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"O amor começa quando uma pessoa se sente só
e termina quando uma pessoa deseja estar só."
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5 curiosidades sobre o russo Liev Tolstói, um dos maiores ...
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Tolstói (1828/1910) 
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Foi um escritor russo, autor de “Guerra e Paz", obra-prima que o tornou célebre. Profundo pensador social e moral é considerado um dos mais importantes autores da narrativa realista de todos os tempos. Leon Tolstói ou Liev Nikoláievitch Tolstói nasceu na quinta familiar em Iassnaia-Poliana, perto de Tula, Rússia, no dia 09 de setembro de 1828. Filho de Nicolau Tolstói, de origem ilustre da mais alta aristocracia russa, que remota à princesa Maria Nicolaievna. Com nove anos ficou órfão de pai e mãe, sendo criado por tias e educado por diversos preceptores. Em 1841, mudou-se para Kazan. Em 1844, ingressou na Universidade, onde estudou Ciências Jurídicas e Línguas Orientais, mas insatisfeito com o ensino formal e reprovado em diversos exames, abandonou os cursos. Levou durante anos a vida dos estudantes ricos no meio de jogos e farras. Em 1847 abandonou definitivamente os estudos. Tornou-se senhor de vastas terras e de inúmeros servos. Era chamado de “Conde de Tolstói”. Até 1851 viveu ora em sua propriedade, ora em Tula ou em São Petersburgo, caçando, jogando cartas, bebendo, levando a vida na sociedade, porém ansioso de ver sua vida tomar um rumo. Em 1851 inicia sua carreira de oficial, ao lado do irmão Nikolai, no Exército de Cáucaso. Em 1852 luta na Guerra da Crimeia, entre russos e turcos. No posto de Oficial de Artilharia é designado para o cerco de Sebastopol. Nessa época escreve suas primeiras obras: “Infância” (1852) e “Adolescência” (1853). Em 1856, desgostoso com a profissão das armas, e com sua experiência na guerra, pede demissão do Exército. Nesse mesmo ano escreve: “Crônicas de Sebastopol” (1856), elaborado com suas reminiscências do Cáucaso, e completando sua trilogia autobiográfica escreve: “Juventude” (1856). Realiza diversas viagens pelo Ocidente. Esteve na Alemanha, França e Suíça. Em 1860 retorna para a sua propriedade e demonstra seu interesse pelos camponeses. Durante suas viagens procurou estudar os métodos de ensino e resolveu criar uma escola rural. Dedica-se totalmente à educação de seus empregados chegando a escrever livros de leitura para o uso deles. Em 1862 casa-se com Sófia Andréievna Bers, a companheira e colaboradora dedicada que lhe dará 15 filhos. De 1864 a 1869 se dedica ao livro “Guerra e Paz”, monumental romance histórico e filosófico, onde faz uma reconstrução da Rússia no tempo de Napoleão e das campanhas travadas na Áustria. Descreve a invasão da Rússia pelo exército francês e sua retirada, compreendendo o período de 1805 a 1820. Com mais de mil páginas na versão original, é um dos maiores romances da história. A segunda grande obra do autor é “Ana Karenina” (1873-1877), onde apresenta um romance passional e um grande afresco da sociedade nacional de sua época. É considerado um dos melhores romances psicológicos da literatura moderna. Em 1879 escreve “A Minha Confissão” (1882), onde numa impiedosa autocrítica, condena todo o seu passado, sem poupar a sua atividade literária. Publica os panfletos “Crítica da Teologia Ortodoxa” e “Minha Religião”, com violentos ataques à Igreja Ortodoxa. Publica também “Que Devemos Fazer?” em que denuncia os efeitos deletérios da civilização, a insensibilidade dos ricos e a culpabilidade dos governos em manterem o sistema de propriedade. Leon Tolstói, pública também artigos e contos, a maioria com objetivos doutrinários, a que mais se destaca é “A Morte de Iván Ilitch”, obra considerada pelos críticos como a mais perfeita novela já escrita. Seus livros vão se revestindo de um caráter cada vez menos literário e mais polêmico. Essa estranha personalidade de místico e pacifista de homem que provara da futilidade e da frivolidade, mas que conhecera, nos cinco anos de guerra, os dramas e sofrimentos de seu povo,  acabou excomungado pela Igreja Ortodoxa e malvisto pelo Estado Czarista russo e pela nobreza de então. A morte sucessiva de três filhos, e de uma tia, abala a vida do escritor. Começa uma grande transformação em sua vida. Nos últimos anos, o escritor vive em dolorosa luta com a família e consigo mesmo. Após dramáticas hesitações, foge de casa em 28 de outubro de 1910. Leon Tolstói morre de pneumonia na estação ferroviária de Astapovo (hoje Leon Tolstói), na província de Riaz, Rússia, no dia 20 de novembro de 1910.
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A TROVA DO DIA - CCCLXVIII

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 "INDEFESOS"  
Vietnam engages in concerted fight against Covid 19 epidemic ...
 
  Esse vírus vai nos mostrar, 
Que nós não somos nada,
Não dá para a gente lutar,
Contra mazela tão velada.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abeaços
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Interações (meus agradecimentos):

16/04/20 02:14 - Guída Sá
Eu vejo é a mão de Deus...
Fazendo uma cobrança...
Punindo cristãos e ateus...
Por ver tanta lambança. ...  
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16/04/20 13:50 - Joselita Alves Lins
O médico vê e suspeita
Que covid-19 me infectou
Esse vírus não respeita
A tortura de uma dor. 
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16/04/20 14:25 - Antônio Souza
O safado só gosta de coroa
Com gente nova se comove
Pega gente ruim e gente boa
Enviado do cão essa virose.  
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17/04/20 19:09 - Francisco Luiz Mendes
Oh, quantos somos pequenos!
Diante essa maldição,
Cada dia se têm menos,
Gente, cá nesse mundão.
O vírus é impiedoso:
Tanto faz novo ou idoso,
Seja pobre ou milionário,
Branco, preto ou amarelo.
Quando bate o seu martelo,
É outro pro funerário. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 15/04/2020
Reeditado em 18/04/2020
Código do texto: T6918464
Classificação de conteúdo: seguro