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"A descoberta da fotografia, importante auxiliar
das artes e ciências, e que há mais de meio século
preocupava o espírito de doutos tornando-se objeto
de estudo de alguns sábios da Inglaterra e da França,
só nesses últimos tempos atingiu ao grande aperfeiçoamento
que apresenta e que bem pouco deixa a desejar’."
"A descoberta da fotografia, importante auxiliar
das artes e ciências, e que há mais de meio século
preocupava o espírito de doutos tornando-se objeto
de estudo de alguns sábios da Inglaterra e da França,
só nesses últimos tempos atingiu ao grande aperfeiçoamento
que apresenta e que bem pouco deixa a desejar’."
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Victor Meirelles (1832/1903)
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Foi um pintor e professor brasileiro natural da vila Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, em Santa Catarina. No Brasil Império, foi um dos mais importantes representantes da pintura histórica brasileira do século XIX. Filho de pai português e mãe brasileira, logo cedo despertou o gosto pelo desenho e passava seu tempo desenhando paisagens. Em 1843 começou a estudar francês, filosofia e latim com o padre Joaquim Gomes d’Oliveira. Em 1845, iniciou seus estudos artísticos com o argentino Marciano Moreno. Sua habilidade chamou a atenção do conselheiro do Império Jerônimo Francisco Coelho que em 1847 o levou para o Rio de Janeiro e o matriculou na Academia Imperial de Belas Artes. Com apenas 14 anos, estudou com José Correia de Lima, que foi aluno de Debret. No ano seguinte, recebeu uma medalha de ouro da Academia. Foram dois anos estudando desenho e três anos voltados para a “pintura histórica”. .Em 1852, com o quadro São João Batista no Cárcere, ganhou como prêmio uma viagem para a Europa e passou oito anos na Itália e na França. Em Roma, Victor Meirelles estudou com Nicola Consoni, da Academia de São Lucas, com quem realizou uma série de estudos com modelos vivos, importante para a pintura histórica. Seguiu para Veneza, onde se encantou com a técnica e o colorido dos pintores venezianos. Como estudo, copiava as obras de Ticiano, Tintoretto e Lorenzo Lotto. Com o excelente rendimento na sua prestação de contas, recebeu da Academia Imperial a renovação de sua bolsa de estudos por mais três anos. Seguiu para Paris, onde permaneceu até 1860. Nesse período, analisou as obras de Horace Vernet, renomado por suas pinturas de batalhas. Aperfeiçoa sua pintura com Léon Cogniet, André Gastaldi e Paul Delaroche, da Escola de Belas Artes. Como sugestão de seu mentor intelectual Manuel de Araújo Porto Alegre, diretor da Academia Imperial, Victor Meirelles pinta sua primeira grande obra “Primeira Missa no Brasil” (1858-1860), da maneira como foi descrita na carta de Pero Vaz de Caminha, que lhe valeu espaço e elogios no prestigioso Salão de Paris de 1861.
Nesse mesmo ano, já consagrado, retorna ao Brasil, sendo condecorado por D. Pedro II, com o grau de Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa. Em 1864 pinta os retratos de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. No ano seguinte, foi nomeado professor de pintura histórica da Academia Imperial de Belas Artes. Em 1866, pintou Moema, em que retrata a personagem homônima do poema épico, Caramuru, de Santa Rita Durão. Em 1868, recebeu a encomenda para pintar dois quadros históricos ligados à “Guerra do Paraguai”, que estava em pleno andamento. Desloca-se para a região do conflito e instala seu ateliê a bordo do navio Brasil, e ali passou seis meses. Elabora as telas de grandes dimensões: Combate Naval do Riachuelo (1868) e Passagem de Humaitá (1886). De volta ao Rio de Janeiro, ocupou um espaço no Convento de Santo Antônio, que transforma em seu ateliê. Nos anos seguintes produziu inúmeras encomendas da família imperial, entre elas, o Juramento da Princesa Isabel (1875). Em 1875, iniciou os esboços de mais uma grande obra Batalha dos Guararapes (1879). Nesse mesmo ano, a tela foi exposta na Exposição Geral de Belas Artes. A partir de 1885 passou a se dedicar à execução de “panoramas”, entre eles destacam-se: “Panorama Circular da Cidade do Rio de Janeiro” e “Entrada da Esquadra Legal no Porto do Rio de Janeiro em 1894”. Teve um importante papel na formação de diversos pintores durante os 30 anos que lecionou na Academia Imperial de Belas Artes. Victor Meireles faleceu no Rio de janeiro, no dia 22 de fevereiro de 1903.
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A TROVA DO DIA - CCCLXXVIII
Nesse mesmo ano, já consagrado, retorna ao Brasil, sendo condecorado por D. Pedro II, com o grau de Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa. Em 1864 pinta os retratos de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. No ano seguinte, foi nomeado professor de pintura histórica da Academia Imperial de Belas Artes. Em 1866, pintou Moema, em que retrata a personagem homônima do poema épico, Caramuru, de Santa Rita Durão. Em 1868, recebeu a encomenda para pintar dois quadros históricos ligados à “Guerra do Paraguai”, que estava em pleno andamento. Desloca-se para a região do conflito e instala seu ateliê a bordo do navio Brasil, e ali passou seis meses. Elabora as telas de grandes dimensões: Combate Naval do Riachuelo (1868) e Passagem de Humaitá (1886). De volta ao Rio de Janeiro, ocupou um espaço no Convento de Santo Antônio, que transforma em seu ateliê. Nos anos seguintes produziu inúmeras encomendas da família imperial, entre elas, o Juramento da Princesa Isabel (1875). Em 1875, iniciou os esboços de mais uma grande obra Batalha dos Guararapes (1879). Nesse mesmo ano, a tela foi exposta na Exposição Geral de Belas Artes. A partir de 1885 passou a se dedicar à execução de “panoramas”, entre eles destacam-se: “Panorama Circular da Cidade do Rio de Janeiro” e “Entrada da Esquadra Legal no Porto do Rio de Janeiro em 1894”. Teve um importante papel na formação de diversos pintores durante os 30 anos que lecionou na Academia Imperial de Belas Artes. Victor Meireles faleceu no Rio de janeiro, no dia 22 de fevereiro de 1903.
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A TROVA DO DIA - CCCLXXVIII
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"PRIMÍCIAS"
O seu corpo me alucina,
Quando vejo sua nudez,
O seu gosto de menina,
Eu terei na primeira vez.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
26/04/20 10:17 - Antônio Souza
Teu corpo é macio como Lã
Tem magia de linda cançã
Boca c'doce sabor d'Avelã
Tem morada no meu coração.
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26/04/20 15:13 - Uma Mulher Um Poema
Quando escrevo poesia,
O meu coração se alegra.
Entrego-me à fantasia,
Falo de amor nas palavras singelas.
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26/04/20 23:56 - Joselita Alves Lins
Primeira vez que te vi,
Notei meu corpo tremer
Grande paixão eu senti,
Quero ficar com você.
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27/04/20 16:08 - Uma Mulher Um Poema
O seu corpo num calor,
Aquece a minha alma.
Na chama do seu amor,
O meu desejo acalma.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
26/04/20 10:17 - Antônio Souza
Teu corpo é macio como Lã
Tem magia de linda cançã
Boca c'doce sabor d'Avelã
Tem morada no meu coração.
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26/04/20 15:13 - Uma Mulher Um Poema
Quando escrevo poesia,
O meu coração se alegra.
Entrego-me à fantasia,
Falo de amor nas palavras singelas.
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26/04/20 23:56 - Joselita Alves Lins
Primeira vez que te vi,
Notei meu corpo tremer
Grande paixão eu senti,
Quero ficar com você.
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27/04/20 16:08 - Uma Mulher Um Poema
O seu corpo num calor,
Aquece a minha alma.
Na chama do seu amor,
O meu desejo acalma.
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