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"Sei que Jesus não castiga um poeta que erra.
Nós, os poetas, erramos porque rimamos, também."
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Lamartine Babo (1904/1963)
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"Sei que Jesus não castiga um poeta que erra.
Nós, os poetas, erramos porque rimamos, também."
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Lamartine Babo (1904/1963)
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Foi um compositor popular brasileiro natural do Rio de Janeiro (RJ). Lamartine Babo nasceu no mesmo ano da fundação do seu clube de coração, o tradicional America Football Club. Tijucano e americano fanático, Lamartine protagonizou cenas memoráveis como o desfile que fez em carro aberto pelas ruas do centro do Rio, fantasiado de diabo, comemorando o último campeonato do América, em 1960. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli, cujo pai - Leopoldo - nunca o reconheceu oficialmente. Compôs canções de vários gêneros, mas foi com as marchinhas carnavalescas que seu nome tornou-se conhecido. Em suas músicas predominava o humor refinado e a irreverência. É sua a letra da valsa "Eu Sonhei Que Tu estavas Tão Linda" e da marchinha "Teu Cabelo Não Nega" uma adaptação da letra dos irmãos Valença. Lamartine Babo Iniciou seus estudos em uma escola pública perto de sua casa, na Tijuca. Em 1915, com 11 anos, ingressou no Colégio São Bento, para cursar o ginásio. Foi criado em ambiente musical, sua mãe e suas irmãs tocavam piano, sua casa era frequentada por vários músicos. Seu talento não tardou a se manifestar. Com 13 anos de idade, Lamartine compôs sua primeira valsa "Torturas do Amor". Nessa época fica órfão de pai. Concluído o curso no São Bento, ingressou no Colégio Pedro II, conquistando o diploma do colegial em Letras. Começou a trabalhar na Light e economizava para ir ao Teatro Municipal onde assistia as apresentações de operetas vianenses. Com 16 anos, mesmo sem estudar música, compôs sua primeira opereta "Cibele". Com 20 anos, começou a frequentar as noites da boemia carioca. Chamava atenção pelo bom humor e facilidade para fazer piadas e trocadilhos. Em 1923 tornou-se colaborador da revista Dom Quixote, especializada em humorismo, sátiras e críticas aos costumes da época. Em 1924 foi demitido da Light depois de discutir com o chefe. Logo estava trabalhando na Companhia Internacional de Seguros, mas foi despedido quando o patrão o viu batucando na mesa. No mesmo ano, saiu pela primeira vez no bloco de carnaval cantando as marchinhas. Entusiasmado começou a fazer suas próprias músicas carnavalescas. A partir de 1925 tornou-se colaborador do teatro de revista e começou a compor para vários blocos. Foi também professor de dança nos clubes Tuna Comercial e Ginástico Português. No final de 1929, Lamartine estreou no microfone da Rádio Educadora com sua voz de falsete, acompanhado por Ary Barroso no piano. Em breve conquistou seu próprio programa. Em 1930, Lamartine ganhou o concurso da revista O Cruzeiro, com a marchinha “Bota o Feijão no Fogo” No carnaval de 1931 ganhou o concurso da casa Edisom com “Bonde Errado”. Em 1931, em parceria com Ary Barroso, lançou o samba-canção “No Rancho Fundo”, no mesmo ano, gravado por Elisa Coelho e por Sílvio Caldas, em 1939, que se tornou um grande sucesso. Em 1932, em pleno sábado de carnaval, é lançado o verdadeiro hino do carnaval carioca: “O Teu Cabelo Não Nega”, gravado em dezembro de 1931. A marchinha, de autoria dos pernambucanos irmãos Valença, com o nome de Mulata, foi adaptada por Lamartine, que aproveitou o estribilho, alterou o ritmo, mudou o resto da letra e aproveitou a melodia. No início de 1942, Francisco Alves levou para o disco a valsa feita em parceria de Lamartine e Francisco Matoso “Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda”, que foi regravada por vários cantores. A partir de 1947, deixando de fumar e ficando os últimos dentes, Lamartine começou a engordar, perdendo a característica que servia para muitas piadas. Em 1949 compôs os hinos alternativos (não-oficiais) dos 11 participantes do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, com patrocínio do programa de rádio Trem da Alegria, que lançou LPs de cada um dos clubes. Em um só dia Lamartine Babo compôs os famosos hinos dos considerados seis maiores e mais tradicionais times de futebol do Rio de Janeiro - sendo o primeiríssimo em seu coração o America Football Club, além de Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo e Bangu. Em seguida foram escritos os hinos dos clubes considerados "menores" (apesar de não menos tradicionais e importantes), sendo eles o São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio. Esses hinos são, na verdade, hinos populares, sendo os hinos oficiais da maioria dos clubes com músicas diferentes. Segundo o professor e músico Bruno Castro, os hinos populares de Babo não foram escritos todos de uma vez só, em um único dia. Em 1951, com 47 anos, Lamartine casou-se com Maria José Barroso, indo morar na bela casa que comprara na Tijuca. Criador de tantos clássicos e marchinhas de sucesso, em 1959, lançou a marcha-rancho “Os Rouxinóis”, feita especialmente para o rancho Rouxinóis, da ilha de Paquetá. Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento. Em 13 de junho de 1963, ainda mal recuperado de um enfarte que sofrera em fevereiro, Lamartine foi para o Golden Roon do Copacabana Palace para assistir os primeiros ensaios de um show inspirado em suas músicas e montado por Carlos Machado. A emoção do ensaio não fez bem ao compositor ao reviver a glória dos carnavais passados. Na madrugada do dia 16 o coração de Lamartine parou. Lamartine Babo faleceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de Junho de 1963.
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A TROVA DO DIA - CCLXXXVI
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A TROVA DO DIA - CCLXXXVI
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"PRENDA"
Nunca mais vou esquecer,
Do seu jeito lindo de sorrir,
O amor que tenho de você,
Eu guardei como souvenir.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
24/01/20 07:20 - Joselita Alves Lins
O mimo que de ti ganhei,
traz-me bastante sorte.
És tudo que um dia sonhei,
meu destino e meu norte.
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24/01/20 10:39 - Antônio Souza
Seu sorriso comigo ficou
É o que me faz sonha
Somente a ti me dou
Estou sempre a ti esperar.
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24/01/20 13:59 - Uma Mulher Um Poema
Eu me lembro dos nossos abraços,
Da alegria e do amor sem limites.
Sinto falta de vê-lo ao meu lado,
E o silêncio dessa solidão me aflige.
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25/01/20 22:32 - Cleir
Sabe a rosa que me deu
Eu guardei no coração
Sua cor já se perdeu
O perfume ainda não.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
24/01/20 07:20 - Joselita Alves Lins
O mimo que de ti ganhei,
traz-me bastante sorte.
És tudo que um dia sonhei,
meu destino e meu norte.
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24/01/20 10:39 - Antônio Souza
Seu sorriso comigo ficou
É o que me faz sonha
Somente a ti me dou
Estou sempre a ti esperar.
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24/01/20 13:59 - Uma Mulher Um Poema
Eu me lembro dos nossos abraços,
Da alegria e do amor sem limites.
Sinto falta de vê-lo ao meu lado,
E o silêncio dessa solidão me aflige.
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25/01/20 22:32 - Cleir
Sabe a rosa que me deu
Eu guardei no coração
Sua cor já se perdeu
O perfume ainda não.
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