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“Quero porque te quero; nas formas do bem-querer...”
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Raul Bopp (1898/1984)
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Foi um poeta, cronista e jornalista brasileiro natural de Vila do Pinhal, Santa Maria RS), que fez parte da Primeira Geração do Modernismo. Notabilizou-se com a obra Cobra Norato, um retrato das paisagens amazônicas que tornou-se uma das melhores realizações do Movimento Antropofágico. Filho de imigrantes alemães com um ano mudou-se para a cidade de Tupanciretã. Em 1914, com 16 anos, iniciou uma série de viagens pelo Brasil que serviram de inspiração para suas futuras obras. Exerceu as mais diversas profissões, desde caixeiro até pintor de paredes. Em 1917, de volta a Tupanciretã inicia sua vida literária com a fundação dos semanários “O Lutador” e “Mignon”, onde publicava seus poemas. Concluiu o curso ginasial e ingressou na faculdade de Direito de Porto Alegre em 1918, bacharelando-se em 1922. Percorre longamente a Amazônia, extraindo da natureza dessa região os motivos para a elaboração de uma futura obra. Em 1926 foi para São Paulo onde entrou em contato com o Grupo Verde Amarelo, de Plínio Salgado, Menotti del Picchia e Cassiano Ricardo. Em 1928, aproximou-se de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, integrou o Movimento Antropofágico e acabou gerente da Revista de Antropofagia. Em 1931, Raul Bopp publicou o poema narrativo “Cobra Norato”, inspirado em sua ida à Amazônia, concebido a princípio como um livro para crianças, tornou-se uma das melhores realizações do Movimento Antropofágico. Transfigurando uma lenda amazônica, o poeta realizou uma experiência de poesia paralelamente narrativa e lírica. Nela o mitológico se confunde com a realidade natural e a linguagem é permeada tanto por temas locais quanto por inovações vanguardistas. A estrutura da obra é épico-dramática, tendo como conteúdo as aventuras de um jovem que estrangula a Cobra Norato na selva amazônica. Como jornalista e diplomata, Raul Bopp viveu em Los Angeles, Suíça, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Escreveu artigos e memórias, entre eles: “Os Movimentos Modernistas” (1966), “Vida e Morte da Antropofagia”, “América, Notas de um Caderno sobre o Itamaraty” e “Memórias de um Embaixador”. Raul Bopp faleceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de junho de 1984.
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A TROVA DO DIA - CCCXVIII

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"ENTRANHAS"
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Quero sentir você por dentro,
Tocar bem fundo no seu viver,
Provocar suspiros a contento,
Pra incrementar o seu prazer.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos)

25/02/20 18:32 - Luiza De Marillac Michel
Um mundo
De emoção
Percorre
Meu coração.  
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25/02/20 20:39 - Joselita Alves Lins
Esta trova evidencia
desejo à flor da pele
mas a dama silencia
se acaso a engabele. 
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26/02/20 09:18 - Antônio Souza
Tudo nela me excita
Faço tudo pra agradar
Um furor no peito grita
Fico louco pra lhe amar. 
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27/02/20 10:18 - Uma Mulher Um Poema
Chego correndo até você,
Na vontade de te amar.
Fico envolta nesse prazer,
Eu quero demais te beijar. 
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06/03/20 16:22 - Maria Augusta da Silva Caliari
É sempre tamanha verdade
Falando da minha vontade
Quero-te de noite e dia
Para amainar essa saudade! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 25/02/2020
Reeditado em 06/03/2020
Código do texto: T6873948
Classificação de conteúdo: seguro