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"O silêncio é o pranto dos bravos.“
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Laurindo Rabelo (1826/1864)
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"O silêncio é o pranto dos bravos.“
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Laurindo Rabelo (1826/1864)
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Laurindo Rabelo (Laurindo José da Silva Rabelo), foi um médico, professor e poeta brasileiro natural do Rio de Janeiro, RJ. É o patrono da cadeira nº 26 da ABL, por escolha do fundador Guimarães Passos. De origem humilde, paupérrimo, descendente de ciganos. Era filho do oficial de milícias Ricardo José da Silva Rabelo e de Luísa Maria da Conceição, ambos mestiços e gente do povo carioca. Cresceu nas maiores privações, das quais só veio a se libertar nos últimos anos de sua vida. Pretendendo seguir a carreira eclesiástica, cursou as aulas do Seminário São José e recebeu as ordens, mas abandonou o seminário por intrigas de colegas e por receber ordens menores..Tentou a Escola Militar, que veio a deixar, por ter escrito sátiras contra o diretor. Matriculou-se na Escola de Medicina do Rio de Janeiro. Sem recursos, largou os estudos, passando pelo dissabor de ver louca a irmã, por lhe haver falecido o noivo. Recebeu a caridade de ser levado para a Bahia, onde continuou os estudos de Medicina e onde recebeu a notícia do falecimento da irmã e depois da mãe, ficando a família reduzida a um irmão, que veio a ser assassinado. Formado em Medicina, foi médico do Exército, seguindo para o Rio Grande do Sul. Regressando ao Rio de Janeiro, foi professor de Português, Geografia e História no curso anexo à Escola Militar.
Em 1860, casara-se com D. Adelaide Luísa Cordeiro, e só a partir de então pôde livrar-se da pobreza que lhe marcou a existência. Caracterizou-o, desde os anos de estudante, a maneira espontânea e desengonçada de viver. Por sua compleição física bizarra, a imaginação popular deu-lhe o apelido de “o poeta lagartixa”. Viveu na boêmia, e aquele ambiente o estimulava literariamente. Como poeta satírico, era justamente temido e respeitado; teve amigos e, também, inimigos acérrimos, por causa dessa feição do seu talento, chegando a ser perseguido. Como repentista e improvisador, era popular e bem recebido em todos os salões. Fechavam os olhos à sua indumentária desleixada, só para ouvir o poeta e ver as cintilações daquele espírito. Em muitas das suas composições vibra também a nota de melancolia. Foi cognominado “o Bocage brasileiro”, pelos seus poemas francamente pornográficos, de verve irresistível. Foi apelidado de Poeta Lagartixa. Boêmio, orador, humorista, repentista. Faleceu no Rio de Janeiro, a 28 de setembro de 1864 aos 38 anos de idade, de afecção cardíaca.. Patrono da cadeira nº 26 da Academia Brasileira de Letras. Integrou a chamada segunda fase do romantismo brasileiro.]
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A TROVA DO DIA - CCCLXII
Em 1860, casara-se com D. Adelaide Luísa Cordeiro, e só a partir de então pôde livrar-se da pobreza que lhe marcou a existência. Caracterizou-o, desde os anos de estudante, a maneira espontânea e desengonçada de viver. Por sua compleição física bizarra, a imaginação popular deu-lhe o apelido de “o poeta lagartixa”. Viveu na boêmia, e aquele ambiente o estimulava literariamente. Como poeta satírico, era justamente temido e respeitado; teve amigos e, também, inimigos acérrimos, por causa dessa feição do seu talento, chegando a ser perseguido. Como repentista e improvisador, era popular e bem recebido em todos os salões. Fechavam os olhos à sua indumentária desleixada, só para ouvir o poeta e ver as cintilações daquele espírito. Em muitas das suas composições vibra também a nota de melancolia. Foi cognominado “o Bocage brasileiro”, pelos seus poemas francamente pornográficos, de verve irresistível. Foi apelidado de Poeta Lagartixa. Boêmio, orador, humorista, repentista. Faleceu no Rio de Janeiro, a 28 de setembro de 1864 aos 38 anos de idade, de afecção cardíaca.. Patrono da cadeira nº 26 da Academia Brasileira de Letras. Integrou a chamada segunda fase do romantismo brasileiro.]
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A TROVA DO DIA - CCCLXII
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"LOVE"
O amor d'uma bela mulher,
É tudo no amor que existe,
Inda mais quando ela quer,
Acolher um coração triste.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
10/04/20 07:53 - Joselita Alves Lins
Amar enxerga a beleza
Que o outro em si contém
Vendo no olhar a pureza
desse amado que o quer bem.
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10/04/20 10:46 - Antônio Souza
Mulher, ô bicho bão
Diz assim o mineiro
Umas tem bom coração
Outras só no dinheiro.
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12/04/20 10:44 - Uma Mulher Um Poema
Seu nome está tatuado em mim,
Desde a hora que nos conhecemos.
É seu carinho que me deixa feliz,
No amor repleto de sentimentos.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
10/04/20 07:53 - Joselita Alves Lins
Amar enxerga a beleza
Que o outro em si contém
Vendo no olhar a pureza
desse amado que o quer bem.
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10/04/20 10:46 - Antônio Souza
Mulher, ô bicho bão
Diz assim o mineiro
Umas tem bom coração
Outras só no dinheiro.
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12/04/20 10:44 - Uma Mulher Um Poema
Seu nome está tatuado em mim,
Desde a hora que nos conhecemos.
É seu carinho que me deixa feliz,
No amor repleto de sentimentos.
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