AUSÊNCIA (Trovando em Alexandrino Moderno Ternário - 050)

AUSÊNCIA

(Trovando em Alexandrino Moderno Ternário – 050)

Cadê você, neste final de entardecer?

Cadê você, para brilhar no meu astral?

Cadê você, para alegrar o meu viver?

Tudo é tão triste, no recanto do rosal!

As sombras descem e ao envolverem a imensidão,

Descobrem a noite, com seu manto aristocrático.

Enquanto baixa, dentro em mim, a solidão,

Relembro a Lua, num apogeu, raro lunático.

E então eu sinto uma saudade, aqui no peito,

Dos velhos tempos que não voltam nunca mais...

Sem pois te ver, as minhas tardes têm defeito:

Sem brisa amena, sem perfume nos rosais.

*

Maria de Jesus Araújo Carvalho

Fortaleza, 05/01/2020.

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Aqui, uma bela interação do meu amigo poeta Alelos Esmeraldinus:

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RETORNANDO EM REAQUECIMENTO

Eis-me em retorno desafiador

No ano novo que ora se inicia,

No sobre-esforço de sublimar

Os revezes e assim proclamar

Em alto e bom tom de profecia,

Sublimando essa terrível dor.

Eis-me em retorno desafiador

Sublimando essa terrível dor.

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********** Meus calorosos aplausos! Deus te abençoe!

Eu: Muito grata, amigo!

Maria de Jesus
Enviado por Maria de Jesus em 05/01/2020
Reeditado em 29/08/2020
Código do texto: T6835175
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