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“Um homem pode ter tudo nas suas mãos,
mais se não tiver amor será um fracassado."
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Adelaide Carraro (1936/1992)
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Foi uma escritora brasileira natural de Vinhedo (SP) que se dedicou ao erotismo. Ela ficou órfã aos sete anos e foi viver em um orfanato na cidade onde nasceu. Seu primeiro texto que chegou ao conhecimento público foi a crônica Mãe, que lhe rendeu um prêmio aos treze anos de idade. Adelaide Carraro deixou uma obra bastante extensa, com mais de quarenta livros. Teve mais de dois milhões de exemplares vendidos, entre eles O Estudante; O Estudante II; O Estudante III; Meu Professor, Meu Herói e Eu e o Governador. Este último é o seu texto mais polêmico, pois faz referência à descrição de um suposto romance com Jânio Quadros em seu período como governador de São Paulo. Escreveu também outras obras como “Podridão” e “O Mundo Cão de Sílvio Santos”. “Falência das Elites” é a segunda e uma das mais importantes obras de Adelaide Carraro. Ela exibe de maneira perturbadora o retrato de uma sociedade cheia de preconceitos, em decomposição e intolerante, que despreza todos aqueles que não ingressaram em seu meio egocêntrico aristocrático do dinheiro. Sincera, clara e simples, a autora ofende a vaidade da chamada Elite. Para Adelaide Carraro a elite apresenta duas caras: uma é feliz e amável e finge-se filantrópica; a outra é sombria, oculta e repulsiva. Depois de “Eu e o Governador”, o livro irá reproduzir, com um sanatório de pano de fundo, a vida travada, cheia de frustrações, fraudes e vícios. Era uma escritora que escrevia livros fortes, com temas polêmicos e em plena época da ditadura militar, quando havia muita censura. Poucas foram as escritoras que souberam lidar com a libido em seus textos. Polêmica, a cada livro que lançava despertava a curiosidade em alguns e a ira em outros. Principalmente os políticos e a alta sociedade que sempre apareciam biografados, e nem sempre da forma que gostariam. Adelaide Carraro era solteira convicta. Jamais cogitou se casar, porém foi mãe adotiva de duas crianças. Muitos foram os adjetivos na tentativa de classificar sua obra, entre os quais “literatura pornográfica” e “escritora maldita”.“Um homem pode ter tudo nas suas mãos,
mais se não tiver amor será um fracassado."
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Adelaide Carraro (1936/1992)
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A TROVA DO DIA - CCCXXVII
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"ESCORREGO"
Passear por suas estradas,
Até que seja com chuvas,
É subir e descer escadas,
Deslizando em suas curvas.
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Até que seja com chuvas,
É subir e descer escadas,
Deslizando em suas curvas.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
05/03/20 15:05 - Antônio Souza
Corpo de mulher perigoso é
Mas nasci bom aventureiro
Não derrapo numa qualquer
No amor sou rápido e ligeiro.
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05/03/20 18:45 - Joselita Alves Lins
Nas curvas tenhas cuidado,
vá com bastante atenção.
Serás o amor esperado,
se não fores na contra mão.
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06/03/20 09:33 - Solano Brum
Nas curvas insinuantes
do teu corpo tentador;
meus desejos itinerantes,
vagueian por teu amor!
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Corpo de mulher perigoso é
Mas nasci bom aventureiro
Não derrapo numa qualquer
No amor sou rápido e ligeiro.
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05/03/20 18:45 - Joselita Alves Lins
Nas curvas tenhas cuidado,
vá com bastante atenção.
Serás o amor esperado,
se não fores na contra mão.
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06/03/20 09:33 - Solano Brum
Nas curvas insinuantes
do teu corpo tentador;
meus desejos itinerantes,
vagueian por teu amor!
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