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"Quando não julgamos, as coisas são sempre
a melhor versão delas."
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Luisa Geisler (1991/..)
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"Quando não julgamos, as coisas são sempre
a melhor versão delas."
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Luisa Geisler (1991/..)
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Luisa Dalla Valle Geisler é uma escritora, contista, romancista e tradutora brasileira natural de Canoas (RS). Ainda estudante, passa a infância na cidade natal, na Escola Municipal Ícaro até a terceira série do ensino fundamental; em seguida se transfere para a Escola Luterana Concórdia e completa os estudos no Colégio Cristo Redentor, em 2008. No ano seguinte, ingressa no curso de letras da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que frequenta por um ano. Em 2010, participa da oficina de criação literária coordenada pelo escritor Assis Brasil (1945), retornando à universidade em 2011, simultaneamente nos cursos de relações internacionais, na Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio Grande do Sul (ESPM/RS), e ciências sociais, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Estreia na literatura em 2011, com Contos de Mentira, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura. Contemplado pelo mesmo prêmio na edição seguinte, o romance Quiçá é publicado em 2012 - ano em que a autora é incluída na lista dos melhores escritores brasileiros com menos de 40 anos pela revista britânica Granta. Colunista da revista Capricho desde novembro de 2011, vive entre Canoas e Porto Alegre. Em 2012, foi incluída na antologia Foi a mais jovem autora selecionada para a coleção. A ficção de Luisa Geisler, empenhada em retratar o esvaziamento das relações contemporâneas, vale-se sobretudo de situações cotidianas - ou de eventos extraordinários tratados como banais - para expor as dificuldades afetivas das personagens. Em Contos de Mentira (2011), seu livro de estreia, revela a predileção por temas familiares ou amorosos. A dificuldade de expressão notada nas personagens de O Moço e o Velho é, assim, semelhante à encontrada em Ovelha Branca: no primeiro conto, três filhos tentam convencer o pai a internar-se no asilo; no segundo, uma reunião familiar na casa dos pais termina com o assassinato de um dos filhos pelo irmão. Nos dois textos o valor dos acontecimentos é reduzido, para que ganhe atenção a impossibilidade de os protagonistas compreenderem, expressarem e viverem suas emoções: o foco está na interação entre as personagens, e não na sequência de eventos narrados. O romance Quiçá (2012) retoma essas preocupações centrais ao desenvolver-se em torno da relação entre Clarissa, menina de 11 anos, filha de pais ausentes, e seu primo Arthur, que passa um ano na casa dos tios após tentar suicídio. Há, aqui, dois planos narrativos: em um deles se desenrola um almoço familiar de Natal, em outro, a relação entre os primos. A partir do retrato de uma afetividade que não se cumpre plenamente, o livro questiona o moralismo hipócrita mantido pela família e os efeitos da sociedade de consumo sobre as relações interpessoais. Os temas secundários explorados em ambos os livros (ménage à trois, apedrejamento de mulheres e vida noturna dos jovens, por exemplo) e a reprodução da oralidade na fala das personagens revelam o ponto de vista implicado na obra de Luisa. Voltado quase sempre para a fala gaúcha e o modo de vida da classe média urbana brasileira.
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A TROVA DO DIA - CCLXXV
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A TROVA DO DIA - CCLXXV
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"PERDÕES"
Você sumiu por coisa a-toa,
Não sei porque se aborreceu,
Vamos voltar tudo numa boa,
Já que meu amor é todo seu.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
13/01/20 16:38 - Joselita Alves Lins
Não lembra que me feriu?
Mas eu não vou esquecer
Foi quando me preteriu,
pra uma outra enaltecer!
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13/01/20 18:20 - Antônio Souza
As vezes falo bobagens assim
Fui mal, não era pra magoar
Olha meu bem, volta pra mim/
Deixa o ciúme e vamos nos amar.
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13/01/20 18:34 - Cleir
Aborrecida fiquei não
Só falou o que pensou
Liberdade de expressão
Não é lei que se acabou.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
13/01/20 16:38 - Joselita Alves Lins
Não lembra que me feriu?
Mas eu não vou esquecer
Foi quando me preteriu,
pra uma outra enaltecer!
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13/01/20 18:20 - Antônio Souza
As vezes falo bobagens assim
Fui mal, não era pra magoar
Olha meu bem, volta pra mim/
Deixa o ciúme e vamos nos amar.
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13/01/20 18:34 - Cleir
Aborrecida fiquei não
Só falou o que pensou
Liberdade de expressão
Não é lei que se acabou.
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