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“A distância da liberdade é proporcional à distância
imposta pelo casamento."
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Maria Benedita Bormann (1853/1895)
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imposta pelo casamento."
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Maria Benedita Bormann (1853/1895)
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Conhecida pelo pseudônimo Délia, foi uma cronista, romancista, contista e jornalista brasileira natural de Porto Alegre (RS). Filha de Patrício Augusto da Câmara Lima (1808-1892), conferente da Alfândega da Corte, e de Luísa Bormann de Lima (?-1903). A criança tomou o nome da avó paterna, Maria Benedita Correia da Câmara, filha dos primeiros Viscondes com Grandeza de Pelotas, casada com o general João Hipólito de Lima, Reposteiro da Real Câmara por alvará de 1810. Era sobrinha do Barão de São Nicolau. Em 1863, a menina estava com uns dez anos quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro e se fixou no antigo centro histórico, área ainda respeitável, habitada por comerciantes e pequenos funcionários. O pai de Maria Benedita era funcionário público, segundo os documentos. Morou num sobrado que existe até os dias de hoje na Rua do Rezende, 48, onde veio a falecer. Aprendeu francês e inglês e foi estudiosa da literatura de seu momento. Pintava, tocava piano e cantava com bela voz de mezzo-soprano. Casou-se em 1872 com José Bernardino Bormann, seu tio materno, herói da Guerra do Paraguai, que se tornou ministro da Guerra, escritor e ensaísta. Délia foi o pseudônimo adotado por Maria em sua carreira literária durante as derradeiras décadas do século XIX. Extremamente talentosa, alegre e irônica, publicou além de crônicas, folhetins e pequenos contos nos principais veículos informativos do Rio de Janeiro, entre 1880 e 1895, entre eles O Sorriso e O Cruzeiro, este último durante um ano. Após, colaborou com a Gazeta da Tarde, de José do Patrocínio, e a Gazeta de Notícias, de Ferreira Araújo, entre outros. Colaborou na mesma coluna do jornal O País, alternando com escritores de renome como Coelho Netto, Valentim Magalhães e outros. Foi contemporânea de redação de Aluísio Azevedo, Joaquim Nabuco, Carlos de Laet e da poetisa portuguesa Maria Amália Vaz de Carvalho. Escreveu em estilo refinado e elegante e, para os críticos, foi chocante e erótica. Maria Benedita Câmara Bormann, como passou a se chamar pelo casamento, residia quando de suas núpcias, na Rua do Resende 48, com os pais. Nesta mesma casa faleceu. No sobrado de três quartos, duas salas, assoalhado e com quintal, também faleceram seu pai, sua mãe e uma sua cunhada, Eufrásia Virginia de Fontoura, em 1885, segunda esposa de seu meio irmão Patrício. O sobrado da Rua do Resende ainda existe e é, desde 1934, uma repartição pública. Antes disto, a casa de duas janelas e portas, rente à rua, com azulejos na fachada, foi o endereço de uma personagem de Bormann/Délia, Celeste, do livro do mesmo nome, de 1893:
A escritora deixou publicadas as seguintes obras: 1883 - Aurélia, romance e novela; 1884 - Uma Vítima, contos; 1890 - Lésbia, romance e novela; 1890 - A estátua de neve, conto; 1893 - Celeste, romance e novela e 1894 - Angelina, romance e novela.
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A TROVA DO DIA - CCCXLIII
A escritora deixou publicadas as seguintes obras: 1883 - Aurélia, romance e novela; 1884 - Uma Vítima, contos; 1890 - Lésbia, romance e novela; 1890 - A estátua de neve, conto; 1893 - Celeste, romance e novela e 1894 - Angelina, romance e novela.
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A TROVA DO DIA - CCCXLIII
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"CLAREZA"
O meu amor é tão sincero,
Que não dá pra desconfiar,
Os seus carinhos eu quero,
E o meu calor quero lhe dar.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
22/03/20 12:36 - Antônio Souza
Com flores eu lhe agrado
Não há outro amor assim
Quero por ti ser amado
Ser feliz aqui até o fim.
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22/03/20 20:28 - Joselita Alves Lins
Quem ama não tem tristeza
Vive feliz a cantar,
pois caminha com a certeza
de só flores encontrar.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
22/03/20 12:36 - Antônio Souza
Com flores eu lhe agrado
Não há outro amor assim
Quero por ti ser amado
Ser feliz aqui até o fim.
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22/03/20 20:28 - Joselita Alves Lins
Quem ama não tem tristeza
Vive feliz a cantar,
pois caminha com a certeza
de só flores encontrar.
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