==============================  
"Qualquer amor busca ser eterno.
E esse é seu eterno tormento."
============================== 

  Erich Maria Remarque, Parabéns! – Conversamos?!…
 =============================  
Erich Maria Remarque (1898/1970)
=============================
Erich Maria Remarque, pseudónimo de Erich Paul Remark foi um escritor alemão natural de Osnabruque, oriundo de uma família trabalhadora católica alemã. Realizou os estudos básicos na sua cidade natal e freqüentou a Universidade de Münster. Parou de estudar aos dezoito anos para juntar-se ao exército alemão na Primeira Guerra Mundial. Nas trincheiras, foi ferido três vezes, uma delas gravemente. Após o conflito, lutando para sobreviver em um país completamente corroído pela guerra, exerceu diversas profissões: foi pedreiro, organista, motorista e agente de negócios, até estabilizar-se, mais ou menos, no jornalismo, exercendo funções de crítico teatral e repórter esportivo, entre outras, em alguns jornais de Hannover e Berlim. Mas, mesmo com uma vida mais estabilizada, não esqueceu o pesadelo da guerra. Suas noites de insônia eram preenchidas por infindáveis cadernos, onde anotava os horrores que viveu. Logo descobriu naquelas fo­lhas manuscritas o núcleo de um livro ­– um romance sobre o absurdo da guerra. A editora Ullstein insistiu no lançamento da narrativa, mas o máximo que conseguiu foi sua publicação em folhetins no jornal Wossiche Zei­tung, em 1928. O sucesso de Nada de novo no front (Im Western Nichts Neues) garantiu a edição do texto em formato de livro em 1929. A obra tornou-se um êxito sem precedentes na literatura alemã moderna e deixou o público e as autoridades alemãs totalmente perplexos. Objeto de críticas, polêmicas e discussões, o romance de Remarque mostrou – a um público que ainda considerava a guerra como uma fatalidade histórica cercada por um halo de romantismo heróico – a verdadeira face dos soldados que nela se envolveram. Não eram guerreiros, como os que apareciam nos filmes de propaganda, mas homens maltrapilhos, neuróticos e assustados. Outras obras de ficção que testemunhavam batalhas da Primeira Guerra Mundial já haviam sido lança­das, mas nenhuma parecera aos soldados tão autêntica e reveladora da verdade. Nada de novo no front ganhou o mundo e foi levado à tela em 1930, por Lewis Milestone. A película alcançou sucesso mundial e status de filme cult. Livro e filme provocaram a ira dos nacionalistas alemães. Com o recrudescimento dos sentimentos nazistas, a perseguição a Erich Maria Remarque aumentou, pelo seu pacifis­mo manifesto nas suas obras (em 1931, publicou também O caminho de volta, que retratava as frustrações dos que regressavam das frentes de luta). Um ainda ascendente Josef Goebbels e seus homens teriam interrompido sessões do filme, espalhando ratos brancos nas salas de projeção. Em 1933, com a ascensão de Hitler ao poder, o filme foi proibido. Remarque exilou-se primeiro na Suíça e, a partir de 1939, nos Estados Unidos. No dia 10 de maio de 1933, seus livros foram queimados na fogueira na praça da Ópera, em Berlim. Em 1938, as autoridades alemãs retiraram sua cidadania alemã, por ter “arrastado na lama” os soldados da grande guerra e apresentado uma visão “antigermânica” dos acontecimentos da guerra. O escritor só ficou sabendo das hostilidades depois, na segurança do exílio nos Estados Unidos, mas sua irmã, Elfriede, uma simples costu­reira que ainda vivia no país natal, confiara a uma clien­te que poderia muito bem dar um tiro na cabeça de Hitler. Foi de­nunciada, condenada à morte em 1943 e decapitada. Em 1947, Remarque naturalizou-se norte-americano. Nos seus anos de Hollywood, recheou as crônicas hollywoodianas com seus casos amorosos com as atrizes Marlene Dietrich e Greta Garbo. Em 1948, partiu para a Suíça, na companhia da também atriz Paulette Godard, divorciada de Charlie Chaplin. Remarque, que junto a Goethe é o escritor de língua alemã mais lido no mundo, faleceu aos 72 anos de idade, no dia 25 de setembro de 1970, em Locarno, na Suí­ça. Não perdoou a Alemanha do pós-guerra pelo tratamento brando para com as autoridades nazistas. Constatou com amargura, por ocasião de uma visita ao seu país natal, em 1966: “Pelo que sei, nenhum assassino do Terceiro Reich perdeu a sua cidadania alemã”. Deixou também outros livros de sucesso sobre o absurdo da guerra (Três camaradas, de 1937, Náufragos, de 1941, Arco do triunfo, de 1946, e O obelisco preto (1956), além de um romance póstumo, Sombras do paraíso, pu­blicado em 1971. Nada de novo no front foi traduzido para 58 idiomas e já vendeu mais de dez milhões de cópias no mundo todo.
========================================================


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


A TROVA DO DIA - CDXX

==================================
 
"ARAGENS"
Árvores Usadas como Cortina de Vento | Jardim Cor
  Enquanto houver brisa voltando,
Trazendo seus ares distantes,
Eu vou continuar te amando,
Como dois grandes amantes.
============================ 
-------------------------------------------------------
N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
--------------------------------------------------------

=========================== 
Abraços
===========================


Interações (meus agradecimentos):

07/06/20 09:16 - EDIDANESI
Enquanto eu te amar
Sei que o céu vai brilhar
Se um dia esse amor morrer
Outro amor vou querer!
----------------------------

07/06/20 12:19 - Joselita Alves Lins
Amor é coisa sagrada
Não vá com ele brincar.
Se fizer juras erradas,
Um dia você vai pagar. 
----------------------------
07/06/20 17:16 - Antônio Souza
Os verdes campos inspiram
Belas poesias de saudades
Ventos pro amor conspiram
Lembra época sem maldades.  
----------------------------


 
POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 06/06/2020
Reeditado em 07/06/2020
Código do texto: T6969942
Classificação de conteúdo: seguro