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"O problema em lutar contra si mesma é que,
mesmo que você vença, perde."
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Caitlin Moran (1975/..)   
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Catherine Elizabeth "Caitlin" Moran é uma escritora, jornalista e radialista inglesa natural de Brighton, Reino Unido. Pelo The Times ela escreve três colunas por semana: uma para Saturday Magazine, uma de crítica de TV e a satírica sexta-feira "Celebrity Watch. Aos dezesseis anos, lançou seu primeiro romance e aos dezoito virou colunista do Times. Recebeu inúmeros prêmios como jornalista e romancista. Vive no twitter, discutindo feminismo e outras causas humanitárias. Caitlin cresceu em Wolverhampton, na Inglaterra, em uma casa com mais oito irmãos. Ela era a mais velha e os seus pais, assim como ela, também viviam em condições difíceis. Casa apertada com oito irmãos, Caitlin passou por algumas necessidades e isso fez que ainda cedo ela percebesse que tinha que aprender a se virar sozinha. Diante da urgência em se tornar independente, seu feminismo aflorou e aos treze anos, quando seu corpo começou a mudar, ela viu que a vida passou a ser complicada. A obrigação social de esconder os sintomas da menstruação e a preocupação em eliminar seus pelos, a fizeram sentir a diferença de gênero sem meandros e de forma brutal. Um de seus primeiros insights, foi sobre a opressão feminina causada pela mídia. A mídia vende uma imagem irreal da mulher, uma imagem que precisa de trabalho para ser alcançada. Com 18 anos ela largou tudo, foi embora para Londres, e passou a trabalhar como jornalista na publicação Melody Maker. Nos livros fica muito evidente sua paixão pela música e a visão que tem da música como uma forma de se afirmar como mulher. Como colunista do London Times, ela usou suas experiências de vida para desenvolver um olhar crítico e bem-humorado sobre a feminilidade e seus estereótipos. Como Ser Mulher, da editora Paralela, selo do grupo Cia das Letras, foi lançado em 2011 na Inglaterra e chegou ao Brasil em 2012. Um pouco antes do boom da literatura ativista, Moran se dedicou a escrever um livro de humor feminista e se saiu melhor do que Tina Fey, diga-se de passagem. Seu livro é muito mais engraçado que A Poderosa Chefona. A opção pelo humor é porque, segundo ela, o assunto é importante demais para se restringir a academia. Trata-se de dar visibilidade ao tema, de propor um novo jeito de encarar o feminismo. Um jeito que falar a todas. Ao fazer piada, ela opta por diversificar a linguagem, se aproximando da cultura pop e suas referências. Um garoto faz treze anos e o máximo que ele se sente impelido a fazer é passar um creme em suas espinhas. Já a mulher precisa retirar seus pelos, o frizz de seus cabelos, pintar suas unhas, apresentar a pele sem poros e imperfeições. Tudo isso de um dia para o outro. Por 12 anos e 364 dias nos é permitido deixar a natureza seguir seu curso. Fazemos 13 e a luta começa. Uma luta incessante e sem prazo de término. As meninas são criadas apavoradas com a ideia de serem rejeitadas. Passam por um ritual imenso que vai do emagrecimento a retirada de pelos apenas para estarem atraentes aos homens. Com questões como essas na cabeça, Moran se deparou com a autora Germaine Greer¹, que em 1970 lançou The Female Eunuch, o livro que mudou sua perspectiva. “Germaine faz com que ser mulher – fazer parte do gênero sexual jogado para escanteio, indignado, silenciado e esmagado – de repente pareça uma coisa fantástica”. SOU FEMINISTA. Diga em voz alta (ou escreva em caps look). Se você tem vergonha disso, você está dizendo ao patriarcado “tome meu voto de volta”, deposite meu salário na conta do meu marido. Diz ela de forma irreverente. Hoje em dia “é tecnicamente impossível” uma mulher argumentar contra o feminismo. Se você escolhe com quem casar, você é feminista. Se acha que deve ter direito a receber uma herança em seu nome, você é feminista. Com o passar dos anos, Moran foi modernizando seu pensamento em relação a algumas questões apresentadas por Greer. “Uma feminista de verdade, jamais contrataria outra mulher para limpar sua casa. Porém, a bagunça é um problema da humanidade. Os trabalhos domésticos são questões de todos. Um homem que emprega um faxineiro é visto como um empregador.”
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A TROVA DO DIA - CCCIX

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"DESCAMINHO"
Z

Você pode até viver feliz,
  Ao lado de outro alguém,  
Mas o q'eu sempre quis,
Foi fazê-la feliz também.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

16/02/20 10:55 - Antônio Souza
Mas o que eu posso fazer
Esquecestes que eu existo
Não sinto mais o teu querer
Já deu pra mim desisto.  
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16/02/20 19:37 - Joselita Alves Lins
Tu estás sendo trágico!
Não vou outro alguém querer.
Nosso amor é tão mágico...
Não vê quanto amo você?  
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16/02/20 21:18 - Uma Mulher Um Poema
Eu pensei que era amor,
Mas foi uma ilusão,
Agora tudo finalizou,
Vou cuidar do meu coração. 
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17/02/20 20:22 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Um outro rumo a seguir
Mas ficou preso coração
Preciso me encontrar, sorrir
Deixar falar forte a emoção.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 16/02/2020
Reeditado em 17/02/2020
Código do texto: T6867105
Classificação de conteúdo: seguro