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"Escrevo para honrar minha ancestralidade."
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Jarid Arraes (1991/..)
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É uma escritora, cordelista e poeta brasileira natural de Juazeiro do Norte, no Ceará. É autora dos livros As Lendas de Dandara, Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis, Um buraco com meu nome e Redemoinho em dia quente. Atualmente vive em São Paulo, onde criou o Clube da Escrita Para Mulheres. Até o momento, tem mais de 60 títulos publicados em Literatura de Cordel, incluindo a coleção Heroínas Negras na História do Brasil. Desde a infância teve forte contato com a literatura, sobretudo pela influência do seu avô, Abraão Batista, e de seu pai, Hamurabi Batista, ambos cordelistas e xilogravadores (artistas de xilogravura). Cresceu entre manifestações de cultura tradicional nordestina, frequentando o Centro de Cultura Popular Mestre Noza, associação de artesãos que existe até hoje, mas suas influências literárias não se limitaram ao cordel. Leitora de grandes poetas, buscava os livros de Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Manuel Bandeira e Ferreira Gullar como principais interesses. No entanto, foi percebendo, enquanto crescia, que seu acesso a obras de escritoras era precário, o que lhe trouxe motivação para pesquisar e conhecer mulheres que marcaram a história não só como autoras e poetas, mas nas mais diversas áreas do conhecimento, principalmente mulheres negras, que percebia serem ainda mais esquecidas das escolas e mídia. Começou a publicar seus escritos aos 20 anos de idade, no blog Mulher Dialética. Logo passou a colaborar em blogs como o Blogueiras feministas e o Blogueiras Negras e em 2013 se tornou colunista da Revista Fórum, onde manteve o blog Questão de Gênero até Fevereiro de 2016. Na Revista Fórum, atuava também como jornalista e escrevia matérias sobre as mais diversas ramificações dos Direitos Humanos, como feminismo, movimentos de luta contra o racismo, direitos LGBT, entre outros. Jarid morou em Juazeiro do Norte/CE até 2014 e participou de coletivos regionais, como o Pretas Simoa (Grupo de Mulheres Negras do Cariri) e o FEMICA (Feministas do Cariri), o qual fundou. Em dezembro de 2014 mudou-se para São Paulo, onde passou a fazer parte da ONG Casa de Lua até o seu fechamento. Em Julho de 2015, Jarid Arraes publicou As Lendas de Dandara, seu primeiro livro em prosa e em edição independente que contou com ilustrações de Aline Valek. Em menos de 1 ano, a tiragem foi completamente esgotada e a obra foi republicada em dezembro de 2016 pela Editora de Cultura. O livro nasceu da necessidade de resgatar a história de Dandara dos Palmares, contada como esposa de Zumbi dos Palmares, e tem a proposta de misturar lendas e fantasia com fatos históricos sobre a luta quilombola no período da escravidão no Brasil. Jarid Arraes também criou o Clube da Escrita Para Mulheres em outubro de 2015, realizando encontros periódicos com o objetivo de encorajar mulheres que escrevem ou desejavam começar a escrever. O Clube da Escrita Para Mulheres é um projeto gratuito que se expandiu em 2017 e se tornou um coletivo contando com a participação de outras integrantes e escritoras. Além do livro As Lendas de Dandara, suas obras mais conhecidas são os cordéis da Coleção Heroínas Negras da História do Brasil; neles, são resgatadas biografias de grandes mulheres negras que marcaram a história brasileira, como Antonieta de Barros, Carolina Maria de Jesus, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, entre outras. A autora também possui cordéis infantis, como “A menina que não queria ser princesa” e “A bailarina gorda” e “Os cachinhos encantados da princesa”. Em Junho de 2017, Jarid lançou o livro “Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis” pela Pólen Livros e realizou eventos de lançamento em São Paulo e no Rio de Janeiro, ambos recorde de vendas da Blooks Livraria com exemplares totalmente esgotados. Ainda em 2017, no dia 12 de outubro, a atriz e cantora Thalma de Freitas apresentou um espetáculo musical interpretando o livro “Heroínas Negras Brasileiras” na casa Jazz nos Fundos localizada em São Paulo/SP. Em Julho de 2018, Jarid Arraes lançou seu primeiro livro de poesia, Um buraco com meu nome, publicado pelo selo Ferina, do qual se tornou curadora. O livro foi apresentado pela primeira vez durante a Festa Literária Internacional de Paraty. A autora foi também a responsável pelas ilustrações de sua obra. Em Outubro de 2018, seu livro "As Lendas de Dandara" foi traduzido para o francês e publicado na França, sob o título de "Dandara et les esclaves libre" pela editora Anacaona. Jarid esteve em turnê de lançamento em cidades francesas e participou de eventos em Paris, na Maison de l’Amérique latine, em Rennes, em La Rochelle, no Musée du Nouveau Monde, e em Lille, na Le Bateau Livre, além de ter visitado liceus e universidades. Em Julho de 2019, lançou seu primeiro livro de contos, “Redemoinho em dia quente”, pela Alfaguara (Companhia das Letras). O primeiro lançamento aconteceu durante a FLIP, para a qual Jarid foi convidada oficialmente. Já colaborou com diversos portais e revistas, entre eles a Folha de São Paulo, as revistas impressas Quatro Cinco Um, Caros Amigos, Claudia, Cult e Blooks, teve poesias publicadas em veículos como a Revista Parênteses e a Revista Gueto, participou de uma antologia de poesias da TAG Experiências Literárias. Também escreveu o cordel Chega de Fiu Fiu em parceria com a ONG Think Olga e o titulo "Informação Contra o Machismo" em parceria com a Artigo 19.
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A TROVA DO DIA - CCXCV

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  "DESATINO"

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Minha saudade ao caminhar,
Procura pelo meu destino,
Enquanto não lhe encontrar,
  Vou perdendo o meu tino.  
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado.
Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.  
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

02/02/20 10:33 - Antônio Souza
Saudade q'machuca meu coração
Pelas ruas vivo a perambular
Não descansarei nessa solidão
Até de novo minha musa encontrar.  
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02/02/20 11:03 - Joselita Alves Lins
Estou no mesmo lugar,
onde você me deixou,
vivendo triste a chorar,
com saudades do teu amor! 
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03/02/20 09:36 - Uma Mulher Um Poema
Desta saudade infinita,
Guardo momentos de prazer,
Nas horas de alegria,
Que me ficou de você!
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 02/02/2020
Reeditado em 03/02/2020
Código do texto: T6856137
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