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"Deus é tudo o que não podemos compreender."
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2Q==
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Marques Rebelo (1907/1973)
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Pseudônimo de Edy Dias da Cruz, foi um escritor, jornalista, romancista, contista, cronista, novelista e autor de histórias infantis natural do Rio de Janeiro (RJ). Foi eleito para a Cadeira nº 9 da Academia Brasileira de Letras. Nascido em Vila Isabel, bairro nobre da zona norte da cidade, Rebelo fez seus primeiros estudos em Barbacena, Minas Gerais, para onde sua família se mudou quando ele tinha quatro anos de idade. Com onze anos voltou para o Rio de janeiro. Amante da leitura, essa época já tinha lido Buffon, Flaubert, Balzac e os clássicos portugueses. Em sua cidade natal completou seus estudos no curso de Humanidades, no Colégio Pedro II. Em 1922, ingressou na Faculdade de Medicina, curso que logo abandonou. Dedicou-se então ao comércio, atividade que exerceu durante doze anos, nos mais variados ramos, quando viajou pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Por volta de 1926, publicou algumas poesias em revistas modernistas, entre elas, ”Verde”, de Cataguases, “Revista de Antropofagia” e “Leite Crioulo”. Em 1927, quando terminava de servir ao Exército, lotado no Forte de Copacabana, sofreu uma queda em uma competição esportiva que o fez passar alguns meses, inativo, em cima de uma cama. Foi durante essa pausa que aproveitou o tempo para escrever. Em 1928 funda e dirige a revista quinzenal “O Atlântico”. Nesse mesmo ano inicia a redação de contos que seriam reunidos no livro “Oscarina”, publicado em 1931, já usando o nome Marques Rebelo, que copiou de um poeta quinhentista português. A obra, em estilo trabalhado revela tipos e ambientes da pequena burguesia carioca. Marques Rebelo passa também a se dedicar a traduções. Em 1933 publica “Três Caminhos”, novelas, e em seguida lança o romance “Marafa” (1935), que recebeu o Prêmio Machado de Assis. Com a publicação do romance “A Estrela Sobe” (1938), o escritor recebe elogios da crítica e do público. Em 1942 lança “Estela me Abriu a Porta”, contos, onde continua apresentando temas e aspectos de um Rio de Janeiro classe média – sobretudo a suburbana, tornando-se um autor da grande linha de ficção carioca iniciada com o escritor Manuel Antônio de Almeida. Em 1944, Marques Rebelo publica “Cenas da Vida Brasileira”. Em 1951, ingressou no jornalismo, assinando durante cerca de doze anos, diferentes seções no jornal “Última Hora”. De alguns desses artigos são os volumes “Cortina de Ferro” (1956), impressões das viagens que fez à Europa, em 1951, 1952 e 1954. Publicou os três primeiros volumes de sua grande obra cíclica (programada em sete volumes) O Espelho Partido: “O Trapicheiro” (1959), que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, “A Mudança” (1962), Prêmio Jabuti e Luiza Cláudio de Souza, do Pen Clube, e “A Guerra está em Nós” (1968). O escritor publicou também livros infantis, entre eles, “O Galinho Preto” (1971) e “O Ratinho Vermelho” (1971). Marques Rebelo foi um grande incentivador das artes plásticas brasileiras. Realizou palestra sobre artistas nacionais em viagens pela América do Sul. Fundou o Museu de Arte Moderna de Florianópolis, em 1948, o Museu de Belas Artes de Cataguases e o Museu de Arte Moderna de Resende, no Rio de Janeiro, em 1950. Em 1964, é eleito para a Cadeira nº 9 da Academia Brasileira de Letras. Em 1969, foi laureado com o Prêmio Brasília de Literatura, pelo conjunto da obra. Marques Rebelo faleceu no Rio de Janeiro, no dia 26 de agosto de 1973.
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A TROVA DO DIA - CCLXVI --

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"BEM-QUERER"  

2Q==
 
Todo bem-querer é bem chegado,
Ainda mais quando se quer o bem,
Nada é melhor do que ser amado,
Por um grande amor que nos vem.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

04/01/20 09:03 - Guída Sá
Eu já tive um bem-querer...
Desses que mexe com a gente...
Um dia sem eu perceber....
Bateu asas e partiu de repente.  
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04/01/20 19:46 - Antônio Souza
O amor deve ser correspondido
Amar e ser amado é meu desejo
Sou avesso ao amor bandido
Felicidade o que sempre almejo.  
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04/01/20 23:28 - Joselita Alves Lins
Ao faltar inspiração
eu penso logo em você
então tenho a sensação
qu'é desculpa pra te ver. 
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06/01/20 16:45 - Maria Augusta da Silva Caliari
Meu bem-querer podes ouvir meu sofrer
Pintar meus sonhos sem nada dizer
Escrever nos lábios da lua ao viver
Enquanto saboreio-te ao anoitecer! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 04/01/2020
Reeditado em 21/01/2020
Código do texto: T6833789
Classificação de conteúdo: seguro