Minha arma é a caneta.
O homem desmata a terra
Tira o ouro lá da serra
E joga íodo no rio
Agritde a fauna e a flora
Vira as costas e vai em bora
Sem notar o que destruiu.
Desalojando os nossos bchos
Fazendo das aguas um lixo
E chamam isso de lazer
Autoridades não se dão conta
E como barata tonta
Não sabem o que fazer.
A lei tem que ser cumprida
Em prol da própria vida
Que o homem aos poucos destróe
Sozinho eu sou pequeno
Pra combater esse veneno
Que aos pouco o mundo corróe.
A minha arma é a caneta
E na qualidade de poeta
Eu louvo pela liberdade
De poder dizer o que penso
E elogios eu não dispeso
A este ato covarde.
Que o homem se concientize
E ponha um fim nessa crise
Que ameaça a existencia
Pois já é bem grande a ferida
E a natureza agredida
Pode perder a paciencia.