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"Eu me sinto uma musa cult."
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Atriz de Tapa na Pantera, Maria Alice Vergueiro morre aos 85 anos ...
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Maria Alice Vergueiro (1935/2020)
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Maria Alice Monteiro de Campos Vergueiro foi uma pedagoga, professora universitária e atriz brasileira de teatro natural de São Paulo (SP), com uma extensa carreira nos palcos, no cinema e na televisão. Membro da tradicional família Campos Vergueiro, Maria Alice tem sangue quatrocentão. No entanto, durante sua criação, sua família tinha poder aquisitivo de classe média alta. Era filha de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro Neto e de Maria Antônia Borges, sendo pentaneta do senador Vergueiro, um dos mais influentes políticos do Império do Brasil (1822-1889), e sobrinha-trineta do barão de Vergueiro e visconde de Vergueiro. Também vem a ser pentaneta do barão de Antonina e sobrinha-pentaneta do barão de Ibicuí. Para além disso, o irmão de seu pai, o ator, compositor e roteirista Carlos Vergueiro, foi um dos fundadores do Teatro Brasileiro de Comédia, e seus primos, Guilherme e Carlinhos Vergueiro, também são artistas, além de Maria Alice ser tia de segundo grau da cantora e apresentadora Dora Vergueiro e da jornalista Maria Clara Vergueiro. Casou-se com Sílvio de Almeida, com quem teve dois filhos, Maria Sílvia e Roberto Vergueiro de Almeida. Estreou em teatro no ano de 1962, no espetáculo A Mandrágora, sob a direção de Augusto Boal. Depois, sua carreira em teatro passou pelo Teatro Oficina, onde atuou na histórica montagem de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade), sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, que veio a se transformar em filme. Atuou junto ao Living Theatre. Foi fundadora, ao lado de Luiz Roberto Galízia e Cacá Rosset, do Teatro do Ornitorrinco, onde atuou em diversos espetáculos. Maria Alice também foi professora de teatro na Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da mesma universidade. É conhecida no teatro paulistano como dama do underground ou velha dama indigna. Esteve presente como atriz em alguns dos mais importantes e instigantes espetáculos da cena paulistana nos últimos 40 anos. Entre eles: O Rei da Vela (José Celso Martinez Corrêa), Mahagony Songspiel (Cacá Rosset), Electra Com Creta, Katastrophé (Rubens Rusche), e outros. Além de fundadora, foi atriz do Teatro do Ornitorrinco e assistente de direção de Cacá Rosset em Sonho de Uma Noite de Verão. Em 1992, atuou e dirigiu o espetáculo O Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim (Federico Garcia Lorca), inaugurando o Núcleo 2 da companhia no qual contava com a colaboração de vários profissionais que também passaram pelo Núcleo 1: Ricardo Castro, Luciano Chirolli, Gerson Steves; além de Rosana Seligman e Wanderley Piras. Em 1995 dirigiu a peça Quíntuplos, ainda pelo Núcleo 2, com Christiane Tricerri, Luciano Chirolli e outros. Em 2002, já afastada do Ornitorrinco, adaptou Mãe Coragem, no qual atuou sob a direção de Sérgio Ferrara ao lado de Rubens Caribé, José Rubens Chachá e outros. Em 1987, quando interpretou Lucrécia em Sassaricando, contracenava com um núcleo de atores e atrizes de trajetória eminentemente teatral, entre os quais Ileana Kwasinski, Jandira Martini e Paulo Autran. Recentemente ficou mais conhecida pelo curta-metragem Tapa na Pantera, dirigido por Esmir Filho, Mariana Bastos e Rafael Gomes, no qual interpreta uma senhora que fuma maconha há trinta anos e fala sobre suas experiências com a droga, personagem criado pela própria atriz. O curta fez sucesso na internet em menos de uma semana após ter sido posto no site YouTube (sem a permissão dos autores). Protagonizou em 2016 o curta-metragem Rosinha, dirigido por Gui Campos. O filme recebeu mais de 40 prêmios nacionais e internacionais, inclusive o Prêmio Especial do Júri no 44º Festival de Gramado. A atriz morreu no dia 3 de junho de 2020 no Hospital das Clínicas de São Paulo, aos 85 anos. Foi vítima de pneumonia após ficar internada na UTI com suspeita de coronavirus.
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A TROVA DO DIA - CDXIX

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  "AMIZADE"
7 benefícios psicológicos dos abraços
  
Chegue aqui pertinho de mim,  
Vamos pregar aquele abraço,  
Grandes amigos visam enfim, 
Ter bons ares no seu pedaço. 
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

05/06/20 23:37 - Joselita Alves Lins
Abraço não posso dar
Sejamos bem previdente,
Deixe a pandemia passar,
Não imite o presidente. 
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06/06/20 18:17 - Antônio Souza
Os amigos se saúdam se abraçam,
Mantêm firme as relações sadias
Passam por mares e rios realçam
Num abraço desejos de bons dias.  
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 05/06/2020
Reeditado em 06/06/2020
Código do texto: T6968914
Classificação de conteúdo: seguro