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"Feminismo é sobre liberdade. E é difícil
ser realmente livre neste mundo."
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Clara Averbuck (1979/..)
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É uma escritora feminista brasileira natural de Porto Alegre (RS). Clarah Averbuck, como ficou conhecida, sempre odiou a escola. Parou de estudar no segundo grau, tentou o supletivo mais tarde, desistindo em seguida. O H do nome surgiu quando cursava o primeiro ano do segundo grau, por uma brincadeira entre colegas, e foi retirado em 2011. Retomou o supletivo apenas porque quis entrar na faculdade. Tentou estudar Letras e Jornalismo na PUC-RS, mas não passou de um semestre em ambos os cursos. Começou sua trajetória literária publicando os seus textos na Internet. Em junho de 1998 escreveu pela primeira vez para a Não-til, a revista digital da Casa de Cinema de Porto Alegre. Um ano depois, se tornou uma das colunistas do CardosOnline, que durou até 2001 e revelou escritores como Daniel Galera e Daniel Pellizzari. Em julho de 2001 mudou-se para São Paulo, onde começou a escrever sua primeira novela, Máquina de pinball, publicada no ano seguinte. Em setembro de 2001 criou o blog "brazileira!preta", que chegou a ter mais de 1800 acessos diários. Em maio de 2006, voltou a manter um blog, desta vez chamado Adiós Lounge e a seguir publicou mais dois livros: Das coisas esquecidas atrás da estante, em 2003, e Vida de gato, em 2004. A obra da escritora pode ser considerada literatura de consumo com influência da subcultura pop, em ícones como John Fante, Charles Bukowski, Paulo Leminski, Pedro Juan Gutiérrez, Hunter S. Thompson, João Antônio, Lucía Etxebarria, H.L. Mencken, Fiona Apple, Nina Simone, Rolling Stones, Tom Waits e Strokes. Faz sentido ter tanta música envolvida; Clara é filha do músico Hique Gomez da dupla Tangos & Tragédias e também canta. Teve várias bandas, entre elas Jazzie & Os Vendidos, com a qual chegou a fazer turnê por diversos estados do Brasil. A popularidade de seus escritos chamou a atenção de diretores importantes do teatro e do cinema. Máquina de Pinball ganhou adaptação para o teatro, roteirizado por Antônio Abujamra e Alan Castelo, em 2003. Este e seus outros dois livros também inspiraram o diretor cinematográfico Murilo Salles que, com a ajuda das roteiristas Elena Soárez e Melanie Dimantas mais a própria Clara Averbuck, produziu o filme Nome Próprio, em 2006/2007, com Leandra Leal no papel principal. Em 2008 lançou o livro-LP de tiragem limitada Nossa Senhora da Pequena Morte em parceria com artista Eva Uviedo, pela Editora do Bispo de Pinky Wainer, casa paulistana especializada em publicações fora dos padrões convencionais. O livro, atualmente esgotado, reproduz páginas escritas à mão ou datilografadas, vinha dentro de capas clássicas de velhos e bons long-plays (LPs), com direito a vinis de rock, blues, jazz, clássicos e até raríssimos vinis mexicanos. Em 21 de setembro de 2009 casou-se com Reginaldo Lincoln, baixista da banda Vanguart. Em 2011 participou do programa Troca de Família, da TV Record e disse ter sido traída pelo seu marido. Foi redatora de humor do Portal R7 até 2012, saindo para se dedicar a novos projetos. Em 2012 lançou, pela editora 7Letras, a coletânea de textos publicados em sites, revistas e jornais ao longo da última década, Cidade Grande no Escuro. Na mesma ocasião, relançou todos seus livros anteriores pela mesma editora, com capas assinadas por Eva Uviedo. Em 2014 lançou o romance para o público adolescente Eu Quero Ser Eu [7Letras]. Também em 2014 Clara lançou o site feminista Lugar de Mulher,  junto com Mari Messias e Ana Paula Barbi. Em 2014 Clara iniciou uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo através da plataforma Catarse, arrecadando dinheiro para lançar seu próximo livro de forma independente. Toureando o Diabo traz de volta a personagem Camila, protagonista de Vida de Gato, e também é uma co-autoria com a artista Eva Uviedo. O livro foi lançado no início de 2016, pela editora da escritora, e apresenta um formato inovador, no qual texto e desenhos se entrelaçam de forma a contar a história, de forma que é impossível desassociá-los. No final de agosto de 2017, denunciou ter sofrido estupro por um motorista do Uber, dando início a uma campanha de denúncia de abuso de passageiras do transporte público. 
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A TROVA DO DIA - CCLXVII

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 "PRUDÊNCIA"

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Vou por as barbas de molho, 
E não devo me desesperar,
O amor eu sempre escolho,
E mesmo assim posso errar.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

05/01/20 10:47 - Antônio Souza
Amar alguém pode ser fácil
O difícil é a escolha certa
Busco ser gentil, nunca indócil
Tenho sempre a porta aberta. 
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05/01/20 12:35 - Joselita Alves Lins
Fico sempre a duvidar
se nesse amor devo crer
pois dá medo apaixonar
e depois vir a sofrer.  
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05/01/20 20:55 - maceió
Vou silenciar
Pois tenho que esperar
O meu amor é belo
E mesmo assim tenho que calar.  
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 05/01/2020
Reeditado em 21/01/2020
Código do texto: T6834515
Classificação de conteúdo: seguro