa, o que seria o formato da grande maioria de suas publicações até hoje. O livro de estreia de Verissimo recebeu elogios do importante crítico literário Wilson Martins, em O Estado de S. Paulo. Em 1975, voltou ao jornal Zero Hora, onde permanece até hoje, e passou a escrever semanalmente também no Jornal do Brasil, tornando-se nacionalmente conhecido. Publicou nesse ano seu segundo livro de crônicas, A Grande Mulher Nua e começou a desenhar a série "As Cobras", que no mesmo ano já rendeu uma primeira publicação de cartuns. Em 1979, publicou seu quinto livro de crônicas, "Ed Mort e Outras Histórias", o primeiro pela Editora L&PM, com a qual trabalharia durante 20 anos. O título do livro refere-se àquele que viria a ser um dos mais populares personagens de Luis Fernando Verissimo. Uma sátira dos policiais noir, imortalizados pela literatura de Raymond Chandler e Dashiell Hammett e por filmes interpretados por Humphrey Bogart, Ed Mort é um detetive particular carioca, de língua afiada, coração mole e sem um tostão no bolso, que passou a protagonizar uma tira de quadrinhos desenhada por Miguel Paiva e publicada em centenas de jornais diários, gerou uma série de cinco álbuns de quadrinhos (1985-1990) e ainda um filme com Paulo Betti no papel título. Entre 1980 e 1981, Verissimo viveu com a família por 6 meses em Nova Iorque, o que mais tarde renderia o livro "Traçando Nova Iorque", primeiro de uma série de 6 livros de viagem escritos em parceria com o ilustrador Joaquim da Fonseca e publicados pela Editora Artes e Ofícios. 
Em 1981, o livro "O Analista de Bagé", lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, esgotou sua primeira edição em dois dias, tornando-se fenômeno de vendas em todo o país. O personagem, criado (mas não aproveitado) para um programa humorístico de televisão com Jô Soares, é um psicanalista de formação freudiana ortodoxa, mas com o sotaque, o linguajar e os costumes típicos da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina. A contradição entre a sofisticação da psicanálise e a "grossura" caricatural do gaúcho da fronteira gerou situações engraçadíssimas, que Verissimo soube explorar com talento em dois livros de contos, um de quadrinhos (com desenhos de Edgar Vasques) e uma antologia. Em 1982 passou a publicar uma página semanal de humor na revista Veja, que manteria até 1989. Em 1983, em seu décimo volume de crônicas inéditas, lançou um novo personagem que também faria grande sucesso, a Velhinha de Taubaté, definida como "a única pessoa que ainda acredita no governo". O ingênuo personagem, que dera a seu gato de estimação o nome do porta-voz do Presidente-General Figueiredo, marcava a decadência do governo militar brasileiro, que já estava quase completando 20 anos. Mas, anos depois, em plena democracia, Verissimo faria reviver a Velhinha de Taubaté, ironizando a credibilidade dos presidentes civis, especialmente Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Em toda a década de 1980, Verissimo consolidou-se como um fenômeno de popularidade raro entre escritores brasileiros, mantendo colunas semanais em vários jornais e lançando pelo menos um livro por ano, sempre nas listas dos mais vendidos, além de escrever para programas de humor da TV Globo. Em 1986, morou seis meses com a família em Roma, e cobriu a Copa do Mundo para a revista Playboy. Em 1988, sob encomenda da MPM Propaganda, escreveu seu primeiro romance, O Jardim do Diabo. Em 1989, começou a escrever uma página dominical para o jornal O Estado de S. Paulo, mantida até hoje, e para a qual criou o grupo de personagens da Família Brasil. No mesmo ano, estreou no Rio de Janeiro seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, "Brasileiras e Brasileiros". E ainda recebeu o Prêmio Direitos Humanos da OAB. Em 1990, passou 10 meses com a família em Paris e cobriu a Copa da Itália para os jornais Zero Hora, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo, o que voltaria a fazer em 1994, 1998, 2002 e 2006. Em 1991 publicou uma antologia de crônicas para crianças ("O Santinho", com ilustrações de Edgar Vasques) e outra para adolescentes ("Pai não Entende Nada"). Em 1994, a antologia de contos de humor "Comédias da Vida Privada" foi lançada com grande sucesso, vindo a tornar-se um especial da TV Globo (1994) e depois uma série de 21 programas (1995-1997), com roteiros de Jorge Furtado e direção de Guel Arraes. Verissimo publicaria ainda uma nova antologia de contos, "Novas Comédias da Vida Privada" (1996) e, por contraste, uma série de crônicas políticas até então inéditas em livro, "Comédias da Vida Pública" (1995). Em 1995, intelectuais brasileiros convidados pelo caderno "Ideias" do Jornal do Brasil elegeram Luis Fernando Verissimo o Homem de Ideias do ano. A esta seguiram-se outras homenagens: em 1996, "Medalha de Resistência Chico Mendes" da ONG Tortura Nunca Mais, "Medalha do Mérito Pedro Ernesto" da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e "Prêmio Formador de Opinião" da Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas; culminando, em 1997, com o "Prêmio Juca Pato", da União Brasileira de Escritores como o Intelectual do ano. Em 1999, recebeu ainda o Prêmio Multicultural Estadão. Em 2006, Verissimo chegou aos 70 anos de idade consagrado como um dos maiores escritores brasileiros contemporâneos, tendo vendido ao todo mais de 5 milhões de exemplares de seus livros. Em 2008, sua filha Fernanda deu-lhe a primeira neta, Lucinda, nascida no dia do aniversário do Sport Club Internacional, 4 de abril. Em 21 de novembro de 2012, Luis Fernando foi internado em estado grave na UTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, devido a um quadro grave de gripe. Ele teve alta no dia 14 de dezembro. Em 2014 foi homenageado pela escola de samba de Porto Alegre Imperadores do Samba com o enredo A Imperadores do Samba faz a justa homenagem aos personagens de Luis Fernando Veríssimo..Participou em 2015 em uma faixa do último CD da dupla gaúcha Kleiton & Kledir (Com Todas as Letras) como compositor e saxofonista.
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A TROVA  DO DIA - CDXXVI

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  "ENTRELUZ"

Os devaneios da Jojo...: Olhos Brilhantes de Catherine Anderson

Pra mim sempre haverá o raiar,
  Por um astro bem fulgurante,   
Enquanto seus olhos admirar,
Como paixão de estudante.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
 
13/06/20 10:06 - Joselita Alves Lins
Pelo brilho dos meus olhos
Juro pra sempre te amar
E para Deus eu imploro
Pra nosso amor bem-fadar. 
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13/06/20 11:07 - Antônio Souza
O meu amor tem os olhos brilhantes
Deles eu sou escravo e apaixonado
Somos namorados e eternos amantes
É minha amada e dela sou seu amado.  
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 12/06/2020
Reeditado em 13/06/2020
Código do texto: T6975721
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