Vernáculos incoerentes
Pensando à canção e pensando os abraços recebidos pelo vento, nas tantas formas geológicas
Fiz me pássaro, cruzei desertos,
Bebi o nectar das ervas fermentadas em altares,
O tempo aproximou se
Baixinho confiou me
Como num filme que escancara
Em seus planos e é diálogos matafisicos
Os segredos para seguir ajudado
Pelo raio, pelo vento
Seguir surfando nas torrentes
E mesmo para dançar
À dança frenética dos acordes
Ispirados pelo barco que segue ébrio
Mesmo após um século de revolução poetica.
Se pensarmos as formas estéticas, as formas dos rochedos, das falésias esculpidas pelo duração, esqueceremos a coerência dos vernáculos
E sem temer o isolamento da época
Concebemos a beleza dos abismos,
Mesmo aqueles outrora temidos.
Quando se aprendepos a flutuar
Esquecemos o frio dos ventos
Que nos avizinham nas nas travesías.
A. K