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“Deus tem seus erros. O principal deles foi criar o homem."
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Iberê Camargo (1914/1994)
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Foi um pintor, gravador, desenhista, escritor e professor brasileiro natural de Restinga Seca (RS). Conhecido pelos carretéis, pelos ciclistas e pelas figuras amorfas que ele dava o nome de “idiotas”. Com 14 anos estudou na Escola de Artes e Ofícios, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Com 18 anos trabalhou como aprendiz no Batalhão Ferroviário. Exerceu a função de desenhista técnico, aprendeu geometria e perspectiva. Entre 1936 e 1939, em Porto Alegre, faz o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre e estuda pintura com Fahrion (1898-1970). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1942 e, com bolsa de estudos concedida pelo governo do Rio Grande do Sul, freqüenta por pouco tempo a Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Não satisfeito com a proposta acadêmica, estuda com Guignard (1896-1962) e funda, em 1943, com outros artistas, o Grupo Guignard. Em 1947 recebe o prêmio de viagem ao exterior e vai para a Europa no ano seguinte. Em Roma, estuda com Giorgio de Chirico (1888-1978), Carlos Alberto Petrucci, Antônio Achille e Leone Augusto Rosa, e em Paris, com André Lhote (1885-1962). Volta ao Brasil em 1950 e, em 1952, torna-se membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas. Funda, em 1953, o curso de gravura do Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro, hoje Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Em 1954, participa com Djanira (1914-1979) e Milton Dacosta (1915-1988), da organização do Salão Preto e Branco e, no ano seguinte, do Salão Miniatura, ambos realizados em protesto às altas taxas de importação de material artístico. Promove curso livre de pintura no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, em duas temporadas entre 1960 e 1965. Em 1966 executa painel de 49 metros quadrados oferecido pelo Brasil à Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra. A partir de 1970, leciona na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Em 1980 Iberê Camargo mata a tiros um homem que o agride na rua. É absolvido sob o argumento de legítima defesa, mas o episódio marca profundamente sua vida e sua obra. Em 1986, recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Entre suas publicações, constam o artigo Tratado sobre Gravura em Metal, 1964, o livro técnico A Gravura, 1992 e o livro de contos No Andar do Tempo: 9 contos e um esboço autobiográfico, 1988.
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A TROVA DO DIA - CCCXLII
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  "ADORAÇÃO"
Z 
O nosso amor é algo diferente,
Nesse gostar de ti e você de mim,
O apego que rola entre a gente,
É pra ser duradouro e não ter fim.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

21/03/20 10:05 - Antônio Souza
O nosso amor é imortal
Foi jura que nós fizemos
Está acima do bem e do mal
A cada dia nos fortalecemos.  
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22/03/20 16:43 - Joselita Alves Lins
Nosso amor é recíproco,
ninguém pode duvidar.
É belo tal qual um cântico,
manso igual garça a voar.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 20/03/2020
Reeditado em 22/03/2020
Código do texto: T6892861
Classificação de conteúdo: seguro