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"Eu sou quase louca. É que disfarço bem."
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Maitê Proença (1958/..)
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"Eu sou quase louca. É que disfarço bem."
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Maitê Proença (1958/..)
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Maitê Proença Gallo é uma atriz, apresentadora e escritora brasileira natural de São Paulo (SP). Filha da professora Margot Proença e do militar Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo, Maitê Proença nasceu em São Paulo, tendo sido criada em Campinas. A artista possui origem portuguesa, sendo seus avós maternos e paternos portugueses. Aos cinco anos de idade, foi matriculada na Escola Americana de Campinas, que era destinada principalmente a filhos de norte-americanos residentes no Brasil, onde aprendeu a falar inglês fluentemente. Com uma criação extremamente rígida, tinha que passar a maior parte do tempo estudando, e o pai a proibia de ver televisão e de ter amigos. Aos 12 anos de idade, a atriz passou por uma grande tragédia: Seu pai descobriu que sua esposa mantinha um relacionamento extraconjugal. Enfurecido, assassinou a esposa com dezesseis facadas, na frente de Maitê e de seu irmão, mas seu pai não foi preso, e sim, absolvido, pois Maitê, mesmo confusa e abalada, foi testemunha de defesa do pai, o que facilitou o processo. Toda sua família materna ficou contra ela, por ter ido a favor do pai no processo, e deixaram de manter contato com Maitê. Para amenizar tamanha dor, começou a fazer terapia, e, após o crime, decidiu sair do país, indo morar com seu irmão em um pensionato luterano, em Londres, onde ficaram por três anos. Aos dezesseis, foi morar em Paris sozinha para terminar seus estudos, e seu irmão voltou para o Brasil. Ao se formar no colegial com dezoito anos, decidiu sair do pensionato luterano, e pediu abrigo a um padre, e morou por um ano em um mosteiro. Aos dezenove, já de volta ao Brasil, prestou vestibular para várias faculdades, e chegou a iniciar o curso de graduação em Psicologia, na PUC-SP, mas não o concluiu. Decidiu deixar o tratamento psicológico, mas sua depressão e ansiedade estavam fortes demais, e então se viciou em drogas e álcool, contando em entrevistas ter sido usuária de cigarros, cocaína, LSD, ayahuasca, chá de cogumelo e cannabis, durante treze anos. Entre pausas e recaídas, só conseguiu sair definitivamente do vício após voltar a fazer psicoterapia e iniciar tratamento psiquiátrico, tomando antidepressivos e ansiolíticos. Em 1979, estreia como atriz de televisão na novela Dinheiro Vivo. Inicialmente, sua participação estenderia-se somente a uma ponta de uma semana, porém sua personagem acabou ficando até o final da novela. Poucos meses depois, já estava contratada pela Rede Globo e participaria da novela Coração Alado, mas sofreu um acidente de carro que afetou sua coluna, a afastou de suas atividades por quase um ano. Ainda usando bengala, devido ao acidente, é convidada a viver sua primeira protagonista na novela As Três Marias, dividindo o título de mocinha com as experientes Nádia Lippi e Glória Pires. Para viver a personagem, foi obrigada a mudar-se de cidade, e pediu um alto salário, pago na época somente para atores do primeiro escalão. Acordo feito e Maitê topou o desafio de protagonizar a novela, porém, segundo ela mesma diz, o alto salário não pagava todas as críticas e pressões que sofria, fazendo-a odiar o trabalho de atriz. Maitê chegou a pensar em abandonar a carreira, porém além de ter um contrato com a Globo, já possuía bastante mídia, havia estampado diversas capas de revistas e batido recordes de audiência, dando bastante lucro à empresa contratante, e foi desaconselhada a sair. Em 1981, foi convidada a participar da telenovela Jogo da Vida, sob direção de Roberto Talma, forte influência e principal responsável por fazê-la repensar na decisão de abandonar a carreira artística. Durante a novela conheceu Carlos Augusto Strazzer, que viria a tornar-se um dos seus melhores amigos. Em 1982, encenou o espetáculo Mentiras Alucinantes de um Casal Feliz, tendo como parceiro de cena Armando Bogus. Em 1983, participou da novela Guerra dos Sexos, na pele da bela e romântica Juliana. Em seguida, transferiu-se para a Rede Manchete, onde protagonizou a minissérie A Marquesa de Santos. Em 1985, retornou à Globo e integrou o elenco da novela Um Sonho a Mais, contracenando com Marco Nanini, grande amigo que já conhecia desde o trabalho de As Três Marias. Em 1986, recebeu convite para participar do remake de Selva de Pedra, porém recusou, alegando que a Rede Manchete havia apresentado uma proposta melhor. De fato, nesse ano, Maitê viveu um dos melhores momentos de sua carreira, ao fazer a interpretação da cortesã Dona Beija na novela homônima, um dos grandes sucessos da emissora. Dona Beija foi a primeira novela a utilizar o recurso do banho na cachoeira, causando um certo escândalo na época e dando audiência. Maitê protagonizou as primeiras cenas de nudez em uma novela do horário nobre no Brasil, as quais se tornariam ícones daquela produção: a cortesã tomando seus banhos em uma cachoeira. Em fevereiro, 2015, entra para novela Alto Astral como Kitty. Em 2016, entrou para novela das 23h, Liberdade Liberdade. Após muitos anos de contrato fixo com a Rede Globo e fazendo parte do primeiro time da emissora, fãs são surpreendidos com a demissão da atriz em 2016, o que foi muito noticiado em sites e revistas. A atriz ficou revoltada com a emissora, na qual dedicou toda sua vida profissional. Lançou um livro em 2008, intitulado "Uma Vida Inventada", onde revela que teve seu primeiro namorado aos 16 anos, quando morava em Paris. Ele era um francês de 21 anos. Por descuido, após três meses de namoro, Maitê engravidou, e após diversas brigas que já vinham acontecendo, elas se agravaram devido a esta gestação inesperada, e ele decidiu que não a apoiaria, e após agredi-la, a abandonou grávida. Sem ter nenhuma condição emocional para ter um filho, ela fez um aborto em uma clínica local, e teve uma recuperação tranquila. Em entrevistas, Maitê revelou se sentir segura do que fez na época, por estar num país em que o aborto é legalizado, e principalmente, não se arrependeu do ato, informando que as mulheres precisam ter a liberdade do que fazer com sua vida e com seu próprio corpo. A atriz teve diversos namorados. Em 1982, já de volta ao Brasil há alguns anos, decidiu viver com o noivo, Paulo Marinho, ex-marido de Odile Rubirosa. Eles viveram juntos 12 anos e da relação nasceu sua única filha, Maria, em outubro de 1990. Em 1995, teve um breve namoro com o colega de elenco Victor Fasano. De 1996 a 2000, morou com seu namorado, Edgar Moura. De 2004 a 2007, teve um relacionamento com o assessor de imprensa Rodrigo Paiva. Posteriormente, manteve um romance com o empresário carioca Toninho Dias Leite, e com o escritor português Miguel Sousa Tavares, além do empresário Alexandre Colombo, com quem ficou por dois anos, até 2011. Embora tenha mantido uma união estável, dividindo a mesma casa com Edgar Moura, por 4 anos, e com Paulo Marinho, por 12 anos, descrito como "marido" em seu site pessoal, a atriz nunca se casou no civil com nenhum dos dois parceiros. Se o fizesse, deixaria de receber a pensão paga pela SPPREV – São Paulo Previdência, que recebe desde 1989, ano de falecimento do pai. Segundo dados divulgados pela Revista Época, em 2013 o valor da pensão era de cerca de R$ 13 mil, chegando a R$ 21,5 mil em 2008. O benefício é garantido pela lei complementar 180/1978, que determina que "A pensão atribuída ao incapaz ou inválido será devida enquanto durar a incapacidade ou invalidez e à filha solteira até o casamento." Segundo a reportagem, uma prática comum entre muitas mulheres é fazer apenas um casamento religioso, viver com maridos e ter filhos, mas sem registrar a relação oficialmente para não perder o benefício. Em 24 de abril de 2020 anunciou que será avó pela primeira vez, e que sua filha dará a luz em julho.
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A TROVA DO DIA - CCCXCV
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A TROVA DO DIA - CCCXCV
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"ASPIRAÇÃO"
Mesmo adulto e maduro,
No amor mora fantasias,
O carinho não é impuro,
Quando lhe traz poesias.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
13/05/20 00:52 - Joselita Alves Lins
Para amar não há idade
Pois se ama com a essência
E nem a comorbidade
Impede tal evidência.
-----------------------------
13/05/20 14:57 - Antônio Souza
Amor que m'traz inspiração
Leva-me a escrever poesias
Versos advindos do coração
Alegram e adoçam meus dias.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
13/05/20 00:52 - Joselita Alves Lins
Para amar não há idade
Pois se ama com a essência
E nem a comorbidade
Impede tal evidência.
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13/05/20 14:57 - Antônio Souza
Amor que m'traz inspiração
Leva-me a escrever poesias
Versos advindos do coração
Alegram e adoçam meus dias.
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