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“Amores velhos nunca se esquecem."
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Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)  
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Foi um jornalista, cronista, romancista e crítico literário brasileiro natural do Rio de Janeiro (RJ). Era filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de Almeida. Órfão de pai aos 11 anos, pouco se sabe dos seus estudos elementares e preparatórios; aprovado em 1848 nas matérias necessárias ao ingresso na Faculdade de Medicina, cursou o 1º ano em 49 e só concluiu o curso em 1855. As dificuldades financeiras o levaram ao jornalismo e às letras. De junho de 1852 a julho de 1853 publicou, anonimamente e aos poucos, os folhetins que compõem as Memórias de um sargento de milícias, reunidas em livro em 1854 (1º volume) e 1855 (2º volume) com o pseudônimo de “Um Brasileiro”. O seu nome apareceu apenas na 3ª edição, já póstuma, em 1863. Da mesma época data ainda a peça Dois amores e a composição de versos esparsos. Em 1858 foi nomeado Administrador da Tipografia Nacional, quando encontrou Machado de Assis, que lá trabalhava como aprendiz de tipógrafo. Em 1859, foi nomeado 2º oficial da Secretaria da Fazenda e, em 1861, desejou candidatar-se à Assembleia Provincial do Rio de Janeiro. Dirigia-se a Campos, para iniciar as consultas eleitorais, quando morreu no naufrágio do navio Hermes, próximo a Macaé. Além do romance, publicou a tese de doutoramento em Medicina e um libreto de ópera. O seu livro teve grande êxito de público, embora a crítica só mais tarde viesse a compreendê-lo devidamente, reservando-lhe um lugar de relevo na literatura, como o primeiro romance urbano brasileiro. Escrito em 1852, em plena voga do Romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX, época da presença da Corte portuguesa no Brasil, entre 1808 e 1821. É um romance de cunho realista, sem os artifícios com que a técnica romântica fantasiava, deformava, embelezava ou idealizava a realidade. A crítica mais recente aponta como influência mais positiva em sua elaboração e no seu personagem protagonista o romance picaresco e costumbrista espanhol. É o patrono da cadeira n. 28 da ABL, por escolha do fundador Inglês de Sousa.
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A TROVA DO DIA (11-12-2019) - CCXLII

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"RECEIOS"

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Não ando numa escuridão,
Mesmo sabendo o caminho,
Não quero a minha solidão,
Procurando outros carinhos.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

17/12/19 13:36 - Joselita Alves Lins
Por estrada obscura 
eu prefiro não seguir
seria uma desventura
procurar algo por ali.
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18/12/19 20:29 - Uma Mulher Um Poema
Desvio os olhos com medo,
Pois receio, ao te encontrar,
Que descubra meu segredo,
Na minha forma de te olhar. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 17/12/2019
Reeditado em 30/12/2019
Código do texto: T6820742
Classificação de conteúdo: seguro