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"Amor tirano, onde há resistência mais se apura."
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2Q==
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Cláudio Manuel da Costa (1729/1789)
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Foi um poeta brasileiro natural da zona rural de Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, em Minas Gerais, ainda na época do Brasil colônia. Seu livro "Obras Poéticas" deu início ao Arcadismo no Brasil. Tornou-se conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira. É patrono da cadeira nº. 8 da Academia Brasileira de Letras. Filho do português João Gonçalves da Costa, ligado à mineração, e Teresa Ribeira de Alvarenga, natural de Minas Gerais. De família rica, estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro. Em 1753 formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Ainda estudante, dedicou-se à poesia escrevendo vários versos. Depois de formado em Direito, regressou ao Brasil, em 1754, estabelecendo-se como advogado em Vila Rica, hoje a cidade de Ouro Preto.  Entre 1762 e 1765 exerceu o cargo de Secretário do Governo da Capitania. Em 1768, Cláudio Manuel da Costa publicou "Obras Poéticas", livro que marcou o início do Arcadismo no Brasil e adotou o pseudônimo árcade, Glauceste Satúrnio. Literalmente, o poeta se filia aos princípios estéticos do “Arcadismo”, mas sofre influências “barrocas” e notável afinidade com a lírica de Camões, que marcaram sua juventude intelectual. Seus versos são verdadeiros hinos à natureza, como no soneto: Fábula do Ribeirão do Carmo. Além das poesias líricas que compõem o livro, Cláudio Manuel da Costa escreveu um poema épico, Vila Rica, que narra a fundação da cidade de Vila Rica, bem como os acontecimentos históricos em que se viu envolvida. Em 1789, já aos sessenta anos, Cláudio Manuel da Costa se viu envolvido no movimento da Inconfidência Mineira, influenciado pelas ideias iluministas. Os poetas Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, seus companheiros em Coimbra, Joaquim José da Silva Xavier, Joaquim Silvério dos Reis, entre outros, preparavam uma revolta para estabelecer um governo independente de Portugal. Traídos por Joaquim Silvério dos Reis, os conspiradores foram presos. Cláudio Manuel da Costa foi levado para prisão, na casa dos Contos, em Ouro Preto, Minas Gerais. No dia 4 de julho de 1789 foi encontrado enforcado, deixando o acervo das seguintes obras: Minúsculo Métrico, 1751; Epicédio, 1753; Labirinto de Amor, 1753; Lírica Ressonância, 1753; Obras Poéticas, 1768 e Vila Rica, 1773.
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A TROVA DO DIA - CCLXII

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  "FOLHAS MORTAS"

2Q==

Folhas mortas continuam no chão,
 Enquanto não estalam em sapatos,
O mesmo acontece numa paixão,
Que ainda guarda seus retratos.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

31/12/19 09:12 - Antônio Souza
Folhas que alegram as tardes
Embelezam a nossa vida útil/
Nos fazem amar as belas artes
E abominar tudo o que é fútil.
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31/12/19 10:35 - Joselita Alves Lins
Vou sempre bailar pra ti
Tal qual folhas de outono
ao se apaixonar por mim
não ficarás no abandono.
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31/12/19 21:07 - Uma Mulher Um Poema
As folhas estão secas,
Agora sem serventia.
Hei de dar-lhes beleza,
No jardim da pracinha. 
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31/12/19 22:38 - Henrique Secundino
São tantas folhas caídas
de outonos já passados,
pétalas descoloridas
e corações machucados! 
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01/01/20 14:16 - Priscila Almeida
Paixão adormecida
Amor latente
Neste céu reluzente
Tens aquela alvorada merecida...
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 31/12/2019
Reeditado em 21/01/2020
Código do texto: T6830670
Classificação de conteúdo: seguro