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"A mulher é uma construção."
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Angélica Freitas (1973/..)
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É uma escritora, poeta, jornalista e tradutora brasileira natural de Pelotas (RS). Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), residindo alguns anos em Porto Alegre. Mudou-se mais tarde para São Paulo, onde trabalhou como repórter para o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Informática Hoje. Deixou a capital paulista em 2006, iniciando uma série de passagens e residências temporárias em países como a Holanda, a Bolívia e a Argentina. Conhecida por praticar uma literatura comprometida com causas do feminismo, Angélica, no entanto, não vê como uma obrigação o posicionamento político do artista. Para ela, “cada um sabe o que consegue fazer. Acho que ativismo político é muito importante e algumas pessoas fazem isso melhor do que outras”. Apesar de ter uma ligação bastante antiga com a literatura, a poeta só assumiu sua faceta de escritora full time após largar o emprego de repórter do jornal O Estado de S. Paulo e voltar para a casa da mãe, em Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. A partir daí, passou a se dedicar totalmente à escrita e hoje, além de escrever, também roda o Brasil e outros países ministrando oficinas. “Descobri que gosto muito de dar oficina de poesia, de compartilhar leituras e de poder ser uma leitora também para as pessoas que estão começando  Com uma presença marcante na internet, Angélica acredita que os blogs surgidos no início dos anos 2000 possibilitaram o aparecimento de vozes poéticas até então represadas. “Isso acho que mudou bastante a cena da literatura. ”Durante o bate-papo, a escritora gaúcha ainda falou sobre suas influências, as primeiras leituras e a descoberta da poesia como uma manifestação artística possível.começando a escrever.”  Atualmente, a poeta vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Angélica Freitas teve poemas reunidos em livro, pela primeira vez, em uma antologia de poesia brasileira contemporânea publicada na Argentina, intitulada Cuatro poetas recientes del Brasil (Buenos Aires: Black & Vermelho, 2006), organizada e traduzida pelo poeta e crítico argentino Cristian De Nápoli. Nesse mesmo ano, participaria de leituras públicas de seus poemas em São Paulo, na Casa das Rosas, e no Festival de Poesia Latino-americana de Buenos Aires. Sua primeira coletânea de poemas viria com o volume Rilke Shake (São Paulo: Cosac Naify, 2007), que integra a coleção de poesia contemporânea "Ás de colete", dirigida pelo poeta carioca Carlito Azevedo. Desde então, seus poemas foram traduzidos e publicados na Espanha, México, Estados Unidos, Alemanha e França. Angélica Freitas estava também entre os autores brasileiros convidados para o Festival de Poesia de Berlim (Poesiefestival Berlin), que dedicou sua edição de 2008 à língua portuguesa. Em 2009, leu ainda na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e em festivais de Santiago (Chile) e Cidade do México. Seus poemas vêm sendo também publicados em várias revistas impressas e eletrônicas, como Inimigo Rumor (Rio de Janeiro, Brasil), Diário de Poesía (Buenos Aires/Rosário, Argentina), águas furtadas (Lisboa, Portugal), Hilda (Berlim, Alemanha) e Aufgabe (Nova Iorque, Estados Unidos). Em 2012 seu livro "um útero é do tamanho de um punho" (também grafado por alguns periódicos com a primeira letra em maiúsculo) alcançou grande sucesso de crítica, sendo finalista em 2013 no Prêmio Portugal Telecom. Angélica Freitas é coeditora, com os poetas Fabiano Calixto, Marília Garcia e Ricardo Domeneck, da revista de poesia Modo de Usar & Co., para a qual traduziu poetisas hispano-americanas como Blanca Varela, Susana Thénon e Lucía Bianco. Seu trabalho já foi ligado, por críticos como Ricardo Domeneck, a poéticas medievais como a das fatrasies, o que a liga também a poetas satíricos e do nonsense, como o brasileiro Sapateiro Silva, o inglês Edward Lear (1812 - 1888) e o alemão Christian Morgenstern (1871 - 1914), além de dadaístas como Hans Arp (1886 - 1966). A crítica e tradutora americana Hilary Kaplan menciona também, em sua introdução às traduções de poemas da autora gaúcha, o paralelo entre certas práticas de Angélica Freitas, como o que esta chamaria de googlagem, e o trabalho de poetas contemporâneos dos Estados Unidos ligados ao movimento FLARF.
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A TROVA DO DIA - CCCXV

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  "CRISTAIS"
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Nós vamos ver derreter,
Esses granizos de neve,
Com seu amor e prazer,
 Novo enredo se escreve.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

22/02/20 19:47 - Heloísa Mamede

Amar é sumo da vida,
Cristais de neve colorida
Derrete no tempo infindo
Busca o amor perdido. 
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22/02/20 20:27 - Joselita Alves Lins
Vamos quebrar esse gelo,
orgulho destrói a relação.
Não deixe virar atropelo
nosso amor, nossa união. 
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23/02/20 10:26 - Antônio Souza
É romântico na neve
Brincar de namorar
Fugir ninguém se atreve
Há motivos pra se amar.  
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24/02/20 20:36 - Uma Mulher Um Poema
Cai a neve devagar,
Até parece algodão.
Com a luz do teu olhar,
Invadindo meu coração. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 22/02/2020
Reeditado em 24/02/2020
Código do texto: T6871585
Classificação de conteúdo: seguro