N.A.: Por ter interrompido as sequências diárias do meu projeto "A TROVA DO DIA", por problemas alheios à minha vontade, estou retornando as minhas publicações para colocar o projeto em dia. A partir de hoje, serão duas trovas por dia com indicação da data até ocorrer a atualização. O formato continuará o mesmo, inclusive com as ilustrações. Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio daqueles que chegaram ao meu coração com carinho e votos de recuperação, realçando a sugestão da recantista Joselita para que o projeto fosse atualizado com as duas trovas diárias. As dificuldades de visão continuam, mas a minha força de vontade é maior. Muito obrigado a todos e vamos a elas.
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Foi um médico, escritor, poeta e memorialista brasileiro natural de Juiz de Fora (MG). Sua obra autobiográfica capta o espírito de sua época e traça um painel da cultura brasileira do século XX. Em 1916, Pedro vai viver no Rio de Janeiro, na casa de seus tios Antônio e Alice Sales. Matricula-se no Curso de Humanidades do Colégio Pedro II, onde se forma em 1920. Em 1921, retorna para Belo Horizonte, onde ingressa no curso De Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Desde jovem, Pedro Nava já mostrava seu talento literário e também artístico como hábil desenhista. Seus primeiros poemas surgiram na década de 20, quando fazia parte do “Grupo do Estrela”, que era formado por jovens que estudavam em Belo Horizonte, como Carlos Drummond, Milton Campos, Cyro dos Anjos, entre outros, que introduziu o Modernismo em Minas Gerais. Primo de Rachel de Queiroz, durante a agitação modernista em Minas, conheceu Oswald de Andrade, Mario de Andrade e Tarsila do Amaral. Em 1946, teve alguns poemas recolhidos por Manuel Bandeira e publicados na Antologia de Poetas Brasileiros Bissextos. Mas foi só com a publicação tardia de “Baú de Ossos” (1972) que Pedro Nava se uniu aos demais escritores. Esse seria o primeiro dos sete livros que formariam sua obra e recriaria o gênero literário de memórias no Brasil. Em “Baú de Ossos”, quando estava com quase 70 anos, com um toque de poesia, graça e ironia, Nava reconta a trajetória de sua numerosa família desde pelo menos a chegada ao país de um pioneiro vindo da Itália, e fala extensivamente de seus ramos mineiro e nordestino.
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A TROVA DO DIA (01-12-2019) - CCXXXIV
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"DESDÉM"
Eu tentei me aproximar,
Mas você me ignorou,
Ao desviar o seu olhar,
Minha paquera não colou.
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"A experiência é um farol voltado para trás."
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Pedro Nava (1903/1984)
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"A experiência é um farol voltado para trás."
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Pedro Nava (1903/1984)
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Foi um médico, escritor, poeta e memorialista brasileiro natural de Juiz de Fora (MG). Sua obra autobiográfica capta o espírito de sua época e traça um painel da cultura brasileira do século XX. Em 1916, Pedro vai viver no Rio de Janeiro, na casa de seus tios Antônio e Alice Sales. Matricula-se no Curso de Humanidades do Colégio Pedro II, onde se forma em 1920. Em 1921, retorna para Belo Horizonte, onde ingressa no curso De Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Desde jovem, Pedro Nava já mostrava seu talento literário e também artístico como hábil desenhista. Seus primeiros poemas surgiram na década de 20, quando fazia parte do “Grupo do Estrela”, que era formado por jovens que estudavam em Belo Horizonte, como Carlos Drummond, Milton Campos, Cyro dos Anjos, entre outros, que introduziu o Modernismo em Minas Gerais. Primo de Rachel de Queiroz, durante a agitação modernista em Minas, conheceu Oswald de Andrade, Mario de Andrade e Tarsila do Amaral. Em 1946, teve alguns poemas recolhidos por Manuel Bandeira e publicados na Antologia de Poetas Brasileiros Bissextos. Mas foi só com a publicação tardia de “Baú de Ossos” (1972) que Pedro Nava se uniu aos demais escritores. Esse seria o primeiro dos sete livros que formariam sua obra e recriaria o gênero literário de memórias no Brasil. Em “Baú de Ossos”, quando estava com quase 70 anos, com um toque de poesia, graça e ironia, Nava reconta a trajetória de sua numerosa família desde pelo menos a chegada ao país de um pioneiro vindo da Itália, e fala extensivamente de seus ramos mineiro e nordestino.
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A TROVA DO DIA (01-12-2019) - CCXXXIV
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"DESDÉM"
Eu tentei me aproximar,
Mas você me ignorou,
Ao desviar o seu olhar,
Minha paquera não colou.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
13/12/19 22:50 - Guída Sá
Eu fiquei encabulada...
Com seu olhar penetrante...
Me sentindo desnudada....
Estremeci por um instante.
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14/12/19 12:35 - Joselita Alves Lins
Não quero saber de você
Porque você é inconstante
Isso resultará no meu sofrer
não quero amor por instante.
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16/12/19 16:22 - Uma Mulher Um Poema
Enquanto me tratas mal,
Não deixo de estar contigo,
Em sua conversa formal,
Manifesto o meu carinho.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
13/12/19 22:50 - Guída Sá
Eu fiquei encabulada...
Com seu olhar penetrante...
Me sentindo desnudada....
Estremeci por um instante.
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14/12/19 12:35 - Joselita Alves Lins
Não quero saber de você
Porque você é inconstante
Isso resultará no meu sofrer
não quero amor por instante.
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16/12/19 16:22 - Uma Mulher Um Poema
Enquanto me tratas mal,
Não deixo de estar contigo,
Em sua conversa formal,
Manifesto o meu carinho.
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