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"A civilização é uma violência do homem à natureza."
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Graça Aranha (1868/1931)
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"A civilização é uma violência do homem à natureza."
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Graça Aranha (1868/1931)
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Foi um escritor e romancista brasileiro natural de São Luís (MA). Seu romance "Canaã" abriu o período Pré-Modernista, compreendido entre 1902 e 1922. Proferiu o discurso inaugural da Semana de Arte Moderna. Filho de família abastada e culta o que favoreceu e seu desenvolvimento cultural, estudou na Faculdade de Direito do Recife, numa época agitada pelas ideias de Tobias Barreto. Graça Aranha formou-se em Direito em 1886 e mudou-se para o Rio de Janeiro, exercendo por algum tempo a magistratura, em Campos, no Rio de Janeiro e em seguida, em Porto Cachoeiro, no Espirito Santo. A amizade com Joaquim Nabuco o levou a ser nomeado membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896, sem ter ainda publicado nenhum livro. Ocupou a cadeira n.º 38, cujo patrono foi Tobias Barreto. Em seguida, Graça Aranha entrou para o Itamaraty e como diplomata desempenhou várias missões em Londres, Oslo, Haia e Paris, entre os anos de 1900 e 1920. Em 1902, Graça Aranha lançou o romance “Canaã”, fruto das impressões colhidas em Porto Cachoeiro, no Espírito Santo, observando o contraste entre a população nativa e os imigrantes alemães. Tudo gira em torno de dois personagens imigrantes alemães, com diferentes visões do mundo. Enquanto Milkau acredita na humanidade e pensa encontrar a "terra prometida" (Canaã) no Brasil, Lentz tem dificuldade de se adaptar à realidade brasileira, voltada para a superioridade germânica e para a lei do mais forte. À semelhança dos Sertões, de Euclides da Cunha, Canaã agitou os círculos letrados do país, quando de sua publicação. Tratava-se de um tipo de romance desconhecido no Brasil: o romance-ensaio, o romance de tese. O Pré-Modernismo abrangeu o período literário compreendido entre a publicação do romance Canaã de Graça Aranha, em 1902, e a realização da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, em 1922. Como época de transição que foi, no Pré-Modernismo coexistiram tendências conservadoras, com tendências renovadoras. O nacionalismo pré-modernista teve Graça Aranha como seu ponto de partida. Autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Coelho Neto já representavam um momento de transição. Em 1920, Graça Aranha regressou ao Brasil, convencido de que a literatura brasileira precisava mudar. Passa a integrar o movimento que revolucionou o país, a Semana de Arte Moderna. No dia 13 de fevereiro de 1922, proferiu o discurso inaugural do movimento, "O Espírito Moderno", rompendo com a Academia, após atacar a literatura oficial. José Pereira da Graça Aranha morreu no Rio de Janeiro, no dia 26 de janeiro de 1931, deixando um interessante acervo literário de obras entre romances, ensaios e manifestos.
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A TROVA DO DIA - CCLXX
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A TROVA DO DIA - CCLXX
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"APAGÃO"
Apague esta luz meu amor,
Quero-te pronta no escuro,
Gosto de tocá-la com ardor,
Colher de ti o que procuro.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
08/01/20 16:10 - Antônio Souza
Com você vou só no tato
Tocando bem devagarzinho
Deslizando igual um pato
Te dando amor e carinho.
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08/01/20 18:24 - Joselita Alves Lins
No escurinho é mais poético
e não fico vergonhosa,
faremos amor frenético,
pois ainda sou gostosa.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
08/01/20 16:10 - Antônio Souza
Com você vou só no tato
Tocando bem devagarzinho
Deslizando igual um pato
Te dando amor e carinho.
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08/01/20 18:24 - Joselita Alves Lins
No escurinho é mais poético
e não fico vergonhosa,
faremos amor frenético,
pois ainda sou gostosa.
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