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"Que me importa morrer! 
A vida é nada, a liberdade é tudo! ”  
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2Q==
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Gonçalves de Magalhães (1811/1887)
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Domingos José Gonçalves de Magalhães foi um escritor, professor e político brasileiro natural de Niterói (RJ). Destacou-se como um dos principais poetas da Primeira Geração Romântica e é considerado o introdutor do Romantismo no Brasil. Formou-se em Medicina em 1832 e nesse mesmo ano, estreia na literatura com um volume de versos intitulado “Poesias”, onde revela traços neoclássicos aliados a manifestações religiosas e patrióticas. Em 1933, Gonçalves de Magalhães viaja para Europa com a intenção de aperfeiçoar-se na carreira. Nesse período, em contato com o romantismo francês, passa a trabalhar pela reformulação literária do Brasil. Funda a revista “Niterói”, junto com Sales Torres Homem e Manuel de Araújo Porto Alegre. Em 1836, na revista, critica a literatura de seu país, tentando libertá-la das influências estrangeiras. Em 1936, em Paris, Gonçalves de Magalhães publica “Suspiros Poéticos e Saudades”, obra inaugural do Romantismo no Brasil, onde o autor introduz a liberdade formal na criação poética. É a materialização lírica de algumas ideias do autor sobre o Romantismo, encarado como possibilidade de afirmação de uma literatura nacional na medida em que destruía os artifícios neoclássicos e propunha a valorização da natureza associada ao sentimento de Deus. Em 1837, Gonçalves de Magalhães volta ao Brasil e passa a exercer a função de professor de Filosofia no Colégio Pedro II. Na política, assumiu diversos cargos, como secretário do Duque de Caxias, no Maranhão, e governador e deputado do Rio Grande do Sul. Como diplomata, trabalhou em diversos países, entre eles, a Itália, Áustria, Estados Unidos e Paraguai. Em 1856, Gonçalves de Magalhães publica “Confederação dos Tamoios”, poema épico, escrito nos moldes neoclássicos em dez cantos. Trata-se da passagem da nossa história em que os tamoios, instigados pelos franceses, tentam destruir a povoação de São Vicente, ocupada pelos portugueses. Dedica os versos desse poema ao imperador Dom Pedro II, que lhe concede o título de Barão e Visconde de Araguaia. Gonçalves de Magalhães dedicou-se ao teatro e escreveu: “Antônio José” ou “O Poeta e a Inquisição”, peça composta em homenagem ao centenário da morte do dramaturgo, e também a novela “Amância”. Em 1865 escreveu uma série de ensaios em “Opúsculos Históricos e Literários”. Publicou três textos filosóficos intitulados “Fatos do Espírito Humano” (1858), “A Alma e o Cérebro” (1876) e “Comentários e Pensamentos” (1880). Apesar de Gonçalves de Magalhães ser cronologicamente o primeiro poeta romântico do Brasil, quem consolidou o Romantismo foi o poeta Gonçalves Dias. Foi nomeado patrono da cadeira nº 9 da Academia Brasileira de Letras. Gonçalves de Magalhães faleceu em Roma, Itália, no dia 10 de julho de 1882.
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A TROVA DO DIA - CCCII
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"DEGELO" 

2Q==

Eu nunca sentirei frio,
Debaixo d'seu cobertor,
Toda poesia q'eu crio,
   Quer aquecer nosso amor.  
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos)>

09/02/20 10:53 - Antônio Souza
Os meus versos rimam bem
Com a beleza do teu riso
O frio apenas me entretém
Faz-me sentir num paraíso.  
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09/02/20 12:40 - Joselita Alves Lins
Se nosso amor esfriar,
vou te dizer, acredite!
O cupido te flechará
e eu chamarei por Afrodite. 
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09/02/20 15:46 - Uma Mulher Um Poema
Eu me aqueço em seus braços,
No frio que me arrepia,
Sob os lençóis alvos,
Teu carinho me alucina. 
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09/02/20 15:48 - EMERSON DANDA
Escrevo como Luiz de Camões
porque de ti, minha saudade nunca estanca
é fornalha que aquece os corações
é loucura de Florbela Espanca.  
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09/02/20 20:20 - Luiza De Marillac Michel
No meu cobertor
Nossas peles
Fizeram amor
Entrego minha Flor 
Ao Meu Querido.
Venha sempre comigo
Terás meu amor e abrigo...
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09/02/20 23:28 - Cristina Gaspar
Meu poema nos aquece
Em nosso leito macio
O prazer é como prece
Acalentando o nosso cio.
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15/02/20 12:40 - Maria Augusta da Silva Caliari
Quero beijos só para mim
Que dure pela vida inteira
Sempre insinuando aquele sim 
Aumentando o sangue nas veias!  
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 09/02/2020
Reeditado em 15/02/2020
Código do texto: T6861646
Classificação de conteúdo: seguro