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"Falo muito bem o “cachorrês” e o “gates”,
línguas que aprendi melhor que o inglês.”

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Brigitte Bardot  (1934/..)
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Brigitte Anne-Marie Bardot é uma atriz e ativista francesa natural de place Violet, Paris. Iniciou sua carreira artística como cantora e modelo, ficou conhecida por suas iniciais BB e foi considerada um dos maiores símbolos sexuais dos anos 50 e 60. Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública. Ícone de popularidade da década de 1960, foi eleita pela revista TIME um dos cem nomes mais influentes da história da moda. Bardot tornou-se conhecida internacionalmente em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo seu então marido, Roger Vadim. Ela chamava a atenção da intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir a descreveu como "uma locomotiva da história das mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França. Considerada uma mulher à frente de seu tempo, mesmo sem ganhar importantes prêmios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa internacional e era uma das poucas atrizes não americanas de sua época que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos, onde surgiu o termo "Bardot mania" para qualificar a adoração que ela suscitava. Seu estilo e seus cabelos longos e loiros, seu jeito de se vestir tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento das gerações das décadas de 1950 e 1960. Distante do cinema desde a década de 1970, engajada numa polêmica cruzada em defesa dos direitos animais e tendo sido processada várias vezes por suas duras críticas sobre a islamização da França, Bardot continua inspirando a moda e vários artistas da contemporaneidade. Foi eleita uma das dez atrizes mais belas da história do cinema por uma pesquisa realizada na Inglaterra em 2009. Em 1985, foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o prêmio. Seu pai, Louis Bardot (1896-1975), foi um industrial da alta burguesia francesa, herdeiro da Usines Bardot (atualmente propriedade da Air Liquide). Sua mãe, Anne-Marie Mucel (1912-1978), era filha do diretor de uma companhia de seguros e catorze anos mais jovem que seu pai. Os dois casaram-se em 1933. Ela também tem uma irmã, Mijanou Bardot, que também atuou no cinema. Recebeu influência da mãe nas artes da dança e música. A infância de Bardot foi próspera. Ela e sua família moravam num apartamento de sete quartos no luxuoso 16º arrondissement na capital francesa. No entanto, em sua autobiografia, Brigitte lembrou que muitas vezes se sentia ressentida. Seu pai exigiu que ela seguisse rígidos padrões comportamentais, incluindo boas maneiras à mesa, e que ela usasse roupas apropriadas. Sua mãe foi extremamente seletiva na escolha de companheiros para ela e, como resultado, BB teve poucos amigos de infância. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando Paris foi ocupada pela Alemanha Nazista, Bardot passou mais tempo em casa devido à vigilância civil cada vez mais rigorosa. Nesta época ela se interessou em dança, que sua mãe via como potencial para uma carreira de bailarina. Bardot foi admitida aos sete anos de idade na escola particular Cours Hattemer. Ela frequentava a escola três dias por semana, o que lhe dava tempo suficiente para ter aulas de dança em um estúdio local, sob os arranjos de sua mãe. Em 1947, foi aceita no conservatório de dança e música de Paris (Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris) e cursou as aulas de balé por três anos ministradas pelo coreógrafo russo Boris Knyazev. Ela também estudou no Instistut de la Tour, uma escola católica particular perto de sua casa. Com o apoio e incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda em 1949, aos quinze anos, e em 1950 foi capa da edição de março da revista Elle francesa, trabalho que chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim. Vadim mostrou a capa da revista ao cineasta e roteirista Marc Allégret, que convidou Brigitte para um teste para seu filme "Les lauriers sont coupés". BB foi escolhida para o papel, mas o filme acabou não sendo realizado. Mesmo assim, esta oportunidade fez com que ela pensasse em se tornar atriz. Mais do que isso, seu encontro com Vadim, que assistiu ao teste, iria influenciar sua carreira e sua vida. Brigitte Bardot estreou no cinema aos 17 anos no filme Le Trou normand (1952) e no mesmo ano, após dois anos de namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim. Em seu segundo filme, Manina, la fille sans voile, suas cenas de biquíni fizeram com que seu pai recorresse à Justiça para impedir que as cenas fossem levadas ao cinema, sem sucesso. Entre 1952 e 1957 ela fez dezessete filmes, nenhum de grande sucesso, dramas românticos ou históricos, sendo três filmes em inglês, entre eles Helena de Troia. Apesar disso, ela foi o grande centro de atenção da mídia presente ao Festival de Cannes de 1953. Roger Vadim não estava contente com o pouco sucesso dos primeiros filmes e achava que Brigitte estava sendo subestimada pela indústria. A nouvelle vague francesa, inspirada no neorrealismo italiano, estava começando a crescer internacionalmente e ele, acreditando que Bardot poderia estrelar filmes de arte nessa linha a escalou para o papel principal de sua nova produção E Deus Criou a Mulher (1956), com a então jovem sensação masculina do cinema francês, Jean-Louis Trintignant. O filme, sobre uma adolescente amoral numa pequena e respeitável cidade do litoral fez um grande sucesso e causou enorme escândalo mundial. Quando chegou aos Estados Unidos o filme estourou as receitas, transformando BB em um fenômeno da noite para o dia com suas cenas de biquíni percorrendo as telas de cinema do mundo todo. No entanto, o filme sofreu fortes censuras e chegou a ser proibido em alguns países, sendo condenado pela Liga da decência católica. A cena em que ela dança descalça em cima de uma mesa é considerada uma das mais eróticas da história do cinema. Na moralista Hollywood dos anos 50, onde o maior símbolo sexual, Marilyn Monroe, no máximo havia aparecido nas telas de maiô, seu perfil erótico a transformou numa aposta arriscada para os estúdios, e isso, além de seu sotaque e seu inglês limitado, a impediram de fazer uma grande carreira no cinema dos Estados Unidos. De qualquer modo, ela se tornou a mais famosa atriz europeia nos Estados Unidos e permanecer na França beneficiou sua imagem. Durante a década de 1960, quando a Europa, principalmente Londres e Paris, começou a ser o novo centro irradiador de moda e comportamento e Hollywood saiu por um tempo da luz dos holofotes, ela acabou eleita a deusa sexual da década. Verdadeiro ou falso, nesta época se dizia que Brigitte Bardot era mais importante para a balança comercial francesa que as exportações da indústria automobilística do país, sendo descrita por Charles de Gaulle como "A exportação francesa mais importante que os carros da Renault". Bardot se divorciou de Vadim em 1957 e dois anos depois casou-se com o ator Jacques Charrier, que lhe deu seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, e com quem estrelou Babette Vai à Guerra (1959). Seu casamento foi alvo constante dos paparazzi e houve choques e mudanças no rumo de sua carreira. Seus filmes se tornaram mais substanciais, mas isto trouxe uma grande pressão tornando dúbio o seu status de celebridade do cinema, pois ao mesmo tempo em que tinha aclamação da crítica na França, continuava sendo a bombshell glamourosa para o resto do mundo. Seu filme de 1960, A Verdade, no qual atuou ao lado de Sami Frey, foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 1962, filmou com Louis Malle e Marcello Mastroianni Vida Privada, um filme quase autobiográfico sobre uma celebridade do cinema sem vida pessoal, graças a perseguição constante da imprensa. Pouco depois deste filme, BB retirou-se da vida agitada das metrópoles europeias para uma vida de semirreclusão, mudando-se para uma mansão (La Madrague) em Saint Tropez, no sudoeste da França. Anos mais tarde, Bardot gravaria a canção La Madrague, em homenagem à sua célebre casa na Riviera Francesa. Em 1963 ela estrelou o aclamado filme de Jean-Luc Godard, O Desprezo, no qual Bardot foi utilizada principalmente como um objeto estético mas que, ao mesmo tempo, pode mostrar toda sua versatilidade como atriz. No longa, Godard utiliza o relacionamento conturbado de um casal para mostrar, de forma não explícita, seu modo de ver o cinema como arte ao mesmo tempo em que critica o cinema precisamente comercial. Além do cinema, Brigitte Bardot se envolveu também na moda e na música pop, firmando-se como um ícone fashion. Em 1965, a 20th Century Fox produziu um filme, que ganhou o nome de Minha Querida Brigitte (em português), estrelado pelo consagrado James Stewart, e no qual BB foi convidada para fazer algumas aparições como ela mesma, sendo esta uma das poucas produções de Hollywood em que ela aparece. Inicialmente, o filme era para se chamar Erasmus with freackles, mas Bardot aceitou participar apenas com a condição de que seu nome não constasse nos créditos e em qualquer outro tipo de material promocional. Desta maneira, a única forma que os produtores encontraram de captar o fascínio dos americanos por BB, foi alterar o nome do filme para alertar o público que ela aparecia. Suas cenas foram gravadas durante três dias em Paris. No mesmo ano, após uma turnê internacional para divulgar Viva Maria!, ela foi indicada ao BAFTA de Melhor Atriz Estrangeira por sua atuação no filme. Em 1967, sua passagem pelo Festival de Cannes (onde fazia alguns anos que ela não aparecia) foi marcada pela histeria coletiva dos fotógrafos e jornalistas presentes ao evento. Durante sua entrada no Palácio dos Festivais, os paparazzi e jornalistas se empurravam e gritavam seu nome tentando fotografa-la, causando um alvoroço sem precedentes. Em sua biografia, BB disse que naquela noite sentiu-se como um animal sendo perseguido por caçadores. Pelo resto da década, seu mito de ícone sexual foi alimentado por filmes como Histórias Extraordinárias com Alain Delon, Shalako, filme no qual BB contracenou ao lado do primeiro James Bond do cinema, Sean Connery, além de As Noviças, com Annie Girardot, As Petroleiras, com Claudia Cardinale e Se Don Juan Fosse Mulher, em 1973, onde ela e Jane Birkin escandalizaram ao protagonizar uma cena de sexo lésbico, entre outros e vários musicais de televisão e gravações de discos produzidos por Sacha Distel e Serge Gainsbourg. Bardot anunciou o fim de sua carreira no final de 1973, pouco antes de completar 40 anos. Na época, ela disse que abandonar o cinema aos 39 era uma forma de "sair elegantemente". Nas décadas seguintes, BB recusou dezenas de convites para voltar a atuar e ao longo dos anos têm negado propostas e proibido muitos diretores de realizar filmes sobre sua vida. Após mais de cinquenta filmes e de gravar dezenas de discos, Brigitte recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu atenção mundial para sua causa ao denunciar in loco o massacre de bebês-foca no norte do Canadá. Em 1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou o Dalai Lama como seu membro honorário. Entre 1989 e 1992, BB também apresentou na tv francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, copatrocinada por sua fundação. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça das baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele. Além de ser a responsável pela popularização de Saint Tropez, na França, ao se mudar para lá no começo dos anos 1960, no verão de 1964 Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, então distrito de Cabo Frio, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil, na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil. Depois da visita de BB, acompanhada diariamente pela imprensa e recheada de fotografias, Búzios foi 'descoberta', virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro, inclusive por estrangeiros. Em sua homenagem, a Prefeitura local criou a Orla Bardot, na Praia da Armação, e instalou ali uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural. O único cinema do sofisticado balneário também leva seu nome, e existem outras dezenas de referências a ela em todos os cantos da cidade. Em sua autobiografia, ela deixou registrado que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas de sua vida. Em 2008 foi filmado o curta-metragem "Maria Ninguém" sobre a ida de Brigitte Bardot ao Balneário de Búzios, com Fernanda Lima interpretando BB. O casamento com Jacques Charrier foi o último relacionamento que a atriz deu satisfação aos seus amigos, família e sociedade. Conforme ficou registrado em sua autobiografia, Bardot afirma que foi "forçada" a se casar com Jacques após descobrir que estava grávida. Ela tentou abortar, mas não conseguiu nenhum médico que aceitasse esconder a notícia, pois ela já havia se submetido a dois abortos durante o tempo que esteve casada com Roger Vadim. O terceiro casamento foi com o playboy e multimilionário alemão Gunter Sachs. Eles se conheceram em 1966, apresentados por amigos em comum. Algumas horas depois do primeiro encontro, Sachs enviou um helicóptero até a casa de Bardot em Saint-Tropez, na Riviera francesa, que cobriu a casa dela com pétalas de rosas vermelhas. Os dois se casaram quatro semanas depois em Las Vegas e passaram a lua mel no Tahiti, na Oceania. Günter Sachs fez parte do jet set europeu durante os anos 60 e no início da década ele já aparecia na capa de alguns tablóides devido o seu romance com a rainha iraniana Soraya Esfandiary, então esposa do xá Reza Pahlevi. Apesar de bilionário, foi sua união com Brigitte Bardot que o tornou reconhecido internacionalmente. O quarto e último casamento realizado em 1992, e que perdura até hoje, foi com Bernard D'Ormale, um conselheiro político de Jean-Marie Le Pen, ex-presidente da Frente Nacional francesa, principal partido de extrema-direita da França.
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A TROVA DO DIA - CCLXXXIX

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 "MARCAS"

9k=
 
 O amor mostra sua marca,  
  E nem sempre nos engana,  
Quando no coração abarca,
É porque alguém nos ama.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

27/01/20 09:43 - Antônio Souza
O Amor é o melhor linimento
Pra cuidar do corpo d'alguém
Perfuma a alma com sentimento
Faz bem pra mim e a você também.  
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27/01/20 17:02 - Uma Mulher Um Poema
Busquei no lindo amor,
Os sonhos que eu quis.
Nesta vida com esplendor,
Só desejo ser feliz. 
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27/01/20 22:18 - Joselita Alves Lins
Quand'o vento bate em mim,
é sinal que vais chegar,
de Tóquio, Paris ou Berlim.
Quero-te de qualquer lugar. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 27/01/2020
Reeditado em 28/01/2020
Código do texto: T6851327
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