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"Procure ser feliz na eternidade, 
que o mundo são brevíssimos instantes.”  
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Alvarenga Peixoto (1744/1792)
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Inácio José de Alvarenga Peixoto foi um poeta e advogado brasileiro natural do Rio de Janeiro (RJ) e um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira. Foi detido e julgado por participar desse movimento revolucionário, tendo sido condenado ao degredo perpétuo na África. Poeta do Brasil Colônia, foi jurista e ouvidor. Fez parte dos poetas que viveram em Minas Gerais e se destacaram pelo estilo poético denominado Arcadismo. Filho do português Simião de Alvarenga Braga e da brasileira Ângela Micaela da Cunha Peixoto, iniciou seus estudos no colégio dos Jesuítas em sua cidade natal. Com nove anos mudou-se para a cidade de Braga, Portugal, onde concluiu o curso secundário. Seguiu para Coimbra, onde estudou Direito, formando-se em 1769. Em Portugal, Alvarenga Peixoto exerceu a magistratura na Vila de Sintra, onde permaneceu até 1772. Nessa época escreve um poema em louvor ao Marquês de Pombal. De volta ao Brasil, em 1776, fixou residência em Rio das Mortes (atual São João Del Rei), em Minas Gerais, onde foi nomeado ouvidor. Em 1781 casou-se com a poetisa Bárbara Heliodora, com quem teve quatro filhos. Após abandonar o cargo de ouvidor, Alvarenga Peixoto passou a se dedicar à mineração, numa época em que Minas Gerais vivia a febre do ouro e dos diamantes. Era proprietário de larvas no sul de Minas. Em 1785 foi nomeado coronel do Primeiro Regimento de Cavalaria da Campanha do Rio Verde, pelo governador da capitania de Minas Gerais, Luís da Cunha Menezes. Alvarenga Peixoto além de se dedicar à poesia, não deixava de discutir as questões políticas da época e se envolveu com a Inconfidência Mineira. A ele se atribui a bandeira dos inconfidentes, com o verso de Virgílio, “Libertas quae sera Tamen” (A Liberdade ainda que tardia), palavras que serviram de lema à Inconfidência. O movimento fracassou e Alvarenga foi preso na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro e depois deportado para Angola, em 1792. Nessa época, além de inserir em seus versos elementos da realidade brasileira, os poetas faziam referência também a ninfas, deuses, pastores e rebanho de gado – elementos típicos do Arcadismo europeu. Encontram-se também referências à mineração e às paisagens mineiras. Devido ao confisco de seus bens, muitas de suas obras se perderam e pouca coisa restou. A obra do poeta consta de 33 composições, sendo vinte e cinco sonetos de caráter laudatório - dedicados a exaltar uma figura ou um fato público - como a “Ode à Rainha D. Maria I”, monarca de Portugal. Alguns de seus sonetos refletem o encarceramento, caracterizados pela profunda amargura que lhe atingiu a condenação. Outros se revestem de tom confessional e triste, em consequência da separação familiar. Entre eles destacam-se: “A Dona Bárbara Heliodora”, “Estela e Nise”, “A Maria Efigênia” (sua filha), “A Alteia”, “A Lástima” e “A Saudade”. Alvarenga Peixoto faleceu em Angola, na África, no dia 7 de agosto de 1792, dois meses após sua prisão.
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A TROVA DO DIA - CCXCVIII

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  "SEIOS"
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Estar entre dois muros,
Tão gostosos e macios,
 Provoca seus sussurros, 
  Com prazer e desvarios.   
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

05/02/20 02:35 - Norma Aparecida Silveira Moraes
Os seios são também sagrados
Além de lindos e tão macios
Ele amamenta, é tão abençoado
E arranca dos homens delírios.
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05/02/20 03:59 - Henrique Secundino
Dois seios assim tão belos
são dois pontos provocantes...
São dois pontos paralelos
seduzindo os navegantes! 
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05/02/20 15:04 - Uma Mulher Um Poema
Lindos são os seios das mães,
Um grande exemplo de amor.
Negras,brancas,pardas,alemães,
Dando leite da mesma cor. 
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05/02/20 18:43 - Antônio Souza
Seios lindos causam tormento
Não há homem que resista tocar
Para bebês é fonte d'alimento
As mulheres escondem o mostrar.  
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05/02/20 23:51 - Joselita Alves Lins
Maior símbolo feminino,
que os seios, não há.
Dá libido ao masculino
e leite pro bebê mamar. 
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13/02/20 23:13 - Maria Augusta da Silva Caliari
Tens olhos mas nada vês
Mãos que rosas desfolhas
Um tosco coração nos pés
Pois para os seios nem olhas. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 05/02/2020
Reeditado em 14/02/2020
Código do texto: T6858528
Classificação de conteúdo: seguro