O som ouvido no abismo
Rasga a fonte
O samba Sã
não precisa de musismo
O som
Ouvido no abismo.
Fantasmas alegóricos
Distorcem o amor
Sentido pulsante
A noite abriga dores
O frio habita
Os corpos
Pouco à pouco
O oco impera o apogeu
É preciso partir
O contexto é incoerente
Rir é ridículo aos olhos congelados
Dos médicos da própria loucura
A rua cura
Cura dor
inspira dor
Não centro adentro
Ardor
Arte podre avisa:
Não é a hora, va- t'en!