================================================
"E o que é o amor senão a pressa da presa em prender-se?"
=================================================
=========================
Ana Martins Marques (1977/..)
=========================
"E o que é o amor senão a pressa da presa em prender-se?"
=================================================
=========================
Ana Martins Marques (1977/..)
=========================
É uma escritora e poeta brasileira natural de Belo Horizonte (MG). Concluiu o mestrado em Literatura pela UFMG com uma dissertação sobre o romancista João Gilberto Noll. Trabalha como redatora e revisora na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Seu primeiro livro, A vida submarina (2009), reúne poemas vencedores do Prêmio cidade de Belo Horizonte nos anos de 2007 e 2008. Ganhou também o Prêmio Alphonsus de Guimaraens, pelo seu segundo livro, Da arte das armadilhas (2011). Sua poesia, segundo o crítico Murilo Marcondes, alia a elaboração formal a uma reflexão sobre a vida, promovendo um "estreitamento entre linguagem e experiência". Mineiramente, na miúda, Ana Martins Marques ganhou um lugar muito peculiar dentro da poesia brasileira contemporânea. Seus versos têm humor, são pródigos em achados verbais sobre sentimentos perdidos e cavoucam o lugar nenhum por trás do lugar comum; cheios de mumunhas, não fazem munganga; são, antes de tudo, minimalistas como as cidadezinhas mineiras que nos encantam a cada curva da estrada, em todo desvão de montanha. Mesmo aqueles poemas mais narrativos não são dados à fala em espaço aberto; preferem um diapasão secreto, como um sussurro a conta-gotas. No entanto, não sonegam sua vocação pop, sintética, e, felizmente, nada hermética. Ana escreve desde criança, e ainda conserva o espanto infantil sobre os astros e os desastres do mundo. Em vez de se tornar professora, evoluiu por um ofício tradicional a poetas brasileiros: funcionária pública, trabalha como redatora e revisora na Assembleia Legislativa. Obras publicadas: 2009 - A vida submarina (Scriptum); 2011 - Da arte das armadilhas (Companhia das Letras); 2015 - O Livro das Semelhanças (Companhia das Letras); 2016 - Duas Janelas - com Marcos Siscar (Luna Parque Edições); 2017 - Como se fosse a casa (uma correspondência) - com Eduardo Jorge (Relicário) e 2017 - This House: Selected poems by Ana Martins Marques - tradução de Elisa Wouk Almino (Scrambler Books).
========================================================
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
A TROVA DO DIA - CCCLXXV
========================================================
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
A TROVA DO DIA - CCCLXXV
============================
"EMANAÇÃO"
O aroma que vem das flores,
Pelo vento persegue alguém,
São mensagens de amores,
Querendo ter amores também.
=============================
-------------------------------------------------------
N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
--------------------------------------------------------
=================================
Abraços
=================================
Interações (meus agradecimentos):
23/04/20 14:43 - Antônio Souza
Flores são boas condutoras
De amores a se conquistar
Das mais simples à doutoras
Toda mulher adora ganhar.
----------------------------------
23/04/20 21:49 - Joselita Alves Lins
O seu cheiro nunca esqueço
Mesmo que o tempo passe.
Até de longe conheço
É como se tu voltasses.
----------------------------------
24/04/20 10:01 - Uma Mulher Um Poema
Flores desabrocham no meu jardim,
São belas e perfumadas.
Parecem ter vida sem fim.
Não me canso de admirá-las.
----------------------------------
N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
--------------------------------------------------------
=================================
Abraços
=================================
Interações (meus agradecimentos):
23/04/20 14:43 - Antônio Souza
Flores são boas condutoras
De amores a se conquistar
Das mais simples à doutoras
Toda mulher adora ganhar.
----------------------------------
23/04/20 21:49 - Joselita Alves Lins
O seu cheiro nunca esqueço
Mesmo que o tempo passe.
Até de longe conheço
É como se tu voltasses.
----------------------------------
24/04/20 10:01 - Uma Mulher Um Poema
Flores desabrocham no meu jardim,
São belas e perfumadas.
Parecem ter vida sem fim.
Não me canso de admirá-las.
----------------------------------