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“O amor é uma ação, nunca simplesmente um sentimento."
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Bell Hooks (1952/..)
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Pseudônimo de Gloria Jean Watkins, é uma escritora, teórica feminista, artista e ativista social norte-americana natural de Hopkinsville, Kentucky. Adotou o nome pelo qual é conhecida em homenagem à bisavó, Bell Blair Hooks. Formou-se em literatura inglesa na Universidade de Stanford, fez mestrado na Universidade de Wisconsin e doutorado na Universidade da Califórnia. Seus principais estudos estão dirigidos à discussão sobre raça, gênero e classe e às relações sociais opressivas, com ênfase em temas como arte, história, feminismo, educação e mídia de massas. É autora de mais de trinta livros de vários gêneros, como crítica cultural, teoria, memórias, poesia e infantil. Na infância, estudou em escolas públicas para negros, pois nos Estados Unidos ainda havia escolas que praticavam segregação racial. Na adolescência, quando passou para uma escola integrada, viveu a discriminação de ser minoria numa instituição onde tanto os professores quanto os alunos eram majoritariamente brancos. De família numerosa — cinco irmãs, um irmão –, pertencente ao que os norte-americanos chamam de classe trabalhadora, Bell Hooks usou a própria vida, a vizinhança e a escola como fontes dos seus primeiros estudos sobre raça, classe e gênero, sempre buscando nesses três elementos os fatores da perpetuação dos sistemas de opressão e dominação. Seja de brancos contra negros; de homens (mesmo negros) contra mulheres; de ricos contra pobres. Observadora sagaz da realidade, Bell Hooks é capaz de escrever palavras que doem como um soco no estômago, mas que são ditas com grande convicção, sinceridade e um estilo inconfundível. Já foi premiada com um The American Book Award, um dos prêmios literários de maior prestígio dos Estados Unidos. Entre as influências da autora, além de Martin Luther King, Malcom X e Eric Fromm, figuram as teorias de educação defendidas pelo brasileiro Paulo Freire. Foi durante a faculdade que Bell Hooks começou a escrever seu primeiro livro, Ain’t I A Woman [Eu não sou uma mulher], publicado em 1981. Onze anos depois, o site Publishers Weekly, especialista no ramo de publicação literária, avaliou Ain’t I A Woman como um dos vinte livros mais influentes escritos por mulheres nos vinte anos anteriores. Assim como outras mulheres negras, Hooks apontou que o feminismo mainstream focava em um grupo seleto de mulheres brancas, com ensino superior, de classe média e alta, centradas em ideais românticos de liberdade e igualdade. Ela percebeu que as mulheres negras se encontravam em um dilema: apoiando o movimento feminista, precisavam abdicar das discussões raciais, e lutando pelos direitos civis estavam à mercê do patriarcado que o dominava. A escritora sofreu uma série de críticas durante a sua carreira, sendo acusada inclusive por outras feministas de não ser “acadêmica o suficiente”. Isso porque Hooks não se submetia aos padrões tradicionais da academia, na intenção de tornar o seu trabalho acessível para todos. Daí também seu grande interesse pela educação — sobretudo pela educação das pessoas negras, historicamente privadas da academia. “Muitas vezes, as feministas brancas agem como se as mulheres negras não soubessem que houve opressão sexista até que elas expressassem o sentimento feminista. Eles acreditam que forneceram às mulheres negras ‘análise’ e ‘o’ programa de liberação”, escreveu Bell Hooks. “Eles não entendem, nem imaginam, que as mulheres negras, bem como outros grupos de mulheres que vivem diariamente em situações opressivas, muitas vezes se tornam conscientes da política patriarcal de sua experiência vivida à medida que desenvolvem estratégias de resistência — mesmo que isso não seja feito de forma sustentada ou organizada.” A letra minúscula que adotou para representar o seu pseudônimo, desafia convenções linguísticas e acadêmicas, pretende dar enfoque ao conteúdo da sua escrita e não à sua pessoa. O seu objetivo, porém, não é ficar presa a uma identidade em particular mas estar em permanente movimento. Watkins publicou mais de trinta livros e inúmeros artigos acadêmicos, apareceu em vários filmes e documentários, e participou de várias palestras públicas. Sua obra incide principalmente sobre a interseccionalidade de raça, capitalismo e gênero, e aquilo que Hooks descreve como a capacidade destes para produzir e perpetuar sistemas de opressão e dominação de classe. Numa perspectiva pós-moderna, e influenciada pela pedagogia crítica de Paulo Freire, o trabalho de Hooks aborda raça, classe e gênero na educação, arte, história, sexualidade, mídia de massa etc. Em 2014, fundou o bell hooks Institute com sede no Berea College, no Kentucky, Estados Unidos.
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A TROVA DO DIA - CCCXXV

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"CONSELHO"
 
9k=
O amor só vale a pena,
Quando compartilhado,
É melhor fugir da cena,
Quando for complicado.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

03/03/20 00:58 - Francisco Luiz Mendes
Amar, e só por amar.
Pois isso não é bom não,
E se não for de gostar,
Bote o pé no estradão.
Dê adeus pra nunca mais,
Não deixe nem sinais,
De quem feriu o coração. 
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03/03/20 13:47 - Antônio Souza
Amor com problemas só entristece
Só rouba tempo e dá preocupação
É noite sem lua q'não amanhece..
É desprezo pelo próprio coração. 
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03/03/20 19:28 - Solano Brum
Ter alguém, só por ter,
é um tanto complicado.
O bom mesmo, é viver só,
que mal acompanhado!?  
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03/03/20 22:45 - Joselita Alves Lins
Eu que já sofri horror,
por um amor complicado,
hoje agradeço com fervor,
dele ter me livrado. 
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04/03/20 10:20 - Uma Mulher Um Poema
O amor tem que ser recíproco,
Adubado todos os dias,
Com ternura e carinho,
Irradiando paz e alegrias. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 03/03/2020
Reeditado em 04/03/2020
Código do texto: T6879016
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