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"Eu tenho em mim o inferno e o paraíso:
um é o teu tédio, o outro o teu sorriso."
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Z
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Luiz Delfino (1834/1910)
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Foi um poeta, político e médico brasileiro natural de Desterro (SC). É considerado o segundo poeta mais importante de Santa Catarina,  superado apenas por Cruz e Sousa. Filho de Tomás dos Santos e de Delina Vitorina dos Santos. Casou com Maria Carolina Puga Garcia dos Santos, consórcio do qual nasceu, entre outros, Tomás Delfino dos Santos. Irmão de José Delfino dos Santos. Morou em sua cidade natal até os dezesseis anos de idade. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde se formou em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1857. Ao longo da vida, dedicou-se à medicina e à literatura. Já havia feito sua estréia literária, em 1852, com a publicação do conto O Órfão do Templo, na revista carioca Beija-Flor. Em 1859 tornou-se membro da Academia Filosófica, associação literária que reunia acadêmicos de Medicina e médicos. Entre 1861 e 1881 colaborou nos periódicos Revista Popular, Diário de Rio de Janeiro, A Estação e Gazetinha. O poema mais famoso de sua primeira fase poética, A Filha d´África, foi publicado em 1862, na Revista Popular. Em 1885, foi eleito o maior poeta vivo do Brasil, em concurso da revista A Semana. Foi colaborador, em 1886, da revista A Vida Moderna, e entre 1898 e 1904, dos periódicos simbolistas Vera-Cruz, A Meridional, Revista Contemporânea e Rosa-Cruz. Elegeu-se senador da República por Santa Catarina, em 1890, no Rio de Janeiro RJ. Em 1898 foi coroado Príncipe dos Poetas Brasileiros nos festejos comemorativos do primeiro aniversário da revista simbolista Vera-Cruz. Seus livros de poesia só foram editados postumamente; entre eles estão Algas e Musgos (1927), Íntimas e Aspásias (1935) e Imortalidades (1941). Os poemas de Luiz Delfino, segundo o crítico Péricles Eugênio da Silva Ramos, "ostentam caráter parnasiano, mas de um parnasianismo algo diverso do praticado pelos maiorais da corrente em nosso meio: é, com efeito, plástico e sonoro, por vezes até com complicações sinestésicas que poderiam dar-lhe laivos simbolistas." Sua obra é imensa – escreveu mais de cinco mil poemas – e foi publicada em quatorze livros, por seu filho, Tomás Delfino dos Santos, entre 1926 e 1943. Sua poesia vai do romantismo ao parnasianismo, passando pelo simbolismo. A perfeição na rima em métrica dá cadência e musicalidade à obra de Luís Delfino. O amor e a mulher eram seus temas preferidos. “Foi ele um verdadeiro obsessionado pelo mito da beleza, da sensualidade, da idealizada companhia feminina, cantando o amor com toda a sua força e com todas as suas formas de atração…”, analisa Lauro Junkes. E é justamente Lauro Junkes, que estuda a obra e a vida de Luiz Delfino há mais de vinte anos, que organiza e publica dois volumes – “Poesia Completa – Sonetos” e “Poesia Completa – Poemas Longos”, totalizando mais de mil e trezentas páginas, reunindo toda a poesia conhecida do poeta, resgatada dos livros que o filho de Delfino editou.
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A TROVA DO DIA - CCXCIV
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"DICAS"  
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Quando você pra mim sorriu,
Quase perdi as estribeiras,
Meu coração então sentiu,
Que não teria mais barreiras.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

01/02/20 09:39 - Antônio Souza
O teu riso tem beleza e magia
Que despertam meus desejos
Sirvo-me deles como a ventania
Que me leva a doçura d'teus beijos.  
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01/02/20 10:43 - Joselita Alves Lins
O amor se comuninica
através do pensamento,
mesmo longe a gente fica
ligado a todo momento. 
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01/02/20 19:12 - Uma Mulher Um Poema
O teu sorriso me fascina,
Invade o meu ser,
É a razão da minha alegria,
Quando estou perto de você. 
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02/02/20 22:49 - gislaine ribeiro
Esse sorriso faceiro
os meus dias ilumina
levo ele na lembrança
pra alegrar minha sina.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 01/02/2020
Reeditado em 03/02/2020
Código do texto: T6855401
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